Sexo e gravidez combinam?
Um casal continua sendo um casal durante a gravidez e suas vontades e necessidades continuam existindo.
Os médicos afirmam seguramente que não há motivos para decretar greve de sexo se a gestação é de baixo risco. No entanto, a penetração não é aconselhável quando há:
- Risco ou histórico de aborto espontâneo;
- Risco de parto prematuro;
- Sangramento vaginal antes da causa ser conhecida;
- Problemas no saco amniótico;
- Histórico de insuficiência de colo do útero;
- Placenta prévia (também chamada de placenta baixa), quando a placenta está cobrindo o colo do útero;
- Gestações de gêmeos, trigêmeos, etc.
Mas não é só a possibilidade de riscos que podem alterar a frequência das relações durante a espera de um bebê. As vontades da mulher também tem grande influência nisso tudo.
No primeiro trimestre, o desejo sexual pode perder para os enjoos, vômitos, dor os seios, cansaço e sono. Na ausência desses sintomas, é mais provável que a mulher tenha mais apetite sexual.
A mulher diz adeus a maioria dos sintomas no segundo semestre e passa a se sentir mais bonita, enérgica e mais sensível, principalmente na região pélvica, devido ao aumento de irrigação sanguínea.
O barrigão marca presença no terceiro semestre, mas não anula a atividade sexual, se ambos os parceiros desejarem. Tentar posições mais confortáveis, como a mulher por cima, de lado ou em quatro apoios, é uma forma interessante de manter a relação tranquila. Quando a gravidez é saudável, o sexo é possível até o momento da bolsa estourar, inclusive pode até induzir o trabalho de parto.
A maior dica de todas é: conversa. Consigo mesma, com o parceiro e, principalmente, com o médico.