CUIDADOS COM A PELE NA GRAVIDEZ: COMO PREVENIR OS TEMIDOS MELASMA E ESTRIAS

A gravidez é um período em que o corpo passa por muitas mudanças visuais e hormonais. Além do crescimento da barriga, a pele fica mais sensível e pode haver o aparecimento do melasma, estrias. Vamos falar de cuidados com a pele durante a gravidez e como prevenir as marcas na pele.

Cuidados necessários com a pele durante a gravidez

A gravidez é uma época de cuidados e muitas mudanças, desde o aumento da barriga, da sensibilidade da pele ao aparecimento de estrias e manchas. Devido a alterações vasculares e ao aumento dos vasos sanguíneos, a pele da gestante fica mais sensível durante a gravidez. Nesse período, a pele fica mais avermelhada e irritada, aumentando a dilatação dos vasos e, com isso, a sensibilidade.

Portanto, todo cuidado é fundamental. Mantenha sempre uma água termal em sua companhia, para manter a pele hidratada, nutrida e também menos irritada. Outro cuidado importante é com a pele dos seios, evitando feridas. Higienize o bico da área apenas com água, preservando a hidratação natural da pele nessa região, não esfregando buchas e nem passando sabonetes no local. Para hidratação da região, procure seu dermatologista, que indicará o melhor produto.

Por que o melasma pode aparecer?

melasma são manchas escuras que surgem na pele da gestante e são muito comuns na gravidez, principalmente no rosto. Há também o escurecimento em regiões como mamilos, a linha do meio da barriga e vulva, pois é uma característica do organismo feminino durante essa fase. Essa tendência do aparecimento de manchas acontece devido ao estímulo de hormônios que ocorre nessa fase. Portanto, o melhor tratamento é a prevenção com a proteção solar.

Como tratar/prevenir o melasma?

protetor solar não pode ser deixado de lado durante a gravidez e deve ser utilizado diariamente, inclusive em lugares fechados, onde você pode optar por usar um protetor solar com cor, protegendo a pele também da luz visível. Para aumentar a proteção, consulte o seu dermatologista sobre quando você pode começar a utilizar a Vitamina C tópica durante a gestação, pois associando a Vitamina C com o Protetor Solar, a proteção da pele é potencializada devido ao poder antioxidante que ela possui, capaz de neutralizar os radicais livres.

Quais os cuidados para prevenir as estrias e por que elas aparecem?

As estrias são formadas com a degradação das fibras de elastina, responsáveis pela elasticidade e sustentação da pele. Se houver crescimento excessivo, as estrias surgem. Durante a gravidez, é comum as marcas aparecerem devido ao ganho excessivo de peso, à falta de hidratação nas regiões mais suscetíveis às estrias, como seios e barriga, e também à hereditariedade.

Para prevenir o aparecimento das estrias na gravidez, é importante manter a hidratação em dia e todos os cuidados necessários devem se iniciar desde a notícia da gestação. Existem hidratantes específicos para grávidas, com ativos e óleos naturais que auxiliam na prevenção do aparecimento de estrias. A alimentação controlada também é fundamental para não ganhar muito peso. É essencial que o ganho seja controlado e gradual, tomando bastante cuidado no último trimestre, onde a atenção deve ser dobrada devido ao inchaço maior e ao crescimento da criança.

Dicas de beleza e saúde para fazer durante a gestação

Como falamos, a proteção solar e a hidratação são passos fundamentais para a pele da grávida durante a gestação. Outra dica bacana é realizar a drenagem linfática durante o seu período gestacional, pois o procedimento ajuda na redução da retenção de líquidos, melhora a circulação sanguínea, o aparecimento da celulite e combate as varizes, proporcionando também relaxamento. O procedimento pode ser feito após o quarto mês de gestação e com a indicação do seu médico. E não esqueça: beba bastante água e pratique atividades físicas para manter o peso crescendo gradualmente e controladamente.

Também há aquilo que devemos evitar. Dermocosméticos com cânfora são proibidos nesse período, pois este é um ativo com poder de absorção muito alto e pode atravessar a placenta, chegando até o bebê. Outras substâncias contraindicadas são retinol e ureia. Produtos com cafeína em alta concentração podem ser usados apenas com orientação médica. Além disso, evite fazer tatuagens, pois o sistema imunológico da grávida está alterado e o risco de infecções e alergias é bem maior.

Creme para estrias: Elastcream

Elastcream é o dermocosmético ideal para a grávida. O produto é um creme para estrias desenvolvido para prevenir o aparecimento dessas marcas e também possui a hidratação ideal para a pele da gestante. Ele nutre, promove maior elasticidade, fortalece as fibras e contém um complexo antielastase que protege a elastina da enzima elastase, que é a responsável por prejudicar as fibras. O Elastcream deve ser usado desde o início da gravidez, prevenindo o aparecimento das estrias. Pessoas que tiveram variação acentuada de peso, adolescentes, que colocaram prótese de silicone e que malham muito também devem utilizá-lo.

Proteção solar sempre!

Para proteger a pele dos raios solares e da luz visível, o Filtro Solar Tonalizante FPS 55 Base Stick garante cobertura intensa e disfarce de imperfeições. Ele contém alto fator de proteção, é resistente à água, esconde as olheiras e ainda previne o aparecimento de melasma. O produto também reduz ardências e disfarça vermelhidão, ideal para cuidados pós peeling e laser.

Outra boa opção é o Protetor Solar Mousse FPS 50, que protege a pele dos danos causados pela poluição e pela luz visível. Sua fórmula conta com Ácido Hialurônico, que estimula a síntese de colágeno, e Carcinina, com ação antiglicante. Esse protetor solar em mousse foi desenvolvido especialmente para as peles brasileiras e conta com 5 tonalidades adaptáveis. Com textura inovadora, ele promove disfarce imediato de imperfeições, poros e rugas. É indicado para todos os tipos de pele, inclusive e especialmente para as peles sensíveis e oleosas.

Bruma Hidratante

Mantenha a Hidradefense Solution Bruma Hidratante por perto por onde for. Esse spray é super fácil de utilizar, promove poderosa hidratação e vai muito além do que uma água termal propõe. Sua hidratação é imediata e duradoura (24h), possui ação detox, refresca, suaviza e protege o colágeno. Além disso, ele conta com Ectoína em sua composição, que energiza a pele e protege contra o stress ambiental e a poluição, por exemplo. Você pode aplicar a bruma por cima da maquiagem a qualquer hora do dia, pois ela é rapidamente absorvida pela pele.

Pré-Natal

Atualmente, no Brasil, é reconhecida a importância de se ter um acompanhamento abrangente no pré-natal, que inclua não só as questões biológicas, mas, também, outros aspetos relevantes ao desenvolvimento infantil, como a saúde emocional da mãe, o apoio que ela encontra nos familiares, no trabalho, na escola e na comunidade, bem como orientações sobre a importância da construção do vínculo com o bebê e da participação do pai.

O pré-natal deve começar assim que a mulher descobre que está grávida. No Brasil, a partir desse momento, o Ministério da Saúde recomenda que sejam realizadas no mínimo seis consultas (uma no primeiro trimestre da gravidez, duas no segundo e três no terceiro), Sendo ideal é que a primeira consulta aconteça no primeiro trimestre e que, até a 34ª semana, sejam realizadas consultas mensais. Entre a 34ª e 38ª semanas, o indicado seria uma consulta a cada duas semanas e, a partir da 38ª semana, consultas toda semana até o parto, que geralmente acontece na 40ª semana, mas pode durar até 42 semanas.

O atendimento proporcionado nessas consultas deve ser registrado e monitorado no Cartão da Gestante, pelos profissionais envolvidos, utilizado nas unidades básicas de Saúde do País e também pelos profissionais que a atenderão no parto. Por meio desse monitoramento, é possível fazer o acompanhamento, o diagnóstico e o tratamento de doenças pré-existentes ou das que podem surgir durante a gravidez.
Durante o pré-natal, a gestante deve receber informações sobre seus direitos, hábitos saudáveis de vida (alimentação, exercícios etc.), medicamentos que precisa tomar e os que deve evitar e as mudanças que ocorrem durante a gravidez, como a maior incidência de sono e alterações no ritmo intestinal. Também tem de receber informações sobre sinais de risco em cada etapa da gravidez, como lidar com dificuldades de humor, temores em relação à sua saúde e a saúde do bebê, enjoos, inchaço, manchas na pele, sinais de parto etc.

As consultas
O pré-natal segue um protocolo para o monitoramento da saúde da gestante e do feto. Inclui anamnese, exame físico e análise de exames laboratoriais e de imagem. No entanto, é muito importante que as gestantes aproveitem o momento da consulta para colocar suas dúvidas, preocupações, experiências a fim de ampliar o diálogo com os profissionais de saúde.

Exames Laboratoriais
Os exames de rotina para triagem de situações clínicas de maior risco no pré-natal é solicitado no acolhimento da mulher no serviço de saúde, imediatamente após o diagnóstico de gravidez. Alguns exames solicitados deverão ser repetidos no inicio do 3º trimestre da gestação.

Exames complementar de rotina são:
Hemograma completo – repetir entre 28-30 semanas.
Grupo sanguíneo e fator Rh.
Sorologia para sífilis (VDRL); repetir entre 28-30 semanas.
Glicemia em jejum – repetir entre 28-30 semanas; em gestantes sem fator de risco para diabetes e se o resultado da primeira glicemia for menor que 85 mg/dL.
Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG – 75g, 2h) – para os casos triados com fator de risco para diabetes gestacional presente e/ou com glicemia de jejum inicial maior ou igual a 85mg/dL.
Exame sumário de urina (Tipo I).
Urocultura com antibiograma para o diagnóstico de bacteriúria assintomática – repetir entre 28-30 semanas.
Sorologia anti-HIV – repetir entre 28-30 semanas.
Sorologia para toxoplasmose, IgG e IgM – repetir trimestralmente se for IgG não reagente.
Sorologia para hepatite B (HBSAg).
Protoparasitológico de fezes.
Colpocitologia oncótica.
Bacterioscopia da secreção vaginal – avaliação de perfil bacteriológico do conteúdo vaginal por critério de Nugent, indicada para pacientes com antecedente de prematuridade, possibilitando a detecção e o tratamento precoce da vaginose bacteriana, idealmente antes da 20ª semana.
Cultura específica do estreptococo do grupo B, coleta anovaginal entre 35-37 semanas.
Ultrassonografia obstétrica – Caso a gestante inicie o pré-natal precocemente o primeiro ultrassom pode ser realizado entre 10º à 13º semana e deve se repetir entre 20º á 24º semanas.

Vantagens do pré-natal

A assistência do pré-natal bem estruturada pode promover a redução dos partos prematuros e de cesárias desnecessárias, de crianças com baixo peso ao nascer, de complicações de hipertensão arterial na gestação, bem como da transmissão vertical de patologias como o HIV, sífilis e as hepatites.

No entanto, para que essa assistência seja efetiva, é importante que abarque os seguintes aspectos:
Captação precoce – quanto antes a gravidez for diagnosticada e a gestante receber os cuidados da equipe perinatal, mais precocemente poderão ser detectados problemas passíveis de controle ou de cura.
Frequência e periodicidade adequadas – é preciso garantir que a gestante receba o atendimento necessário em seis consultas, no mínimo, durante a gravidez.

Extensão de cobertura – é fundamental que a assistência atinja 100% das gestantes de uma cidade, de um estado e de todo o País. No entanto, dados oficiais do Ministério da Saúde do Brasil, de 2011, indicam que 4,6% de mulheres grávidas estavam sem assistência de pré-natal.
Qualidade – de nada adianta captar precocemente e oferecer o número adequado de consultas se não houver uma prática que garanta tecnologias atuais, apropriadas e precisas que causem impacto positivo da saúde perinatal, fortalecendo a integralidade.
Qualidade do atendimento pré-natal

Para que haja, de fato, um atendimento que promova qualidade de vida à gestante, ao bebê e à família, algumas iniciativas são essenciais. A primeira está relacionada ao formato do atendimento que, para se prestar aos objetivos reais do pré-natal, precisa ser multiprofissional. Isso significa contar com a ação de médicos obstetras e ginecologistas, médicos de família, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, educadores físicos e fisioterapeutas. No entanto, não adianta ter todos os profissionais atuando se esse trabalho não for integrado e, sobretudo, centrado nas necessidades das gestantes para que ocorra a troca de conhecimentos e a busca compartilhada de soluções para cada impasse detectado.

Vale ressaltar que, desde 1984, o Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM), do Ministério da Saúde do Brasil, preconiza esse atendimento multiprofissional. Outro aspecto a ser considerado para o total êxito do pré-natal é o apoio comunitário, intimamente relacionado ao conceito de saúde-doença, reforçando a ideia de que a saúde é produzida nos diferentes espaços. Por isso, a importância de os cidadãos e as comunidades trabalharem no sentido de garantir uma melhor qualidade de vida, estimulados pela implantação de ações e políticas públicas que promovam a intersetorialidade e o bem-estar coletivo. Por exemplo, no caso do pré-natal de gestantes adolescentes é fundamental envolver a família e a escola como elementos da rede de suporte social para que atuem na incorporação de hábitos saudáveis, assegurando seus direitos.
O pré-natal, as dimensões psicológicas e a importância do pai
Além da tradicional abordagem fisiológica da gestante e do feto, é essencial que o pré-natal amplie seu foco, garantindo acolhimento à futura mãe, repleta de dúvidas, possíveis medos e ansiedade. Por isso, recomenda-se que o pai da criança acompanhe as consultas. Além de ajudar a mãe a sentir-se mais segura e protegida, ele começa a estabelecer um maior vínculo com o filho, trazendo benefícios não só à gestante e a ele mesmo, mas especialmente, ao bebê.

A questão do acolhimento é um dos eixos e diretrizes da Política Nacional de Humanização e de Atenção Obstétrica e Neonatal do Ministério da Saúde do Brasil.

O atendimento psicológico (a psicoprofilaxia) à gestante pode ser dar nas consultas individuais e nos grupos de discussão ou educativos propiciados pela equipe de Saúde para envolver a futura mãe, seu parceiro e a família e que devem ser uma estratégia transformadora e apoiadora da família grávida.

É importante que nesses espaços ela possa compartilhar suas impressões sobre a gestação e o momento do parto e que haja a troca de sensações entre os envolvidos (o pai, a família), com a supervisão e orientação dos profissionais de Saúde.

Publicação dirigida aos profissionais e usuários do SUS, que contempla as diretrizes de boas práticas na assistência ao pré-natal, parto e nascimento propostas na Estratégia Rede Cegonha e alinhadas à Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher.

A Caderneta da Gestante serve como instrumento de apoio para o desenvolvimento das consultas e para a otimização do trabalho; deve ser utilizada por todos os profissionais de saúde, pode auxiliar no diálogo com a gestante, por meio de textos e figuras explicativas, e nas ações de educação em saúde.

Inclui um cartão de acompanhamento do pré-natal para registro das consultas clínicas e odontológicas, dos resultados de exames e das vacinas, entre outras informações, contendo todas as informações importantes de interação da gestante com os serviços de saúde

É informativa, explicativa, descritiva e interativa, e traz orientações e esclarecimento sobre:
Dúvidas comuns;
Tabus;
Cuidados para uma boa gestação, parto e puerpério;
Amamentação;
Planejamento Reprodutivo;
Bom atendimento de pré-natal, acolhimento hospitalar e boas práticas do parto;
Direitos civis e trabalhistas da gestante;
Possui espaços para todos preencherem de acordo com seu interesse – gestantes, familiares e seu companheiro/ pai.

Link PDF da Caderneta da Gestante:
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/caderneta_gestante.pdf
Link da Ficha perinatal:
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/ficha_perinatal_ambulatorio.pdf

Atenção à Gestante – Coronavírus (Covid-19)

Atualmente estão sendo desenvolvidas pesquisas para entender os impactos da infecção da COVID-19 em gestantes. Os dados ainda são limitados, mas no momento não há nenhuma evidência de que elas corram mais riscos de desenvolverem uma doença mais grave do que a população em geral.

Contudo, devido às mudanças nos corpos e nos sistemas imunológicos, sabemos que as gestantes podem ser severamente afetadas por algumas infecções respiratórias. É importante, por isso, que elas tomem precauções para se protegerem contra a COVID-19, e relatarem possíveis sintomas (incluindo febre, tosse ou dificuldades para respirar) para seus provedores de cuidados de saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) continuará a revisar e atualizar suas informações e aconselhamentos assim que novas evidências estejam disponíveis.

Estou grávida. Como posso me proteger contra a  COVID-19?

As gestantes devem ter as mesmas precauções para evitar a infecção pela COVID-19 que as outras pessoas. Você pode se proteger:

  • Lavando suas mãos com álcool em gel ou água e sabão. 
  • Mantendo um espaço seguro entre você e as outras pessoas. 
  • Evitando tocar seus olhos, nariz e boca. 
  • Praticando a etiqueta respiratória. Isso significa cobrir sua boca e o nariz com seu cotovelo dobrado ou com lenço quando tossir ou espirrar. Então, descartar o lenço utilizado imediatamente. 
  • Se tiver febre, tosse ou dificuldade para respirar, procure logo assistência médica. Telefone antes de ir para a unidade e siga as instruções da autoridade sanitária local. 
  • As gestantes e as puérperas – Incluindo aquelas afetadas pela COVID-19 – devem seguir com suas rotinas de acompanhamento médicos.

As gestantes devem ser testadas em relação à COVID-19?

Os protocolos de testagem e elegibilidade variam de acordo com o local em que você mora. Contudo, as recomendações da OMS são que as gestantes com sintomas da COVID-19 devem ser priorizadas para testagem. Se tiverem COVID-19, elas podem necessitar de cuidados especializados.

A COVID-19 pode ser transmitida da mulher para seu bebê ainda por nascer ou recém-nascido?

Ainda não sabemos se uma gestante com COVID-19 pode transmitir o vírus para seu feto ou bebê durante a gravidez ou o parto. Até o momento, o vírus não foi encontrado em amostras do líquido amniótico ou leite materno.

Que cuidados devem ser tomados durante a gestação e o parto?

Todas as gestantes, incluindo aquelas com confirmação ou suspeita de infecção pela COVID-19, têm o direito a cuidados de alta qualidade antes, durante e após o parto. Isso inclui cuidados pré-natal, neonatal, pós-natal e mental.

Uma experiência de parto seguro e positivo inclui:

  • Ser tratada com respeito e dignidade; 
  • Ter um(a) acompanhante de sua escolha presente durante o parto; 
  • Comunicação clara pelos funcionários da maternidade;
  • Mobilidade no trabalho quando possível e posição para o parto de sua preferência. 
  • Se há suspeita ou confirmação da COVID-19, os trabalhadores de saúde devem tomar precauções adequadas para reduzir os riscos de infeccionarem eles mesmos ou outros, incluindo o uso apropriado de roupas protetoras.

As gestantes com suspeita ou confirmação de infecção pela  COVID-19 devem necessariamente serem submetidas ao parto cesariano?

Não. A OMS aconselha que o parto cesariano deve apenas ser utilizado quando clinicamente justificado. O modo do parto deve ser individualizado e baseado nas preferências das mulheres juntamente com as indicações obstétricas.

As mulheres infectadas pela COVID-19 podem amamentar?

Sim. As mulheres com COVID-19 podem amamentar se assim o desejem.

Elas devem:

  • Praticar a etiqueta respiratória durante a amamentação, usando máscara quando disponível;
  • Lavar as mãos antes e após tocar o bebê;
  • Rotineiramente limpar e desinfetar superfícies que tenham tocado.

Posso tocar e segurar meu bebê se tenho COVID-19?

Sim. O contato próximo e a amamentação precoce, exclusiva ajudam no crescimento do bebê.  

Você deve ter apoio para:

  • Amamentar com segurança, com boa etiqueta respiratória; 
  • Segurar seu bebê diretamente pele contra pele, e 
  • Compartilhar o quarto com o seu bebê. 
  • Você deve lavar as mãos antes e após tocar seu bebê e manter as superfícies limpas.

Tenho COVID-19 e me sinto muito debilitada para amamentar meu bebê diretamente. O que posso fazer?

Se você se sente muito debilitada para amamentar diretamente o seu bebê devido à COVID-19 ou outras complicações, você deve ter o apoio para fornecer leite materno ao seu bebê em um modo que seja possível, disponível e aceitável para você.

Isso inclui:

  • Extração do leite;
  • Relactação;
  • Doação de leite humano.

GRAVIDEZ SAUDÁVEL E PARTO SEGURO

Quando você está grávida, tem direitos que devem ser respeitados para que sua
gravidez seja saudável e seu parto seguro.
DIREITOS SOCIAIS
• Em várias instituições públicas e privadas existem guichês e caixas especiais ou
prioridade nas filas para atendimento a gestantes. Procure informações no próprio
estabelecimento.
• Não aceite agressões físicas ou morais por parte de estranhos, do seu companheiro ou
de familiares. Caso isso aconteça, procure uma delegacia, preferencialmente a delegacia
da mulher do seu município, para prestar queixa.
DIREITOS NO TRABALHO
(Garantidos pelas leis trabalhistas – CLT)
• Sempre que você for às consultas de pré-natal ou fizer algum exame necessário ao
acompanhamento de sua gravidez, solicite ao serviço de saúde uma DECLARAÇÃO DE
COMPARECIMENTO. Apresentando esta declaração à sua chefia você terá sua falta
justificada no trabalho.
• Você tem o direito de mudar de função ou setor no seu trabalho, caso o mesmo possa
provocar problemas para a sua saúde ou a do bebê. Para isso, apresente à gerência um
atestado médico comprovando que você precisa mudar de função.
• Enquanto estiver grávida, e até cinco meses após o parto, você tem estabilidade no
emprego e não pode ser demitida, a não ser por “justa causa”, isto é, nos casos previstos
pela legislação trabalhista (se cometer algum crime, como roubo ou homicídio, por
exemplo).
• Você tem direito a uma licença-maternidade de 120 dias — recebendo salário integral e
benefícios legais — a partir do oitavo mês de gestação.
• Até o bebê completar seis meses, você tem direito de ser dispensada do seu trabalho
todos os dias, por dois períodos de trinta minutos, para amamentar.
• O seu companheiro tem direito a uma licença-paternidade de cinco dias, logo após o
nascimento do bebê.
Conhecendo os seus direitos, você pode exigi-los e
fazer com que sejam cumpridos. Mas, caso estes
direitos não sejam respeitados, procure os sindicatos ou associações de sua categoria
profissional, para encontrar uma solução. Se a sua categoria profissional não tiver sindicato
ou associação, você pode buscar ajuda diretamente na Justiça do Trabalho ou no Ministério
Público.
Nos SERVIÇOS DE SAÚDE
você tem direito a:
• Ser atendida com respeito e dignidade pela equipe de saúde, sem discriminação de cor,
raça, orientação sexual, religião, idade ou condição social.
• Aguardar o atendimento em lugares arejados e limpos, tendo à sua disposição água
potável e sanitários limpos.
• Um serviço de saúde de qualidade deve atender a gestante chamando-a pelo seu
próprio nome, criar alternativas para evitar longas esperas e procurar lhe dar prioridade
nas filas. ISTO TAMBÉM É QUALIDADE DE ATENÇÃO À SAÚDE. ISTO TAMBÉM É
RECONHECER OS DIREITOS DE CIDADANIA.
Lembre-se: Você paga impostos quando compra ou vende qualquer produto ou serviço. O
dinheiro do seu imposto é utilizado nos serviços públicos. Por isto, você tem direito a
atendimento gratuito e de boa qualidade nos hospitais públicos e nos hospitais conveniados
ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Descobrindo que Está Grávida…
O Direito ao Pré-Natal
• Se você desconfia que está grávida, procure a unidade de saúde mais próxima para
confirmar a gravidez e iniciar o seu acompanhamento de saúde.
• O pré-natal pode lhe assegurar uma gestação saudável e um parto seguro.
• Você tem direito a fazer pelo menos seis consultas durante toda a gravidez.
• Caso deseje ou precise, você pode solicitar ao serviço de saúde a presença de uma
pessoa de sua confiança nas consultas do pré-natal.
ATENÇÃO!
Você tem direito ao CARTÃO DA GESTANTE
Esse cartão deve conter todas as anotações sobre seu estado de saúde, sobre o
desenvolvimento de sua gestação e os resultados dos exames que você fez. Leve esse
cartão a todas as consultas e verifique se ele está sendo preenchido. Não esqueça de
apresentá-lo aos profissionais de saúde na hora do parto.
FIQUE DE OLHO
Em todas as consultas de pré-natal, a equipe de saúde deverá medir sua pressão
arterial, verificar seu peso, medir sua barriga e escutar o coração do bebê.
EXAMES DO
PRÉ-NATAL
Fique atenta e veja o que é considerado o mínimo de exames a serem feitos:

  1. Exames de Sangue: para descobrir diabetes, sífilis e anemia e classificar o seu tipo de
    sangue.
  2. Exames de Urina: podem descobrir infecções e presença de proteína na urina.
  3. Preventivo de Câncer de Colo do Útero (Papanicolau): esse exame informa sobre a
    existência de problemas que podem levar ao câncer de colo de útero, permitindo o
    tratamento imediato. Este exame deve ser realizado a cada três anos. Caso você não
    tenha feito neste período, deve fazer no pré-natal.
    Teste anti-HIV (para identificar o vírus da AIDS): Caso você queira, você pode fazer
    esse exame durante o pré-natal. Ele é uma proteção para a mulher e para a criança.
    Uma mulher portadora do HIV pode começar o tratamento durante a gravidez,
    evitando que o vírus passe para o bebê durante a gestação e o parto.
    Seus Direitos no Parto
    Você sabia que o parto normal é o mais seguro para a grande maioria das mulheres?
    FIQUE ATENTA:
    O parto é considerado uma urgência e o seu atendimento não pode ser recusado em
    nenhum hospital, maternidade ou casa de parto. Se a unidade de saúde não puder atendêla naquele momento, os profissionais de saúde devem examinar você antes de encaminhála para outro local. Você só poderá ser transferida se houver tempo suficiente para isso e
    depois de terem sido confirmadas a existência de vaga e a garantia de atendimento no outro
    estabelecimento de saúde.
    Durante a INTERNAÇÃO e NO TRABALHO DE PARTO, você também
    tem direitos:
    • De ser escutada em suas queixas e reclamações e ter as suas dúvidas esclarecidas.
    • De expressar os seus sentimentos e suas reações livremente. Não se envergonhe nem
    se intimide se você tiver vontade de chorar, gritar ou rir. Essas são reações normais, que
    podem ocorrer durante o trabalho de parto com todas as mulheres. Nenhum profissional
    de saúde pode recriminar você por isso.
    • As roupas utilizadas durante o trabalho de parto devem ser confortáveis e estar de
    acordo com o seu tamanho. Devem ser de tecidos e modelos que não exponham o seu
    corpo, causando-lhe constrangimento.
    • Caso você queira contar com a presença de acompanhante no momento do parto, como
    o pai da criança, parente ou pessoa amiga, solicite isto ao serviço que está atendendo
    você. De preferência, acerte isso antes do parto.
    INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA O SEU BEM-ESTAR:
    • Nem sempre é necessária a realização da lavagem intestinal e da raspagem de pêlos
    antes do parto. Converse sobre isso com quem está atendendo você.
    • Muitas vezes, durante o trabalho de parto, você poderá receber alimentos líquidos
    (sucos, sopas, caldos). A equipe de saúde lhe dirá se você precisa ficar em jejum em
    situações especiais.
    • O soro com medicamentos para apressar o parto só deve ser utilizado em situações
    especiais. Se este for o seu caso, solicite à equipe de saúde que lhe explique as razões
    de uso do soro.
    Você tem o direito de ter um parto normal e de ser atendida por uma equipe preparada e
    atenciosa. Na grande maioria dos casos, o parto normal é a maneira mais segura e
    saudável de ter filhos e deve ser estimulado através de uma assistência humanizada,
    gentil, segura e de boa qualidade, para você e seus acompanhantes.
    PARTO SEM DOR
    Cada mulher e cada parto são diferentes. A dor no parto costuma ser uma dor forte, mas
    muitas mulheres acham que é uma dor suportável e preferem não ter anestesia. Se você
    sentir necessidade, peça anestesia no caso de um parto normal, inclusive nos hospitais
    públicos ou conveniados ao SUS.
    DICAS PARA ALIVIAR A DOR:
    • Estar na companhia de quem você gosta e confia.
    • Banhos de água morna: podem ser de chuveiro, com a água caindo em cima da barriga e
    das costas.
    • Caminhar durante o trabalho de parto pode facilitar a descida do bebê. Faça isto se for
    confortável para você.
    Quando O BEBÊ ESTÁ NASCENDO:
    • Às vezes, o médico faz um corte na vagina, a chamada episiotomia, que pretende evitar
    o rompimento da pele, mas nem sempre ela é necessária.
    Se você precisar de uma CESÁREA:
    • Em alguns casos, a cesárea pode ser necessária para proteger você e o bebê; mas você
    tem o direito de ser informada dos motivos para fazer esta cirurgia.
    • Se o seu primeiro parto foi cesariana, é possível que você possa ter agora um parto
    normal. Lembre-se: o parto normal, geralmente, é mais seguro para a mãe e para o
    bebê.
    A cesárea é mais arriscada que um parto normal. Para a mulher, existe um risco maior
    de infecção e problemas com a anestesia. O bebê pode ter problemas respiratórios ou
    nascer antes do tempo certo. Por isso, ela só deve ser realizada quando for para o
    bem da sua saúde ou do bebê.
    DEPOIS DO PARTO, você tem direito a:
    • Ter a criança ao seu lado, em alojamento conjunto, e amamentar. Vocês só precisam
    ficar separados se algum dos dois tiver algum problema.
    • Receber orientações sobre a amamentação e suas vantagens, para você e para a
    criança.
    • No momento da alta você deve sair com orientações sobre quando e onde deverá fazer a
    consulta de pós-parto e do controle do bebê.
    INFORMAÇÕES E ACONSELHAMENTO
    • Durante as consultas de pré-natal a equipe de saúde deve dar orientações sobre
    gravidez, parto, pós-parto e cuidados com o bebê. Você também poderá obter
    informações sobre sexualidade, nutrição e cuidados com a saúde no período da
    gestação e preparação para amamentação.
    • Cada vez que a equipe indicar para você um exame, tratamento ou cirurgia, ou quando
    lhe derem algum remédio, você tem o direito de ser informada sobre os motivos dessa
    conduta, com palavras simples, para que você possa entender o que foi explicado.
    • Quando você tiver algum problema de saúde que possa ser tratado de mais de uma
    maneira, você tem o direito de ser informada sobre as diferentes opções de tratamento.
    • Aproveite as consultas de pré-natal para esclarecer todas as suas dúvidas sobre
    gravidez, parto e pós-parto. Informe-se também sobre doenças sexualmente
    transmissíveis, AIDS e métodos para evitar gravidez. Lembre-se: quanto mais você
    souber sobre seu corpo, sua sexualidade, sobre formas de preservar sua saúde, melhor
    para você. Isto também é ser feliz!
    • Em algumas cidades, além das maternidades tradicionais existem outros locais de
    atendimento ao parto. Procure conhecer os recursos disponíveis na sua comunidade
    para fazer a melhor escolha para você e seu bebê.
    O QUE FAZER CASO VOCÊ NÃO SEJA BEM ATENDIDA EM QUALQUER MOMENTO
    DA SUA GRAVIDEZ OU PARTO:
    Você pode procurar a gerência do serviço de saúde que atendeu você e informar
    sobre a sua insatisfação. Você tem o direito de ser atendida com respeito e dignidade.
    Todo cidadão deve contribuir para a melhoria do atendimento à saúde em nosso
    país.
    Outros Direitos
    LIGADURA DE TROMPAS
    • A ligadura de trompas é uma forma definitiva de evitar uma gravidez e exige uma cirurgia
    para a sua realização. Ela só deve ser feita se você tiver certeza de que não quer mais
    engravidar.
    • O período da gravidez e parto não é o melhor momento para decidir sobre a ligadura de
    trompas, porque você estará muito envolvida pelas emoções da chegada do bebê.
    • A nova lei sobre planejamento familiar permite a realização da ligadura em mulheres com
    mais de 25 anos ou com mais de dois filhos. Mas a ligadura não poderá ser feita logo
    depois do parto ou da cesárea, a não ser que você tenha algum problema grave de
    saúde ou tenha feito várias cesarianas.
    Fazer uma cesariana para realizar ligadura de trompas é contra a lei e é um risco
    desnecessário à sua saúde. Não caia nessa!
    • Antes de decidir pela ligadura de trompas, você tem o direito de ser informada sobre
    todos os outros métodos para evitar uma gravidez. Pense bem antes de decidir. Ligadura
    é para sempre!
    Se você decidir ligar as trompas,
    saiba que a ligadura pode ser feita GRATUITAMENTE nos hospitais públicos e
    conveniados ao SUS.
    Não aceite nenhum tipo de cobrança para a realização da ligadura de trompas. Assim
    como o planejamento familiar, o pré-natal e o parto, este é um direito seu!
    SE VOCÊ ESTIVER ABORTANDO, LEMBRE-SE:
    • Você tem o direito de ser atendida imediatamente e de maneira respeitosa, sem
    recriminações ou críticas.
    • Durante o atendimento, você deve ser esclarecida sobre todos os tratamentos propostos.
    • Você tem o direito de receber anestesia para tratamento do aborto.
    • Você tem o direito de ser informada sobre onde buscar ajuda nos casos de complicações
    pós-aborto.
    ATENÇÃO!
    Caso a gravidez coloque a sua vida em risco ou se você foi estuprada e engravidou:
    • Nos casos de estupro, você tem direito a atendimento especial e pode solicitar a
    interrupção da gravidez, sem precisar de autorização de juiz. É recomendável que você
    faça o “Boletim de Ocorrência” na delegacia, logo após ter sofrido o abuso sexual.
    • Nestes casos, procure a unidade ou a Secretaria de Saúde de seu município para que
    lhe indiquem os hospitais que realizam este tipo de atendimento.
    • Nos casos de risco de vida para você, a equipe de saúde deverá informá-la de forma
    simples e clara sobre os riscos e, caso você concorde, poderá ser solicitada a
    interrupção da gravidez.
    • Nestas situações você tem o direito de realizar o aborto gratuitamente, de forma segura e
    com um atendimento respeitoso e digno.
    O PAI TAMBÉM TEM DIREITOS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
    • De participar do pré-natal. Isto pode ser muito importante para você, para ele e para o
    bebê.
    • De ter suas dúvidas esclarecidas sobre a gravidez, sobre o relacionamento com a mulher
    e sobre os cuidados com o bebê. Ele não é apenas o seu acompanhante, mas é também
    o pai da criança que vai nascer. Participar é fundamental!
    • De ser informado sobre como a gravidez está evoluindo e sobre qualquer problema que
    possa aparecer.
    • Na época do parto, de ser reconhecido como PAI e não como “visita” nos serviços de
    saúde.
    • De ter acesso facilitado para acompanhar você e o bebê a qualquer hora do dia.
    • É importante que o pai vá com você na consulta pós-parto, para receber as informações
    e orientações sobre contracepção e prevenção de doenças transmitidas em relação
    sexual e AIDS.
    A participação do pai durante a gravidez, parto e pós-parto é um direito que deve ser
    exercido.
    Contatos Úteis para Mais Informações
    • DISQUE-SAÚDE
    0800-611997
    • Conselhos Municipais e Estaduais de Saúde
    Na maioria dos municípios brasileiros funcionam os Conselhos Municipais de Saúde, aos quais
    você poderá recorrer para fazer uma denúncia.
    • Comitê de Prevenção da Mortalidade Materna
    Procure informações nas Secretarias de Saúde do seu município ou estado. Os Comitês existem
    em várias localidades, para averiguar causas de mortes decorrentes da gravidez e parto.
    • Conselho Nacional dos Direitos da Mulher
    Edifício Sede do Ministério da Justiça, 3º andar, sala 308 – Esplanada dos Ministérios – CEP
    70064-900 – Brasília/DF
    Fones: (61) 218-3150 / 224-3105 – Fax: (61) 226-9526
    Para se informar sobre onde funciona o Conselho Municipal ou Estadual dos Direitos da Mulher,
    procure as Secretarias de Justiça de sua localidade.
    • Conselho Regional de Medicina, Enfermagem, Psicologia e Serviço Social
    Esses Conselhos são responsáveis pela fiscalização das práticas profissionais. Se necessário,
    procure os endereços na Secretaria de Saúde de seu estado.
    • REHUNA – Rede de Humanização do Nascimento
    Rua São Felix, 70 – Campo Grande – CEP 52031-060 – Recife/PE – Fonefax: (81) 427-9100
    E-mail: curumim@elogica.com.br
    • Rede Nacional Feminista de Saúde e Direitos Reprodutivos
    Rua Bartolomeu Zunega, 44 – Pinheiros – CEP 05426-020 – São Paulo/SP – Fone: (11) 813-9767
    – Fax: (11) 813-8578
    E-mail: redesaude@uol.com.br
    Procure mais informações na sua localidade

Saúde da mulher é mais do que cuidados ginecológicos

Tradicionalmente, nos sistemas de saúde por todo o mundo, a prioridade tem sido o cuidado da mulher no campo da saúde reprodutiva, com foco na atenção ao pré-natal e parto. É importante destacar que os serviços de saúde também ofertam ações relacionadas à promoção da saúde, a prevenção de agravos e doenças (cânceres de colo do útero e de mama, por exemplo), realização de vacinas, acompanhamento odontológico e nutricional, dentre outros.

“Há várias doenças que afligem o universo feminino que são prevenidas por meio das vacinas. Mais recentemente, podemos falar da vacina do HPV, que é uma vacina muito segura e que tem reduzido drasticamente assistência de câncer de colo do útero, entre outros tumores, mas principalmente do colo uterino”, comentou a médica ginecologista, Raquel Autran, que é responsável pela divisão de gestão do cuidado da Maternidade Escola Assis Chateubriand, em Fortaleza, no Ceará, e que também é vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.

Raquel destaca também outras vacinas importantes para mulher. “Você toma vacinas quando está grávida prevenindo vírus que acomete mais mulheres gestantes, a vacina da Hepatite B que está no calendário vacinal da mulher ele vai exatamente seguindo esse ciclo de vida dela”, reforçou.

No Sistema Único de Saúde (SUS), a maior parte dos atendimentos se iniciam na Atenção Primária à Saúde, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Durante a consulta, se necessário, serão solicitados exames, que também são ofertados pelo SUS. Após avaliação dos resultados, a paciente pode ou não ser encaminhada para atendimento especializado na rede pública.

“O motivo da busca da mulher ao consultório é para fazer ‘check-up’, rastreamento de algumas doenças, se preparar para engravidar. Isso tudo está dentro do contexto do cuidado com a saúde da mulher, que vai desde cuidar das doenças que são as mais prevalentes em mulheres até prevenções de doenças”, comentou Raquel.

Cuidando do corpo

De acordo a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel/2019), 7,7% da população adulta brasileira foi diagnosticada com diabetes em 2018. As mulheres apresentam maior percentual de diagnóstico com 8,1%, do que em homens 7,1%. Além disso, as mulheres apresentaram obesidade ligeiramente maior, com 20,7%, em relação aos homens, 18,7%.

E manter hábitos saudáveis é a melhor forma de prevenir doenças. Uma alimentação balanceada com frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, aliada à uma ingestão menor de gordura, ajudam a ter uma vida mais sadia. Da mesma forma, fazer uma atividade física ao menos 30 minutos por dia, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar, são algumas das recomendações que ajudam a prevenir contra diabetes e outras doenças.

“É importante se atentar para dieta e fazer sempre uma atividade física desde a infância, que é isso que vai prevenir algumas doenças quando ela chegar em uma idade maior. Vale lembrar que as principais causas de mortalidade na mulher são as doenças cardiovasculares, e prevenção é praticar atividade física e fazer vistas ao profissional de saúde para avaliação”, comentou a médica.

Planejamento reprodutivo

O planejamento reprodutivo é um direito das mulheres para que elas possam optar quando e se querem ter filhos. “Quando a mulher quer engravidar o que a gente precisa principalmente é afastar as doenças infecciosas. Essa mulher ao chegar ao consultório ela fala do seu histórico, faz exames físicos e checagens de prevenção de doenças, como diabetes gestacional, doenças da tireoide, tudo isso identificado precocemente garante uma gravidez mais segura”, comentou Raquel.

É importante que a mulher tenha uma consulta antes dela iniciar um método contraceptivo. “Na consulta ela vai poder dizer o que ela quer para saber quais são os métodos mais eficazes. Vai avaliar doenças que ela possa ter, ou até mesmo na família, que possa contraindicar algum do tipo de método. O profissional de saúde poderá dar as opções para que ela possa escolher”, destacou Raquel. 

Métodos contraceptivos

O SUS oferece uma série de serviços que garantem acolhimento e sigilo sem discriminação, como o acesso à preservativos masculino e feminino, pílula combinada, anticoncepcional injetável mensal e trimestral, dispositivo intrauterino com cobre (DIU T Cu), diafragma, anticoncepção de emergência e minipílula.

Mas, vale lembrar, que o uso do preservativo não serve somente para evitar a gravidez. É fundamental utilizá-los para prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos, transmitidos, principalmente, por meio do contato sexual sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada.

A transmissão de uma IST também pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. Por isso, o acompanhamento pré-natal assegura o desenvolvimento da gestação, permitindo o parto de um recém-nascido saudável, sem impacto para a saúde materna, inclusive abordando aspectos psicossociais e as atividades educativas e preventivas.

Saúde Mental

Ampliar o olhar também perpassa o cuidado em Saúde Mental das mulheres, sendo assim, a busca do bem-estar é necessária para lidar com a complexidade do dia a dia.

A Organização Mundial de Saúde (2000) afirma que a saúde mental feminina é afetada por seu contexto de vida ou por fatores externos (socioculturais, econômicos, de infraestrutura ou ambientais) e a identificação e a transformação desses fatores pode ser uma direção para prevenção primária.

Nesta busca, é importante a utilização de estratégias que propiciam ambientes apoiadores, o fortalecimento da resiliência, a criação de condições individuais, sociais e ambientais que permitam aumentar a capacidade de bem-estar.
Para promover a saúde mental e física, muitas estratégias são utilizadas, uma delas é a intervenção psicossocial, que possibilita o enfrentamento de questões pessoais como a ressignificação do sofrimento e a busca por redescobrir e potencializar as habilidades. Para isso, pode contar com a Rede de Atenção Psicossocial – RAPS.

6 projetos de MSF que tratam a saúde da mulher

Tratar a saúde da mulher em contextos de crises e conflitos pode ser desafiador. Selecionamos seis países onde oferecemos cuidados específicos para essa população.

Afeganistão

A maternidade de Khost oferece cuidados de qualidade para mulheres e bebês desde dezembro de 2012. Médicos Sem Fronteiras (MSF) concentra esforços nos cuidados voltados para gestantes e recém-nascidos, com capacidade cirúrgica para atender partos com complicações.

Apenas em 2018, nossa equipe assistiu mais de 23.000 partos.

Burundi

Iniciado em julho de 2010, o Centro Urumuri realiza operações de fístula obstétrica. A fístula é um ferimento normalmente resultante de partos prolongados e causa com frequência incontinência urinária e/ou fecal. Além de consequências para a saúde da mulher, essa condição pode levar ao isolamento social por vergonha da incontinência.

Embora aproximadamente 1.200 mulheres desenvolvam fistula obstétrica no Burundi todos os anos, o Centro Urumuri de MSF ainda é a única instalação no país que oferece tratamento gratuito e integral a mulheres com fístulas simples ou complexas.

Zimbábue

Em 2015, Médicos Sem Fronteiras começou a apoiar o Ministério da Saúde e Assistência à Criança do Zimbábue em Gutu para ampliar os serviços preventivos e curativos do câncer de colo do útero.

Hoje, uma rede de seis centros de saúde e o hospital rural de Gutu oferecem prevenção abrangente e tratamento precoce: uma combinação de triagem, diagnóstico e tratamento.

Em 2019, 5.751 mulheres foram atendidas pelo projeto em Gutu.

Honduras

Em 2011, MSF abriu, em coordenação com o Ministério da Saúde e o Ministério Público, um projeto voltado para sobreviventes de violência sexual em quatro locais em Honduras.

Trabalhamos com atendimento de emergência a sobreviventes de violência sexual, oferecendo tratamento para infecções sexualmente transmissíveis, HIV e possível gravidez, além de apoio à saúde mental.

Líbano

Mulheres migrantes são ainda mais vulneráveis em termos de saúde e precisam de locais em que possam buscar cuidados médicos.
Desde setembro de 2013, mantemos um centro de atenção de saúde primária e um centro de assistência para mulheres no campo de refugiados de Shatila, onde palestinos, sírios e pessoas de várias outras nacionalidades vivem em condições miseráveis e de superlotação, com serviços limitados. Além disso, abrimos um centro para partos no hospital da Universidade Rafik Hariri.

Mali

Em parceria com o Ministério da Saúde, apoiamos o serviço de cuidados paliativos e oncologia no Hospital Universitário Point G em Bamako desde outubro de 2018.

O objetivo do projeto é fornecer opções de diagnóstico e tratamento para pacientes com câncer, muitos dos quais são mulheres. Delas, 27% têm câncer de mama, enquanto 41% têm câncer de colo de útero. MSF oferece também medicamentos para ajudar no tratamento da dor e aliviar os efeitos colaterais dos tratamentos de quimioterapia.

Mês da Mulher: Conheça os cuidados com a saúde feminina necessários a partir dos 10 anos

O mês de março é considerado o Mês da Mulher. O ponto alto desse período é o Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março. Mais do que uma data para homenageá-las, podemos promover ações e reflexões acerca do universo feminino, suas conquistas e desafios ao longo dos anos.

A rotina de trabalho e cuidados da casa exige cada vez mais atenção e esforço, o que torna cada vez mais difícil encontrar o tempo para destinar à saúde do corpo e da mente.Em muitos casos, é justamente essa rotina que desencadeia aumento de doenças sérias entre as mulheres. As três mais comuns são câncer de mama, depressão e câncer de colo do útero.

Mais da metade da população brasileira é composta por mulheres. São mais de 103 milhões e grande parcela deste número tem ou terá uma doença grave em algum momento da vida. Por isso, reunimos informações para a conscientização e prevenção desses males, além de uma linha temporal com as transformações vividas pela mulher ao longo de sua vida e quais os principais cuidados a serem tomados.

Câncer de Mama

É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres atingindo 25% dos casos de câncer na comunidade feminina do mundo. Em questão de mortalidade a nível mundial, o câncer de mama está no topo do ranking, com mais de 10 mil mortes anualmente. No Brasil, são previstos 60 mil novos casos todos os anos.

A opção por hábitos mais saudáveis, como alimentação equilibrada e prática de exercícios físicos de forma regular, é uma forma de prevenção. 30% dos casos podem ser evitados por esse caminho.

Outro meio de evitar ou fazer o diagnóstico precoce da doença é o autoexame da mama. 66% dos casos são descobertos através dele. Se o câncer de mama for diagnosticado no início, as chances de cura sobem para 80%. Mulheres com idade entre 50 e 69 anos podem ter acesso à mamografia de rastreamento pelo SUS sem precisar passar por uma consulta médica, podendo solicitar o encaminhamento na Unidade Básica de Saúde.

Câncer de Colo de Útero

O câncer de colo de útero também configura um dos principais riscos à saúde da mulher. Anualmente são registrados 16 mil novos casos desse tipo de câncer no Brasil. Quase 6 mil mulheres morrem todos anos em decorrência dessa doença. Ele é causado pela infecção através do vírus HPV (Papiloma Vírus Humano). O exame papanicolau é responsável por detectar a doença e é garantido pelo SUS.

O HPV, por ser uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), deve ser prevenido com o uso de camisinha em todas as relações sexuais. Para meninas de 9 a 14 anos, o SUS oferece a vacina preventiva gratuitamente. A vacinação combinada com o exame papanicolau pode representar a primeira geração de mulheres livres desse tipo de câncer no país.

Depressão

De 2 a 25% das mulheres apresentam um pico depressivo em algum momento da vida. A depressão pode ocorrer por hereditariedade, alterações hormonais bruscas, acontecimentos negativos durante a vida, medicamentos ou como consequência de outras doenças.

Esse problema incide com mais frequência nas mulheres. O organismo feminino sofre consideravelmente com questões hormonais em momentos como menstruação e gravidez. É possível que a depressão esteja associada a um desses fatores.

Os tratamentos para a depressão são diversos e variam entre medicamentos e terapia psicológica ou psiquiátrica. Com o tratamento adequado, as mulheres com esse problema podem levar uma vida como qualquer outra, priorizando sempre os bons momentos e o bem-estar na rotina.

Guia de cuidados e exames ao longo dos anos

10 aos 14 anos

Esse é um momento em que a orientação dos pais é essencial. Nessa etapa de desenvolvimento, a menina começa a deixar de ser criança e se tornar uma adolescente. Isso representa muitas mudanças.

É comum que a primeira menstruação aconteça e os cuidados com a higiene íntima devem ser reforçados. É recomendado que a primeira visita ao ginecologista ocorra nesse período. Através dela é possível se certificar de que está tudo bem e identificar possíveis alterações hormonais. Também é nessa fase que as meninas devem se vacinar contra o HPV.

O cuidado com a alimentação e a pele também são pontos de atenção. Essa é uma fase em que o rosto pode se tornar mais oleoso e trazer novas espinhas e cravos. É indicado usar produtos de higiene pessoal, como esfoliante facial. A alimentação também é uma forte aliada para uma pele mais saudável.

15 aos 18 anos

Aqui se inicia a fase da adolescência propriamente dita. É conhecido como um período de muitas transformações e emoções intensas. A menina começa a querer se tornar mais independente.

Caso a menstruação não tenha acontecido antes, ela deve acontecer nesse período. O acompanhamento ginecológico é importante, assim como exames como o Papanicolau.

Os cuidados com a pele e alimentação continuam com as mesmas orientações da fase passada. Muitas meninas começam a utilizar maquiagem nessa época e é importante fazer uma limpeza facial toda vez que usá-la, principalmente antes de dormir.

Nesse período, a imagem pessoal da adolescente também é destaque. Como é neste momento em que sua personalidade começa a se dissociar de seus pais, é indicado estimular a exploração de novos gostos e atividades.

Esta é uma fase crucial para o desenvolvimento e manutenção de hábitos sociais e emocionais importantes. A adoção de padrões de sono saudáveis, a prática de exercícios regulares, o desenvolvimento da resolução de problemas e habilidades interpessoais, além de aprender a administrar emoções são alguns exemplos. Por isso, ambientes de apoio são essenciais, seja na família, na escola ou na comunidade em geral.

Com tantas mudanças, é comum que surjam doenças como a depressão e a ansiedade. Pais e mães devem ficar atentos para oferecer apoio e ir em busca da ajuda de um profissional.

19 aos 25 anos

Essa é a fase em que a mulher deixa de ser adolescente e se torna adulta. Isso pode gerar algum impacto sobre sua autoestima, sendo importante continuar os cuidados com a saúde mental. Atividades que valorizem sua autoestima e segurança devem ser estimuladas.

Nesse estágio a mulher está na sua plenitude sexual e reprodutiva. O cuidado com infecções sexualmente transmissíveis e uma possível gravidez indesejada deve ser redobrado. Exames de rotina, como o de sangue e o Papanicolau, devem ser realizados uma vez ao ano.

O metabolismo nesta fase encontra-se a todo vapor, sendo mais fácil o controle do peso. Entretanto, é indicado evitar excessos na alimentação, preferindo alimentos integrais e hortaliças.

26 aos 35 anos

Nessa fase algumas alterações hormonais começam a acontecer, além de novas etapas na vida. Isso pode gerar uma certa confusão emocional e até mental, mas entender que isso é normal é importante. Procurar a ajuda de um profissional, como psicólogo ou terapeuta, é indicado em todas as fases da vida que a mulher sentir que seja necessário.

Os primeiros sinais de envelhecimento podem começar a aparecer na pele. A limpeza continua sendo essencial e talvez nesse momento seja preciso uma mais profunda. Cremes de cuidado para o envelhecimento podem ser utilizados. Entretanto, entender que envelhecer é uma fase natural da vida é fundamental para evitar preocupações desnecessárias.

Muitas mulheres decidem engravidar neste momento. A gravidez pode então se tornar o foco principal e atrair mais atenção para a sua qualidade de vida. Uma alimentação saudável, apoio da família e outros cuidados especiais com a gestação são recomendados.

Como a partir dos 30 anos o metabolismo começa a se tornar mais lento, manter o peso pode se tornar mais difícil. Chás são excelentes aliados para evitar inchaços e acelerar o metabolismo. Além disso, o acompanhamento dos níveis de colesterol, triglicerídeos, hormônios e glicose e a prevenção da osteoporose são recomendados, assim como a primeira mamografia.

36 aos 45 anos

Nessa fase a mulher deve estar atenta aos cuidados para a prevenção do câncer de mama. Sendo uma faixa etária de risco, é importante fazer regularmente o exame de toque e o acompanhamento ginecológico.

Devido à diminuição dos hormônios sexuais produzidos pelos ovários, os primeiros sinais da menopausa podem ser sentidos. A menopausa é a transição do ciclo reprodutivo para o não reprodutivo. Seus principais sintomas são as ondas de calor, suores noturnos, distúrbios do sono, menstruação irregular, variações súbitas de humor, ansiedade e depressão e secura vaginal. O acompanhamento médico é essencial nesta fase.

Outro ponto importante é a alimentação. É recomendado ingerir muitas fibras, antioxidantes e anti-inflamatórios. O consumo de açucares, gorduras, sal e café deve ser moderado para evitar o aumento dos níveis de colesterol e diabetes.

46 aos 55 anos

Com a chegada da menopausa, é possível que nesta fase seja necessário realizar reposições hormonais. A prevenção contra o câncer deve continuar e exames a respeito da parte óssea também são importantes. A osteoporose é uma doença muito comum para mulheres.

Também é recomendado incrementar o cardápio com alimentos que possuem fitoestrogênio, encontrado em leguminosas, feijões e brotos. Além disso, combinar alimentos com ferro e cálcio é indicado para aumentar a absorção do organismo desses nutrientes.

A partir dos 55 anos

Os cuidados são semelhantes para homens e mulheres na fase da meia idade. É indicado realizar um check-up completo no corpo anualmente. O acompanhamento de um geriatra é muito indicado para um envelhecimento saudável.

Nesse momento é muito comum que algumas mulheres voltem a sentir uma necessidade de socialização. Buscar o contato com amigos e família é recomendado, assim como o cuidado com sua rotina.

Comer de maneira equilibrada está diretamente ligado a saúde e envelhecer bem. Por isso, optar por uma dieta saudável e a prática de exercícios regulares irá garantir mais equilíbrio e independência.

Acima dos 65 anos, é indicada a vacinação anual contra a gripe e, conforme prescrição médica, contra a pneumonia.

Exercícios físicos, ingestão de água e alimentação balanceada são indicados em todas as fases da vida. Assim como hábitos de não fumar e ingerir bebidas alcoólicas com moderação. O acompanhamento médico é a melhor maneira de se prevenir contra doenças.

Check-up feminino – prevenção e cuidado para a vida da mulher

Os cuidados com a saúde ao longo da vida e a prevenção são a melhor forma de obter uma vida longa e saudável. As mulheres apresentam peculiaridades relacionadas a vários âmbitos da saúde e atravessam períodos diferentes ao longo da vida, o que exige a necessidade e o hábito de realizar avaliações preventivas periódicas. A Rede Mater Dei de Saúde destaca a importância dos cuidados com a saúde e de fazer exames regulares específicos ao público feminino.

O check-up feminino é uma avaliação ampla e abrangente que deve ser individualizada e personalizada para alcançar os objetivos finais que são a melhoria da qualidade de vida e da sobrevida da mulher. “A realização de um check-up médico periódico possibilita a detecção precoce de algumas doenças silenciosas, além de estratificar o risco de determinadas doenças com objetivo de preveni-las”, explica a coordenadora médica do Check-up da Rede Mater Dei de Saúde, Carla Tavares.

Em todo o Brasil, as doenças cardiovasculares são a maior causa de morte entre as mulheres. “Com a realização do check-up pode-se identificar quais as chances de desenvolvimento dessas doenças e, a partir daí, buscar mudanças no estilo de vida e tratamento precoce dos fatores de risco identificados”, esclarece a médica. Ela acrescenta que, este tipo de check-up, deve conter uma boa avaliação médica, com obtenção de escores de risco específicos, quando se calcula a estimativa de risco cardiovascular, assim como pesquisa de informações relevantes relacionadas aos hábitos de vida, antecedentes de saúde física e mental, características individuais, histórico de doenças na família, além de características ambientais e até profissionais. 

“Um exame físico completo e orientações quanto à prevenção de doenças como o câncer – principalmente os ginecológicos e de intestino, mais frequentes no sexo feminino, também são fundamentais. A partir daí, levando ainda em consideração a faixa etária, podem ser solicitados exames complementares. Além disso, para cada grupo de doenças existem recomendações específicas para início do rastreamento que devem ser levadas em conta para a solicitação desses exames”, afirma Carla.

A recomendação é que as primeiras avaliações da mulher sejam feitas a partir da primeira menstruação. A coordenadora do Check-up da Rede Mater Dei de Saúde comenta que o primeiro passo pode ser uma consulta ginecológica para orientações em relação à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e cuidados relacionados à contracepção, bem como para prevenção do câncer de mama e de colo de útero. “Independentemente da avaliação ginecológica, temos que pensar na mulher como um todo e uma boa avaliação preventiva é sempre mais efetiva quando são investigadas as doenças mais prevalentes numa determinada população. A médica Carla esclarece, ainda, que pelo fato das doenças do coração em mulheres na menopausa ser duas a três vezes maior do que em mulheres com a mesma idade que ainda não entraram na menopausa, faz-se necessário um acompanhamento clínico mais rigoroso.

Mas, para melhorar de fato a qualidade de vida, após a rotina de avaliações médicas, Carla Tavares conta que é preciso utilizar as informações positivas ou negativas obtidas para perseguir metas de hábitos saudáveis de vida, mantendo uma boa alimentação, seguindo as necessidades específicas para cada momento da vida da mulher e realizando atividades físicas. “Exercícios regulares, de leve a moderada intensidade, contribuem para o aumento da massa óssea feminina, prevenindo a osteoporose, podem reduzir aos sintomas da TPM e ajudar a manter níveis de pressão arterial e colesterol mais baixos”, comenta.

A Rede Mater Dei de Saúde oferece serviços de Check-up Personalizado, que busca indicar exames específicos de acordo com o histórico do paciente e as características de cada pessoa e de Check-up do médico de confiança, onde os exames serão realizados de acordo com a recomendação do médico de confiança da pessoa. Trata-se, portanto, de avaliações amplas e abrangentes, individualizadas e personalizadas com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e a sobrevida do indivíduo. Para marcar o seu check-up, ligue para: (31) 3339-9563 e 3339-9287.

Infográfico:
De forma resumida, no infográfico abaixo, a médica aponta as avaliações indicadas de acordo com a faixa etária, lembrando que os exames complementares devem ser individualizados, de acordo com os fatores de risco pessoais e familiares de cada um, como explicado anteriormente. 

Veja alimentos que podem ajudar na busca por um envelhecimento saudável

Por volta dos 45 anos, nosso corpo já inicia um processo contínuo (embora discreto) de transformações e alterações hormonais que influenciarão diretamente em nosso envelhecimento, logo, quanto antes nos prepararmos para isso, melhor chegaremos lá.

Entenda alguns termos:

SENESCÊNCIA: processo natural e fisiológico do envelhecimento que não configura condição de doença; esta pode ou não vir acompanhado da SENILIDADE, que já se caracteriza por perdas funcionais em decorrência de doenças.

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e da OMS (Organização Mundial de Saúde), idoso é todo indivíduo com 60 anos ou mais e o nosso país tem mais de 28 milhões de pessoas nessa faixa etária, número que representa 13% da população. Ao observarmos as projeções divulgadas no ano de 2018, esse percentual tende a dobrar nas próximas décadas, o que justifica uma tomada de decisão inteligente prevenindo as alterações decorrentes do passar dos anos.

Envelhecer de forma ativa é um conceito muito discutido pela OMS e define-se como o processo de otimizar as oportunidades de saúde, participação na sociedade e segurança com a finalidade de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas envelhecem.

Ao observarmos pessoas próximas, poderemos perceber que o processo de envelhecimento muitas vezes vem acompanhado pelo uso recorrente de medicamentos e doenças crônicas como diabetes, doenças autoimunes, hipertensão, obesidade, e toda esta mistura favorece a condição de inflamação de baixo grau (inflammaging), impactando negativamente este momento da vida que, atualmente, vem quebrando barreiras mostrando que não associa-se com queda de produtividade e perda de autonomia.

A nutrição pode ser uma das soluções na estratégia de prevenir ao invés de remediar estas mudanças. Conheça alguns alimentos que podem ser muito positivos para a prevenção desta condição:

Peixes gordos como atum, salmão e sardinha em lata: são excelentes fontes de ômega 3, gordura poli-insaturada com função anti-inflamatória cujo consumo é incentivado em dietas associadas com a longevidade como a do Mediterrâneo e a dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension);

Morango e amora, alimentos que ajudam a prevenir o envelhecimento - Thinkstock - Thinkstock

Imagem: Thinkstock

Morango, amora, framboesa, uva, mirtilo, frutas cítricas e açaí: alimentos frescos e ricos em nutrientes e compostos bioativos que combatem os efeitos deletérios dos radicais livres, compostos que aceleram o envelhecimento celular;

Alecrim (Rosmarinus officinalis L): pode ser utilizado na forma de extrato, pó ou rasuras, mas seu uso precisa de uma análise criteriosa e profissional, porém cotidianamente o alecrim pode ser utilizado como tempero de nossas refeições e até na elaboração de azeites conhecidos como terapêuticos —experimente usar com alho e outras especiarias.

Seus princípios ativos trabalham como analgésico, anti-inflamatório e antineoplásico. Alguns estudos em laboratório e com seres vivos demonstraram efeitos relacionados a inibição de morte celular neuronal, o que parece ser promissor na terapia da doença de Alzheimer e Parkinson.Gengibre - Reprodução/Pixabay - Reprodução/Pixabay

Imagem: Reprodução/Pixabay

Gengibre (Zingiber officinale): na culinária e em infusões, utilizamos a parte conhecida como rizoma e tem efeito cientificamente comprovado em atividades anti-inflamatórias, antináusea, antibacteriana, na melhora da glicemia, entre outras. Use em infusões, temperando os alimentos e preparando molhos e caldos.

Prebióticos: definidos como ingredientes nutricionais não digeríveis, atuam diretamente estimulando seletivamente o crescimento e a atividade de uma ou mais bactérias benéficas do cólon. São descritos também como carboidratos não-digeríveis e associam-se diretamente com a melhora da flora intestinal, regulação da saciedade, dos níveis de açúcar sanguíneo, entre outros benefícios metabólicos. Estão presentes em alimentos como legumes, leguminosas, aveia, cebola, banana, maçã e pêra.

Tenha em mente que ações preventivas trazem sempre mais benefícios do que estratégias terapêuticas, quando a doença ou disfunções já estão presentes.

Mais uma vez a mudança no estilo de vida, buscando alimentação equilibrada, prática regular de exercícios e saúde mental são determinantes para se tornar um idoso jovem e produtivo.

*Colaboração da nutricionista comportamental Samantha Rhein (Unifesp).

Referências:

https://sbgg.org.br/

https://censo2020.ibge.gov.br/

– Mazidi M, Gao HK, Rezaie P, Ferns GA. The effect of ginger supplementation on serum C-reactive protein, lipid profile and glycaemia: a systematic review and meta-analysis. Food Nutr Res. 2016.

– Franceschi C, Campisi J. Chronic inflammation (inflammaging) and its potential contribution to age-associated diseases. J Gerontol A Biol Sci Med Sci. 2014.

Saúde da mulher vai além dos cuidados ginecológicos

O atendimento integral das mulheres, com acolhimento de suas demandas e necessidades e a garantia do acesso de forma fácil, é um desafio que no Brasil está em processo de consolidação.

Tradicionalmente, nos sistemas de saúde por todo o mundo, a prioridade tem sido o cuidado da mulher no campo da saúde reprodutiva, com foco na atenção ao pré-natal e parto. Mas também é importante destacar outros cuidados como a prevenção do câncer de mama e de colo de útero, vacinas específicas, dentre outros.

“Há várias doenças que afligem o universo feminino que são prevenidas por meio das vacinas. Mais recentemente, podemos falar da vacina do HPV, que é uma vacina muito segura e que tem reduzido drasticamente assistência de câncer de colo do útero, entre outros tumores, mas principalmente do colo uterino”, comentou a médica ginecologista, Raquel Autran, que é responsável pela divisão de gestão do cuidado da Maternidade Escola Assis Chateaubriand, em Fortaleza, no Ceará, e que também é vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.

No Sistema Único de Saúde (SUS), a maior parte dos atendimentos se iniciam na Atenção Primária, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Durante a consulta, se necessário, o médico solicita exames laboratoriais e de imagem, que também são ofertados pelo SUS. Após avaliação médica dos resultados, a paciente pode ou não ser encaminhada para atendimento especializado na rede pública.

Cuidando do corpo

De acordo a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), 7,7% da população adulta brasileira foi diagnosticada com diabetes em 2018. As mulheres apresentam maior percentual de diagnostico com 8,1%, do que em homens 7,1%. Além disso, as mulheres apresentaram uma incidência de obesidade ligeiramente maior, com 20,7%, em relação aos homens, 18,7%.a

Manter hábitos saudáveis é a melhor forma de evitar doenças. Uma alimentação balanceada com frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, aliada a uma ingestão menor de gordura, ajudam a ter uma vida mais sadia.

Da mesma forma, fazer uma atividade física ao menos 30 minutos por dia, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar são algumas das recomendações que ajudam a prevenir contra essa e outras doenças.

“É importante se atentar para dieta e fazer sempre uma atividade física, isso começa na infância que isso é o que vai prevenir algumas doenças quando ela chegar em uma idade maior. Vale lembrar que as principais causas de mortalidade na mulher são as doenças cardiovasculares e prevenção é praticar atividade física e fazer vistas ao profissional de saúde para avaliação”, comentou a médica.

Planejamento reprodutivo

O planejamento reprodutivo é um importante recurso para a saúde das mulheres. Ele contribui para uma prática sexual mais saudável, possibilita o espaçamento dos nascimentos e a recuperação do organismo da mulher após o parto, melhorando as condições que ela tem para cuidar dos filhos e para realizar outras atividades.

A consulta da gestante, por exemplo, é importante afastar doenças infecciosas e também olhar se não há nenhuma doença crônica pré-existente. “Ao chegar no consultório, a paciente fala do seu histórico, faz exames físicos e checagens de prevenção de doenças, como diabetes gestacional, doenças da tireoide, tudo isso identificado precocemente garante uma gravidez mais segura”, comentou Raquel.

Métodos contraceptivos

O SUS oferece uma série de serviços que garantem acolhimento e sigilo sem discriminação, como o preservativo masculino e feminino, pílula combinada, anticoncepcional injetável mensal e trimestral, dispositivo intrauterino com cobre (DIU T Cu), diafragma, anticoncepção de emergência e minipílula.

Mas, vale lembrar, que o uso do preservativo não serve somente para evitar gravidez. É fundamental utilizá-los para prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos, transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada.

A transmissão de uma IST também pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. Por isso, o acompanhamento pré-natal assegura o desenvolvimento da gestação, permitindo o parto de um recém-nascido saudável, sem impacto para a saúde materna, inclusive abordando aspectos psicossociais e as atividades educativas e preventivas.

Saúde mental

Ampliar o olhar também perpassa o cuidado em saúde mental das mulheres. Sendo assim, a busca do bem-estar é necessária para lidar com a complexidade do dia a dia.

A Organização Mundial de Saúde (2000) afirma que a saúde mental feminina é afetada por seu contexto de vida ou por fatores externos (socioculturais, econômicos, de infraestrutura ou ambientais) e a identificação e a transformação desses fatores pode ser uma direção para prevenção primária.

Nesta busca, é importante a utilização de estratégias que propiciam ambientes apoiadores, o fortalecimento da resiliência, a criação de condições individuais, sociais e ambientais que permitam aumentar a capacidade de bem-estar.

Para promover a saúde mental e física, muitas estratégias são utilizadas, uma delas é a intervenção psicossocial, que possibilita o enfrentamento de questões pessoais como a ressignificação do sofrimento e a busca por redescobrir e potencializar as habilidades. Para isso, pode contar com a Rede de Atenção Psicossocial – RAPS.

Pausa Para Saúde: O impacto social da gravidez na juventude

Vamos falar sobre a primeira semana do mês de fevereiro, que é dedicada a um alerta muito importante, principalmente aos jovens: é a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência. Mas esse não é um debate apenas para os jovens, pois se olharmos de perto os números do Brasil em relação a esse tema, veremos que, por aqui, aproximadamente 930 adolescentes e jovens dão à luz todos os dias. Isso mesmo que você ouviu: todos os dias!

Esse número totaliza mais de 434 mil mães adolescentes por ano. Esse número já foi maior, mas agora está em queda. Mesmo assim, o Brasil registra uma das maiores taxas se comparado aos países da América Latina e Caribe. Então aproveitando essa data, o Ministério da Saúde e o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos lançaram uma campanha para prevenir a gravidez precoce. A campanha tem o slogan “Tudo tem seu tempo: Adolescência primeiro, gravidez depois”.

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Camisinha é a melhor prevenção contra Infecções Sexualmente Transmissíveis

O preservativo é uma excelente e prática estratégia de prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), além do HIV/aids e das hepatites virais. A recomendação do Ministério da Saúde é de que o preservativo seja usado em todas as relações sexuais. As IST são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação.

Para reforçar a importância do uso do preservativo, o Ministério da Saúde traz para a campanha de 2020 o slogan “usar camisinha é uma responsa de todos”. A ideia é chamar atenção, principalmente dos jovens de 15 a 29 anos, onde registra-se o aumento das ISTs, durante todo o ano e mostrar as consequências trazidas pelas ISTs. E tem camisinhas para homens e mulheres, viu? As camisinhas masculina e feminina são distribuídas pelo SUS, gratuitamente, nas Unidades Básicas de Saúde. Geralmente elas ficam logo na entrada das UBS.

Quer saber mais? O Blog da Saúde traz 10 dicas e curiosidades sobre o preservativo:

Dicas

1. Nunca abra a embalagem da camisinha com os dentes ou outros objetos que possam danificá-la.
2. Não use duas camisinhas ao mesmo tempo, porque elas podem se romper ou estourar.
3. Nunca reutilize uma camisinha: ela foi produzida para ser usada apenas uma vez. É um produto descartável.
4. Não use a camisinha apenas na hora da ejaculação. O preservativo deve ser colocado desde o começo do contato.
5. Quando se trata de HIV e IST, a camisinha é o jeito mais prático de se proteger.

Curiosidades

1. O Brasil é um dos países que mais adquire camisinhas em todo o mundo. E por isso tem uma indústria própria.
2. O preservativo nacional é 100% produzido com do látex natural das seringueiras da Amazônia.
3. A camisinha foi inventada da forma como é hoje em 1843. Mas, versões com outros materiais datam de 1300 a.C, como a dos egípcios. Eles usavam um envoltório feito de linho, pele e materiais vegetais.
4. A primeira loja de preservativos foi fundada em Londres, na Inglaterra, no século XVIII.
5. O preservativo não tem hormônios e nem provoca alterações menstruais.

A importância do ginecologista na vida da mulher.

O acompanhamento ginecológico deve fazer parte da lista de checkout regular de toda mulher. Isso porque a prevenção continua sendo o melhor caminho para evitar problemas e ter uma boa saúde.

Muitas doenças não se mostram através de sintomas visivelmente perceptíveis, como corrimento, dor e coceira, por exemplo. Apenas com uma consulta ao ginecologista, a realização de exames e uma avaliação completa que se poderá descobrir quaisquer alterações ou irregularidades e buscar a melhor forma de tratamento.

Vale destacar que a maioria das doenças, quando descobertas na fase inicial, tem mais chances de serem diagnosticas e tratadas com maior eficiência. Mas você sabe a importância do ginecologista na vida da mulher?

Vejamos alguns pontos importantes que tornam a consulta ao ginecologista fundamental.

Prevenção de doenças

Existem uma série de exames que podem ser requisitados pelo ginecologista, sendo a grande maioria meios de prevenção e diagnóstico prévio para uma série de doenças.

Papanicolau, ou citologia do colo uterino, e a mamografia são alguns exames necessários que devem ser realizados periodicamente. Em geral, recomendasse ir ao ginecologista pelo menos, de seis em seis meses.

As consultas não devem ser unicamente com a intenção de avaliar possíveis problemas como alterações da menstruação, cólicas, alterações nas mamas e TPM, mas para buscar orientações e esclarecer dúvidas que acontecem em cada fase da vida, bem como a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e outras que venham a surgir.

Minimizar os efeitos da TPM

A temida “Tensão pré-menstrual – TPM” é um conjunto de sintomas físicos e psicológicos que altera a qualidade de vida. Alguns sintomas podem causar um enorme desconforto a rotina da mulher, que vão desde dores nas mamas, fadiga, dor nas costas e nos membros inferiores até sintomas de irritabilidade excessiva, nervosismo e instabilidade emocional.

Apenas com orientação de um médico ginecologista será possível minimizar os efeitos da TPM e começar um tratamento apropriado. Para casos mais graves são recomendados medicamentos que podem ser utilizados para amenizar o problema.

Somente a ida regular ao ginecologista poderá ajudar a lidar com o incômodo e a descobrir precocemente se há alguma doença, antes mesmo que ela se instale e cause um mal maior.

Esclarecer dúvidas sobre relação sexual

Devo tomar ou não anticoncepcional? Devo fazer exames periódicos para prevenir as Doenças Sexualmente Transmissíveis ou não? Estas são algumas dúvidas que surgem e que apenas podem ser esclarecidas através de visitas ao ginecologista.

Seja por timidez, constrangimento ou receio que o profissional médico possa compartilhar suas dúvidas com amigos ou parentes, muitas mulheres acabam não comparecendo ao ginecologista para esclarecer dúvidas da vida sexual e assim acabam desconhecendo o próprio corpo.

O fato é que o médico é a pessoa mais indicada para ajudar a viver melhor sua vida sexual e desmistificar certos tabus construídos pela sociedade.

Idade não é limite: confira dicas para começar a praticar exercícios aos 50 anos

Começar a fazer exercício é uma decisão que pode mudar completamente a sua vida. E para quem pensa que apenas os jovens possuem essa oportunidade se engana, pois praticar exercícios aos 50 anos é tão importante e traz tantos benefícios quanto em qualquer outra fase da vida.

Para aqueles que aceitaram o desafio de sair da zona de conforto e encarar uma atividade física de frente as recompensas são muitas, afinal, chegarão à terceira idade com mais disposição e saúde

Guia de exercícios: por onde começar?

É importante, antes de começar a se exercitar, consultar um médico para fazer um check-up e verificar se está tudo ok com a sua saúde. Essa consulta é fundamental para que o profissional possa orientar e junto com o profissional de educação física montar um plano de atividades mais adequado para as suas necessidades.

Exercícios aos 50 anos: qual o melhor?

Essa pergunta só você poderá responder, pois o melhor exercício é aquele que a pessoa possui afinidade e sinta prazer realizando. Esse momento precisa ser agradável e não massacrante, ou seja, não adianta nada fazer o exercício que um amigo indicou e não se adaptar. No entanto, exercícios aos 50 anos de força e resistência têm uma importância fundamental na manutenção da qualidade de vida.

Atividades mais recomendadas

Musculação, ginástica localizada, pilates e treinamento funcional, são alguns exemplos de atividades que irão promover a melhora na força e resistência muscular. Como em qualquer outra idade, para começar a fazer exercícios aos 50 anos, a recomendação é que comece aos poucos, e conforme seu corpo for se adaptando, pode aumentar a carga.

Benefícios de se manter ativo

A atividade física promove centenas de benefícios à saúde. Os efeitos dos exercícios ocorrem em todas as estruturas, órgãos e sistemas do organismo, como a melhora do controle da pressão arterial, dos níveis de açúcar e gorduras no sangue, na manutenção do peso corporal, da composição corporal, da força e da resistência dos músculos, da integridade dos ossos, da capacidade pulmonar, da oxigenação dos tecidos, na produção de neurônios e muitos outros benefícios que retardam o envelhecimento e atenuam de forma significativa todos esses sinais e sintomas.

O que comer antes da atividade física

Para praticar qualquer atividade física, é importante que você não esteja de estômago vazio. O ideal é que se alimente pelo menos uma hora antes de iniciar o treino. Mas cuidado, o equilíbrio é o segredo do sucesso, pois também não é recomendado fazer exercícios de estômago muito cheio.

Mas o que comer? Priorize carboidratos complexos como cereais integrais (granola, aveia), batata doce, massas integrais e frutas.

50 com orgulho!

Hoje em dia chegar aos 50 anos de idade é sinônimo de energia e disposição. Para muitas pessoas essa é a melhor fase da vida. E energia é o que não falta para os alunos do Grupo Movimente-se promovido pela Medicina Preventiva da Unimed Fortaleza às terças e quintas, das 17 às 18h, na Praça Luíza Távora, em Fortaleza, que incentiva a população a sair do sedentarismo.

Participante do grupo desde seu início, a aposentada Silvelina Marques, de 61 anos, afirma que sua saúde melhorou muito com as aulas do grupo. ?Minha diabetes era alta, hoje está normal e o grupo me ajudou a sair do sedentarismo?, comemora.

Alimentação para mulheres

Em todas as fases da vida é preciso ter uma alimentação balanceada, consumir todos os nutrientes importantes para o bom funcionamento do organismo, além da prática de exercícios regularmente. Mas existem algumas fases que o consumo de certos alimentos pode colaborar com um melhor desempenho do organismo, vejamos algumas:

Dos 30 aos 45 anos

Cálcio

– As mulheres que estão nessa faixa etária devem ficar bem atentas com o consumo de cálcio, nutriente importante na prevenção da osteoporose. Para alcançar a recomendação diária é necessário o consumo de leite e derivados com teor reduzido de gorduras, que são fontes de proteínas, cálcio e contem poucas calorias. Outros minerais também auxiliam na formação e manutenção óssea, como fósforo e magnésio, presentes nos cereais integrais, ovos, legumes e frutas.

Fibras

– É muito comum a queixa de problemas com o funcionamento intestinal. Uma alimentação rica em fibras pode ajudar a resolver essa situação. Para isso é necessário o consumo diário de frutas, verduras, legumes, cereais integrais, acompanhado de uma ingestão adequada de água (1,5 a 2L).

TPM

– Alterações de humor, ansiedade, dores de cabeça e outros sintomas fazem parte desse período de grande desconforto para muitas mulheres que sofrem de TPM, mas saiba que a alimentação pode ajudar a controlar os sintomas. Evite frituras e alimentos gordurosos, refrigerantes, bebida alcoólica, café e chá preto. Consuma castanhas e leite, derivados com baixo teor de gordura.

Inchaço

– Também é comum as mulheres reclamarem muito de inchaço, retenção de líquidos. Beber bastante líquido e diminuir o consumo de sódio podem resolver o problema. Evite os alimentos industrializados: pratos prontos, salgadinhos de pacote, embutidos, sopas de saquinho, sucos em pó, etc. Também diminua o sal.

Metabolismo

– A partir dessa idade o gasto de energia corporal começa a declinar e o metabolismo pode começar a ficar mais lento. Um dos motivos dessa alteração é a perda muscular progressiva que inicia, os músculos são grandes consumidores de calorias, por este motivo é fundamental a prática de exercícios regulares. Para manter ou adquirir massa muscular a musculação pode ser uma boa opção como modalidade a praticar.

Dos 45 aos 60 anos

Menopausa

– No processo de envelhecimento há uma queda dos níveis de estrogênio ovariano que é conhecida como climatério. A menopausa é a interrupção dos ciclos menstruais, que geralmente acontece nessa faixa etária. A reposição hormonal consegue contrabalançar alguns efeitos da menopausa, mas uma alimentação saudável e exercícios físicos regularmente podem contribuir de forma muito positiva. Algumas recomendações são importantes na alimentação: aumentar o consumo de frutas, verduras e legumes, aumentar também o consumo de fibras que promovem a saciedade, que vai auxiliar na manutenção do peso. A soja e os seus derivados podem ajudar a normalizar os níveis de estrógeno, que é o hormônio responsável por essas alterações hormonais como ditos anteriormente.

Aveia

– A aveia é um cereal altamente nutritivo, além de ser fonte de carboidrato, vitaminas e minerais, é rica em fibras. O tipo de fibra presente na aveia é solúvel, que de acordo com pesquisas podem diminuir os níveis de colesterol no sangue. Essa fibra solúvel chamada ß-glucana é responsável por parte das vantagens nutricionais proporcionadas pelo consumo da aveia, como o bom funcionamento intestinal, a diminuição do colesterol total e LDL (colesterol ruim), e também existem estudos que observaram resultados satisfatórios no controle da pressão arterial e controle da glicemia.

Câncer

– Nesta fase da vida, mais do que nunca, a mulher deve estar atenta ao câncer e se prevenir. Veja os alimentos que podem colaborar na prevenção do câncer:

Hortaliças, frutas e legumes são aliados da redução do risco de câncer de mama e colo de útero. Vegetais alaranjados, como cenoura e abóbora, folhas de cor verde-escuro, como brócolis e espinafre, também previne o câncer de mama. Repolho, brócolis e couve-flor aumentam as defesas orgânicas contra agentes cancerígenos.

Acima de 60 anos

Antioxidantes

– Nesta fase da vida da mulher, vale continuar com os mesmos cuidados das fases anteriores. No entanto, os antioxidantes ganham importância por combaterem os radicais livres que são produzidos pelo organismo por provocando danos celulares. Conheça alguns alimentos antioxidantes: cenoura, linhaça, oleaginosas, frutas cítricas, suco de uva integral, tomate, óleo de coco, soja, brócolis, couve-flor, gérmen de trigo, peixes, etc.

Artrite e Artrose

– A artrite é uma inflamação das articulações que causa dores, perda de movimentos, de massa e de força muscular. Alimentos como vegetais verdes e amarelos (ricos em vitamina C que ajuda a reduzir os danos às células) e ervilhas e feijão (ricos em zinco que melhora o funcionamento do sistema imunológico) podem auxiliar no tratamento. A artrose é uma doença degenerativa no qual ocorrem lesão e perda das cartilagens. É importante procurar manter o peso estável evitando os alimentos ricos em gordura e açúcares, pois o excesso de peso aumenta ainda mais a inflamação.

Absorção

– Com a idade, o corpo fica menos eficiente para absorver e usar alguns nutrientes, por isso o corpo pode precisar de quantidades extras de alguns nutrientes, como o cálcio (leite e derivados, vegetais de folhas verdes escuras), fibras (verduras, legumes, frutas, alimentos integrais), potássio (abacate, tomate, banana, batata, cenoura, beterraba) vitamina B12 (carnes, ovos, fígado), vitamina D (gema de ovo, fígado, peixes) e zinco (carne vermelha, leite de derivados, feijão).

IST´s na mulher: principais sintomas, causas e o que fazer

As infecções sexualmente transmissíveis (IST), anteriormente chamadas de doenças sexualmente transmissíveis (DST), são infecções causadas por micro-organismos transmitidos durante o contato íntimo, por isso devem ser evitadas com o uso de preservativos. Estas infecções causam sintomas muito incômodos na mulher, como ardência, corrimento vaginal, mau cheiro ou surgimento de feridas na região íntima.

Ao observar qualquer um destes sintomas, a mulher deve ir ao médico ginecologista para uma minuciosa observação clínica, que podem indicar a presença de infecções como Tricomoníase, Clamídia ou Gonorreia, por exemplo, ou solicitar exames. Após o contato desprotegido, a infecção pode levar algum tempo para se manifestar, que pode ser por volta de 5 a 30 dias, o que varia de acordo com cada micro-organismo. Para saber mais sobre cada tipo de infecção e como confirmar.

Após identificar o agente causador, o médico irá confirmar o diagnóstico e orientar sobre o tratamento, que poderá ser feito com antibióticos ou antifúngicos, dependendo da doença em questão. Além disso, é importante saber que, por vezes, alguns sintomas acima citados não estão diretamente relacionados à IST, podendo ser uma infecção causada pela alteração da flora vagina, como é o caso da candidíase, por exemplo.

Alguns dos principais sintomas que podem surgir na mulher com IST são:

1. Ardência ou coceira na vagina

A sensação de ardor, coceira ou dor na vagina podem surgir tanto pela irritação na pele devido à infecção, como pela formação de feridas, e podem ser acompanhadas de vermelhidão na região íntima. Estes sintomas podem ser constantes ou piorar ao urinar ou durante o contato íntimo.

Causas: algumas IST’s responsáveis por este sintoma são Clamídia, Gonorreia, HPV, Tricomoníase ou Herpes genital, por exemplo.

Nem sempre estes sintomas indicam IST, podendo ser, também, situações como alergias ou dermatites, por exemplo, portanto, sempre que este sintomas surgirem é importante passar pela avaliação do ginecologista que poderá fazer o exame clínico e coletar exames para confirmar a causa. Confira o nosso teste rápido que ajuda a indicar a causa da coceira na vagina e o que fazer.

2. Corrimento vaginal

A secreção vaginal da IST costuma ter coloração amarelada, esverdeada ou marrom, geralmente, acompanhada por outros sintomas como um mau odor, ardência ou vermelhidão. Ela deve ser diferenciada da secreção fisiológica, comum em toda mulher, que é clara e sem cheiro, e surge até cerca de 1 semana antes da menstruação.

Causas: as IST’s que costumam causar corrimento são Tricomoníase, Vaginose Bacteriana, Clamídia, Gonorreia ou Candidíase.

Cada tipo de infecção pode apresentar corrimentos com características próprias, podendo ser amarelo-esverdeado na Tricomoníase, ou marrom na Gonorreia, por exemplo. Entenda o que pode indicar cada cor de corrimento vaginal e como tratar.

Além disso, deve-se lembrar que a candidíase, apesar de poder ser transmitida sexualmente, é uma infecção que está mais associada a mudanças no pH e da flora bacteriana da mulher, principalmente quando surge frequentemente, devendo-se conversas com o ginecologista sobre as formas de se evitar.

3. Dor durante o contato íntimo

A dor durante a relação íntima pode indicar uma infecção, já que as IST’s podem causar ferimentos ou inflamações da mucosa da vagina. Apesar de existirem outras causas para este sintoma, ele costuma surgir por alterações da região íntima, por isso, deve-se procurar atendimento médico assim que possível. Na infecção, este sintoma pode vir acompanhado de corrimento e odor, mas não é uma regra.

Causas: algumas possíveis causas incluem além de lesões causadas por Clamídia, Gonorreia, Candidíase, além de ferimentos causados por Sífilis, Cancro Mole, Herpes genital ou Donovanose, por exemplo.

Além da infecção, outras possíveis causas de dor no contato íntimo são falta de lubrificação, alterações hormonais ou vaginismo. Saiba mais sobre as causas de dor durante o contato íntimo e como tratar.

4. Mau cheiro

O mau odor na região vaginal costuma surgir durante infecções, e também estão associadas a uma má higiene íntima.

Causas: as IST’s que podem causar mau cheiro costumam ser causadas por bactérias, como acontece na Vaginose bacteriana, provocada pela Gardnerella vaginalis ou outras bactérias. Esta infecção causa um odor característico de peixe podre.

Entenda mais sobre o que é, os riscos e como tratar a vaginose bacteriana.

5. Feridas no órgão genital

Feridas, úlceras ou verrugas genitais também são características de certas IST’s, que podem ser visíveis na região da vulva ou podem estar escondidas na parte interna da vagina ou colo do útero. Essas lesões nem sempre causas sintomas, podem piorar com o tempo, e em alguns casos até aumentar o risco de câncer do colo do útero, por isso a avaliação periódica com o ginecologista é recomendado para se detectar esta alteração de forma precoce.

Causas: As úlceras genitais costumam ser causadas por Sífilis, Cancro Mole, Donovanose ou Herpes genital, já as verrugas são causadas, geralmente, pelo vírus HPV.

6. Dor no baixo ventre

A dor na região inferior da barriga também pode indicar uma IST, pois a infecção pode atingir não só a vagina e o colo do útero, mas se espalhar pela parte interna do útero, trompas e, até, ovário, causando uma endometrite ou doença inflamatória pélvica.

Causas: Este tipo de sintoma podem ser causados nas infecções por Clamídia, Gonorreia, Mycoplasma, Tricomoníase, Herpes genital, Vaginose bacteriana ou infecções por bactérias que podem afetar a região.

Outros tipos de sintomas

É importante lembrar que existem outras IST’s, como a infecção pelo HIV, que não causam sintomas genitais, podendo cursar com sintomas variados, como febre, mal estar e dor de cabeça, ou a hepatite, que causa febre, mal-estar, cansaço, dor abdominal, dor nas articulações e erupções na pele.

Como estas doenças podem piorar de forma silenciosa, até atingir quadros graves e que colocam em risco a vida da pessoa, é importante que a mulher faça periodicamente exames de rastreio deste tipo de infecção, conversando-se como ginecologista.

Deve-se lembrar que a principal forma de se evitar estar doenças é como uso do preservativo, e que outros métodos contraceptivos não protegem contra essas infecções. Além da camisinha masculina, existe a feminina, que também confere uma boa proteção contra IST’s. Tire suas dúvidas e saiba como usar a camisinha feminina.

Como tratar

Na presença de sintomas que indiquem uma IST, é muito importante ir ao atendimento com o ginecologista, para confirmar se é uma infecção, após exame clínico ou realização de exames, e indicar o tratamento adequado.

Apesar da maioria das IST’s poder ser curável, com o tratamento envolve uso de medicamentos como antibióticos, antifúngicos e antivirais, em pomadas, comprimidos ou injeções, de acordo com o tipo e o micro-organismo causador da infecção, em alguns casos, como HIV, hepatite e HPV, a cura nem sempre é possível. Saiba como tratar as principais IST’s.

Além disso, em muitos casos, o parceiro também precisa fazer o tratamento, para evitar reinfecções.

A SAÚDE DA GESTANTE*

A “Declaração Universal dos Direitos do Homem”, aprovada e proclamada em resolução na III Sessão ordinária da Assembléia Geral das Nações Unidas, a 10 de dezembro de 1948, diz em seu artigo XXV, parágrafo 1.°:

“Todo o homem tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e à sua família, saúde e bem-estar, inclusive alimentação, vestuário. habitação, cuidados médicos, e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, velhice e outros casos de perda dos meios de subsistência em circunstâncias fora de seu controle”.

e no parágrafo 2.°:

“A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção social”.

A proclamação desta declaração pela ONU, deu motivos e bases a praticamente todos os países, principalmente os dos Continentes Europeu e Americano, para iniciar reformulações legislativas e elaboração de novos programas assistenciais. Originou inclusive uma outra declaração universal, chamada: “Declaração Universal dos Direitos da Criança”, que pretendem dar subsídios para que os governos pudessem assegurar melhores condições de vida às crianças, pois por motivos sócio-culturais em diversos países do mundo, um número incontável de crianças permaneciam até então sem direito à assistência, excluídas de programações governamentais, enfim sem lugar definido na sociedade. Impunha-se que a população Materno-infantil fosse especialmente atendida, protegida da mentalidade egocêntrica e imediatista do mundo moderno.

Conhecer, procurar cumprir e defender os direitos da Criança é dever de cada um. Se todos os indivíduos colaborassem neste sentido, os nossos descendentes poderiam esperar, por certo, um futuro mais promissor daquele que o mundo atual lhes reserva.

A OMS frisa no preâmbulo de sua constituição que “o gozo do mais alto nível de saúde que se possa conseguir, é um dos direitos fundamentais do homem. Os governos têm responsabilidade em relação à saúde de seu povo, a qual só pode ser cumprida mediante a adoção de medidas sanitárias e sociais adequadas”.

Levando em conta as recomendações da OMS/OPS, a Declaração Universal dos Direitos do Homem e a da Criança, o Governo Federal participou da elaboração do Plano Decenal para as Américas (1971-1980), iniciando com o 2.° Plano Nacional de Desenvolvimento as ações em prol da assistência Materno-infantil.

Desde então são desenvolvidos programas específicos de assistência médico-sanitária, que objetivam a redução da morbilidade e mortalidade materno-infantil.

Pela sua magnitude o Plano envolve além das ações governamentais, com a colaboração de todos os profissionais de saúde, também as entidades privadas, enfim toda população, a qual deve contribuir ativamente nas ações de melhoria da saúde pública.

É inegável a importância dada à proteção da população materno-infantil, aliás um grupo, que segundo estatísticas de 1970, significa 69,58% da população brasileira. Contudo, ainda se trabalha com uma população cuja motivação se orienta mais para os aspectos curativos que preventivos de doenças. Assim verifica-se que em nossa sociedade um número relativamente grande de gestantes procura atendimento médico durante o parto, valendo-se das facilidades que a Previdência Social lhes oferece, não ocorrendo o mesmo no período pré-natal ou intergestacional, quando a procura dos serviços de saúde para fins de orientação é praticamente nula.

Segundo a OMS/OPS (1974), as Unidades de Assistência Primária, devem, para obter melhor rendimento e maior abrangência das ações de saúde, estar capacitadas para desenvolver um programa básico de saúde. Inclui este programa tarefas específicas em diversas áreas de ação, principalmente nas de Epemiologia e Assistência Materno-Infantil, dando ênfase à Educação para saúde e Nutrição. Esta recomendação da OMS/OPS desencadeou em 1975, através a Lei 6.229, uma série de programas de saúde, principalmente os de alcance coletivo como combate e controle das grandes epidemias, proteção materno-infantil, alimentação, promoção da rede nacional de laboratórios de saúde pública com a construção e reaparelhamento das Unidades Sanitárias. Com esta lei portanto, realizou-se mais um passo gigantesco em prol da melhora na Assistência Materno-Infantil.

Mas o que se compreende sob ações de assistência Materno-infantil?

De acordo com a V Conferência Nacional de Saúde seria a “assistência contínua e periódica da mulher durante o período de gravidez, parto e puerpério, como o diagnóstico e tratamento de intercorrências para dar ao concepto condições físicas, psíquicas e sociais para crescer e se desenvolver”.

Visto que a saúde do feto e da criança dependem muito mais da saúde pré e interconcepcional da mãe do que se supunha até há pouco, esta assistência deve ser objetivada por toda equipe de saúde, como uma nova área de atuação, cabendo à Enfermagem uma grande parte da mesma, principalmente no que diz respeito à Educação para Saúde.

A Educação para Saúde é talvez a atividade mais complexa que deve ser executada, pois não visa somente dar informações de saúde, mas originar mudança de comportamento, no caso, especificamente de mulheres em período pre-concepcional, gestantes ou mães, para obtenção de melhores níveis de saúde.

De acordo com estudos realizados, seguir recomendações médicas e adotar comportamentos novos de natureza preventiva, são atuações mais freqüentes em populações de melhores níveis sócio-econômicos, se bem que mesmo nestes níveis ocorrem atitudes que são frontal-mente contra as recomendações oficiais de prevenção à doença como por exemplo: fumar e tomar bebidas alcoolicas durante a gestação e mesmo fora da mesma, não escovar os dentes após as refeições, comer alimentos pesados em excesso, etc.

Do mesmo modo torna-se difícil obter das mulheres em idade fértil adoção de medidas que visem evitar e controlar complicações gravídicas. Sempre há riscos gravídicos que não podem ser previstos ou mesmo evitados, mas sendo que grande parte dos riscos podem ser detectados precocemente e contornados através de tratamento adequado ou educação para saúde, as gestantes devem se conscientizar que é indispensável procurar os locais de assistência pré-natal já no 1.° trimestre da gravidez.

As visitas de controle posteriores devem ser repetidas com pontualidade conforme aprazamento realizado e é muito importante que a gestante siga as orientações dadas. Isto se refere especialmente a mulheres de risco gravídico detectado. Ocorre no entanto que justamente estas gestantes é que menos comparecem aos serviços de saúde, o que constitue por si um problema a ser removido, ao menos em parte, pela Educação para saúde desde a época pré-concepcional.

De acordo com a publicação n.° 12, série D, n.° 4, da Secretaria do Estado da Saúde de São Paulo, o comparecimento da gestante, que procura os Serviços de Saúde Estatais, à consulta médica, é em média, de apenas 2 a 4 vezes durante a gestação, recebendo nesta ocasião apenas mínimo de orientação, o que produz nada ou quase nada em mudanças de atitude. Outra tendência que se observou é a das mulheres com muitos filhos tenderem a não procurar os serviços pré-natais, alegando experiência anterior, falta de tempo, ou mesmo por rejeitarem a gestação. No entanto sabe-se que a nati-mortalidade aumenta consideravelmente após a 5ª gestação, como também os perigos e freqüência de outros acidentes gestacionais, ocorrências estas que, junto com outras resultantes de fatores sócio-biológicos, põem em perigo a integridade física, psíquica e social da gestante e do feto, sendo portanto classificadas como “riscos gravídicos”, e passíveis de atenção especial de toda Equipe de Saúde.

Por causa destes “riscos gravídicos” o planejamento familiar deveria fazer parte dos assuntos abordados nos programas de Educação para Saúde, já durante a época gestacional, quando a mulher se dispõe a procurar os serviços de saúde com mais facilidade do que na época intergestacional.

Supervisionar e manter a normalidade da gestação, evitar e controlar os riscos, dar apoio e educação para saúde a pacientes através de um programa de exames, avaliação periódica da gestação, tratamento e educação contínua são as metas a serem atingidas, através ação conjunta dos componentes da equipe de saúde, e transformar a gestação e parto em um processo normal sem perigo para a mãe e o bebê deve ser sempre o objetivo final visado mas ações de saúde.

A prontidão com que a mãe recebe tratamento e ensinamento são fatores determinantes na obtenção de resultados positivos, portanto é necessário que o pessoal de enfermagem realize uma avaliação conjunta da personalidade de cada paciente para determinar as medidas educativas de maior impacto que devem ser adotadas pela equipe.

Nestas atividades, as ações de enfermagem de maior significado são: Consulta de enfermagem, com levantamento das necessidades básicas sentidas pela paciente, complementação de consulta médica com feed-back, educação individual ou em grupos de gestantes, nutrizes, mães e mesmo adolescentes através de entrevistas, palestras, demonstrações e dramatizações ou discussões em grupo; abordando sempre temas como por exemplo: evolução da gestação, parto, puerpério, desenvolvimento do bebê, higiene alimentar do adulto e da criança, economia do lar, higiene individual, reprodução e planejamento familiar, e toda uma série de assuntos que podem esclarecer dúvidas e melhorar o estado de saúde, situação social ou estado psíquico do grupo interessado.

Vimos que a atuação da enfermeira é de enorme responsabilidade e abrange uma gama de conhecimentos científicos e práticos, que lhe permitam assumir estas funções além de tantas outras que deve abraçar quando em pleno exercício profissional. Ocorrem ocasiões em que a exigüidade de tempo, o acúmulo de tarefas impedem que a enfermeira cumpra na íntegra todo o programa previsto, mas sabemos que o trabalho em equipe está se tornando cada vez mais aperfeiçoado e indispensável, para que um possa assumir, ao menos parte das funções do outro quando este estiver impedido. Este fato está ocorrendo na equipe de saúde onde tanto técnicos como pessoal auxiliar procuram se completar mutuamente, e atuando unissonamente junto à gestante, à puérpera, à nutriz, ou à mãe para obter melhores condições de saúde desta e da criança, da qual, em última, depende o futuro do país.

A beleza imperceptível aos olhos

Dia de ficar linda!!

Quem nunca?

Olhar no espelho e se sentir bem com a imagem que vemos nos satisfaz com toda certeza. Mudar a cor do cabelo, fazer uma dieta, tira daqui, coloca ali. Tudo isso, o espelho pode nos ajudar a construir, porém ele nos traz apenas partes de uma linda mulher.

A verdadeira beleza ainda está no brilho dos olhos quando vemos a bondade, ou no cheiro fresco da justiça. A verdadeira beleza está no papo com os amigos, está no beijo esperado, no abraço de um filho e na oração sincera de uma mãe.

Nunca pensamos que um dia, talvez, sem pedir licença o câncer possa aparecer exatamente onde enfrentamos a vida, no peito. Palavras de um diagnóstico que nos ensurdecem, podem mudar a forma como podemos nos olhar no espelho. Olhar pela primeira vez depois de cortar todo o cabelo, e pensar que agora a única mudança de cor que teremos é a cor do lenço. Ou perceber a pele, que ficou flácida por conta de todos os enjoos e a falta de apetite que os remédios nos provocam. E quando esse mesmo espelho insiste em nos mostrar que parte do seu corpo não está mais ali onde deveria estar.

E se eu não sobreviver? E se o mal me consumir e eu não puder lutar?

A beleza que vemos no espelho pode ser adquirida em qualquer revista de moda, ou dicas de beleza de um lugar qualquer.

Mas a força que sai de um peito dilacerado e o orgulho de vencer uma batalha que nos causa tanto medo, esses não encontramos em qualquer revista.

Por isso, antes de nos olharmos no espelho, que tal olhar no espelho da alma? Para o que realmente é belo aos nossos olhos.

Um mês inteiro para nos lembrar que existem cicatrizes que não podemos tirar jamais, mas um mês também para lembrar que a beleza da mulher está onde não se vê.

Por que a China está à beira de abandonar seu limite familiar de dois filhos?

Como era de se esperar, limitar o crescimento populacional acaba sendo uma má economia

Alterar a antiga restrição de uma criança por família – passando a permitir duas – não foi suficiente para aliviar a escassez de mão de obra do país, de modo que a República Popular da China finalmente abandonou as restrições. Mas a China pode ser tão rigorosa em conseguir que sua população tenha filhos quanto tem sido para impedi-lo.

Essa é a opinião de um veterano observador da China, Steven Mosher, presidente do Population Research Institute. Mosher, autor de Bully of Asia: Why China’s Dream Is the New Threat to World Order, disse que está confiante que o limite de dois filhos será abandonado, provavelmente durante a próxima reunião do Congresso Nacional do Povo, que acontece na primavera a cada ano.

Bloomberg News citou fontes envolvidas em deliberações do governo sobre a política de controle populacional de quase quatro décadas, dizendo que a liderança da China quer desacelerar o ritmo do envelhecimento da população do país e se proteger contra acusações de que violou os direitos humanos.

Mosher acredita que, apesar dos rumores, é um negócio feito.

“Ninguém sugeriria que uma política importante estava prestes a mudar a menos que já tivesse sido decidida, e agora eles estão apenas trabalhando nos detalhes”, disse Mosher em uma entrevista. “Eles passam pela pretensão de ter um processo democrático, mas na verdade a decisão foi tomada por funcionários do Partido [Comunista] e será aprovada pelo parlamento quando se encontrar novamente”.

Ele disse que o Partido Comunista da China precisa vazar as notícias primeiro, a fim de suavizar a opinião pública.

“Esta é uma política que resultou em um tremendo sofrimento na China”, disse Mosher. “Isso resultou na perda de 400 milhões de vidas de crianças não nascidas; aborto forçado e esterilização forçada de centenas de milhões de mulheres. Isso não é algo que eles simplesmente anunciariam o fim. Eles querem ter uma racionalização científica e econômica. Eles querem poder dizer ao povo chinês: ‘Estamos levantando isso porque há escassez de mão de obra, ou estamos levantando isso por causa do envelhecimento da população: precisamos de mais trabalhadores, precisamos que as pessoas sejam capazes de cuidar de seus parentes idosos’. Fazer isso de outra forma comprometeria sua legitimidade. Eles nunca admitem que estão errados sobre qualquer coisa”.

Até a década de 1960, Pequim incentivou as famílias a terem tantos filhos quanto possível, devido à crença de Mao de que o crescimento populacional fortalecia o país. A população cresceu de cerca de 540 milhões em 1949 para 940 milhões em 1976. A partir de 1970, os cidadãos foram encorajados a casar em idades mais avançadas e ter apenas dois filhos.

Consciente das preocupações globais sobre a superpopulação, e para limitar as demandas por água e outros recursos, Pequim introduziu a política de filho único em 1979. Em 2007, 36% da população da China estava sujeita a uma restrição rigorosa de um filho, com 53% adicionais podendo ter um segundo filho se o primeiro filho fosse menina. Os governos provinciais impuseram multas por violações, e os governos locais e nacionais criaram comissões para conscientizar e realizar o trabalho de registro e inspeção. Como parte da política, as mulheres foram obrigadas a ter um dispositivo intrauterino (DIU) instalado cirurgicamente depois de ter um primeiro filho, e a ser esterilizada por laqueadura após ter um segundo filho. Os DIUs instalados dessa maneira foram modificados para que não pudessem ser removidos manualmente, mas apenas por meio de cirurgia.

Além disso, devido à preferência tradicional por crianças do sexo masculino, se o filho único de uma família fosse uma menina e os pais soubessem o sexo da criança antes do nascimento, eles poderiam optar por um aborto.

A proporção de meninos para meninas aumentou significativamente, deixando muitos jovens com poucas perspectivas de casamento.

Em 2013, Pequim anunciou que permitiria que os casais tivessem um segundo filho se os pais fossem filhos únicos. Em 2015, todos os casais tiveram permissão para ter um segundo filho.

Enquanto isso, em 2016, o governo reconheceu pela a primeira vez que a República Popular da China tinha uma escassez de mão de obra em sua história.

“A Nike acabou de fechar fábricas na China e transferiu a produção para outros países”, disse Mosher, explicando o efeito da escassez de mão de obra. “Assim, à medida que a mão de obra se torna escassa e, em consequência, os preços do trabalho sobem, muitas dessas indústrias intensivas em mão de obra vão se mudar para outros lugares, como a Índia, o Vietnã e a Birmânia”.

Reggie Littlejohn, fundadora e presidente dos Direitos das Mulheres sem Fronteiras, que se manifestou contra o aborto forçado na China, uma prática que resultou na morte de um número desproporcional de crianças não nascidas, disse que a abolição dos limites de nascimento coercitivo “não vai acabar com o generocídio na China”.

“Muitos casais na China optam por ter famílias pequenas”, disse Littlejohn em um comunicado. “Muitos não querem um segundo filho, por causa de recursos limitados de tempo e dinheiro. Como a forte preferência do filho permanece, as meninas continuarão a ser seletivamente abortadas e abandonadas; as pessoas querem que seu único filho, ou um de seus dois filhos, seja um menino. As segundas filhas, portanto, permanecem especialmente vulneráveis, mesmo com a abolição dos limites de nascimento coercitivos”.

Apesar do gradual abrandamento da política do filho único, a taxa de natalidade permaneceu baixa, disse Mosher, algo que ele atribui à natureza materialista da sociedade chinesa.

“Jovens, como é a verdade, eu acho, dos jovens de todo o mundo, não se casam”, disse ele. “Eles preferem gastar seu dinheiro em carros e computadores, em vez de em casamento e filhos. … E os jovens, por causa da rápida modernização, por causa da urbanização, vivendo em ambientes urbanos lotados, por causa da natureza materialista da sociedade chinesa hoje, onde todos são julgados não pelo número de filhos que eles têm, mas pela quantidade de bens materiais que eles possuem, … vai ser muito difícil aumentar a taxa de natalidade”.

Mosher sugeriu que levantar as restrições não é necessariamente o fim do longo braço do Partido Comunista Chinês.

“Eu acho que se permitir que o voluntarismo governe na maternidade, se isso não produzir bebês suficientes, a China recorrerá a medidas mais severas”, disse ele. “Eu não ficaria surpreso se, daqui a alguns anos, eles não exigissem casais com dois filhos. … A China produzirá o número de bebês que o Partido acha que precisa de uma forma ou de outra. Eles não estarão sujeitos aos tipos de compunções morais a que as democracias estão sujeitas. Eles não têm isso. O Partido Comunista Chinês, que é um partido muito utilitarista, nunca leva em conta essas considerações”.

O outro problema, é claro, é o crescente número de idosos na China, com uma população jovem cada vez menor para apoiá-los.

“Essas pessoas tiveram um filho, e seu único filho se casou com outro filho único, e eles têm um neto”, disse Mosher. “Há simplesmente muitos idosos para as pessoas que estão cuidando deles. … Não há segurança social para a maioria das pessoas. Há para funcionários aposentados do partido; existe para funcionários públicos aposentados e para pessoas que trabalharam em algumas das maiores empresas, mas não para quem trabalhava no campo. Não há rede de assistência social. Esses idosos sem filhos, cujos filhos foram retirados deles por aborto forçado, vão morrer de fome nos próximos anos”.

A China difere de outros países que têm um problema de baixa taxa de natalidade, explicou, porque “envelheceu antes de enriquecer”. Nações como o Japão tornaram-se ricas antes que suas próprias taxas de natalidade despencassem – e tivessem recursos suficientes para cuidar de suas populações envelhecidas.

Enquanto isso, Mosher não espera uma desilusão nos métodos excessivamente severos de impor restrições ao nascimento.

“As mulheres em nossas casas de segurança na China, onde as abrigamos porque estão grávidas de crianças ilegais, não decidiram de repente que podem voltar para as cidades e aldeias de onde vieram”, disse ele. “Eu acho que elas vão ficar escondidas e darão à luz a seus filhos, porque até que a política seja formalmente mudada, um milhão de trabalhadores de controle populacional na China ainda estarão tentando ganhar a vida com as multas que eles impuseram aos casais que violarem a política. Todos os funcionários da China complementam sua renda monetizando qualquer poder que controlem”.

Fonte: Aleteia

O papel das empresas na prevenção ao câncer de mama

Cerca de 19 mil mulheres morrem de câncer de mama, por ano, no Brasil – dado divulgado no Portal do Hospital Nove de Julho. É um número alarmante, que pode ser diminuído sensivelmente, desde que sejam realizados os cuidados necessários: como a realização do autoexame periodicamente e consultas médicas regulares.

Quando o câncer na mama é detectado nos estágios iniciais, a chance de cura é de, em média, 88,3% dos casos, segundo o INCA. Com esse dado, dá pra entender a importância e urgência de promover o autoexame e o diagnóstico.

O câncer de mama é a doença de maior incidência entre as mulheres no Brasil e no mundo, por isso tamanha relevância do movimento Outubro Rosa – uma campanha mundial de conscientização e alerta da sociedade para a necessidade do diagnóstico precoce da doença.

No Brasil, a primeira manifestação do Outubro Rosa ocorreu em 2002, com a iluminação cor de rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista (o Obelisco do Ibirapuera). A partir daí, este movimento ganhou força no país e vem gerando uma crescente mobilização das pessoas, órgãos do terceiro setor e principalmente empresas comprometidas com a causa.

As empresas já entendem que uma gestão comprometida com o bem estar físico e mental de seus colaboradores e colaboradoras, reflete diretamente no resultado dos negócios e, diante desta constatação, já possuem seus calendários anuais de ações de atenção à saúde, como o Outubro Rosa.

Hoje em dia, algumas das melhores práticas do mercado corporativo para fortalecer esta mensagem de conscientização são:

Comunicação: Realizar um fluxo de comunicações por meio de conteúdos informativos via e-mail, comunicados na intranet, TVs internas, cartazes e redes sociais da empresa.

Dia da prevenção: Pode-se instituir, dentro do mês de outubro, a liberação das mulheres, no horário de expediente para que se consultem com um médico e realizem exames preventivos.

Ações nas dependências da empresa: Espalhar pelos ambientes da corporação, adereços na cor rosa e distribuição de botons ou materiais que carreguem o famoso símbolo da campanha, o laço rosa.

Eventos: Realizar reuniões, debates e palestras com informações sobre a campanha Outubro Rosa, sobre o câncer de mama e seus cuidados e, neste dia, oferecer dentro da empresa os serviços de profissionais como massagistas, fisioterapeutas (ergonomia), manicures, entre outros, como atrativo para garantir a maior adesão do público.

Dia do Rosa: Estipular um dia para que todos os colaboradores e colaboradoras vistam-se na cor rosa, como forma de mobilização e atenção à causa.

Promover o dia da saúde: Com atividades fora da empresa, como: caminhadas, corridas, quick massagem, sempre acompanhadas por profissionais da saúde, que irão oferecer informações sobre hábitos saudáveis e preventivos aos participantes.

Essas são algumas ações que podem te inspirar a promover o Outubro Rosa na sua empresa. Então escolha o formato que mais combine com o público da sua empresa.

Fonte: Laços Corporativos