Todas nós somos mulheres de fases, mas algumas tem fases mais acentuadas do que outras, não é mesmo? Leia mais sobre como a sua perfornance pode mudar de acordo com seu ciclo menstruar.
As mulheres, cada vez mais presentes em todos os esportes, buscam na prática esportiva estética, saúde e performance. O ciclo hormonal interfere no metabolismo muscular do glicogênio, síntese de proteínas e resposta nervosa ao estímulo e, por isso a ciência vem buscando saber se essas alterações podem influenciar no desempenho esportivo. Ainda não se tem um consenso, mas é dito que a primeira fase do ciclo menstrual, favorecida pela predominância dos estrogênios, tem uma característica mais anabólica e de maior força e potência muscular. A segunda fase do ciclo com predominância da progesterona, ao que dizem os primeiros resultados dos estudos, podem favorecer exercícios de endurance com maior facilidade para aproveitamento e estocagem de glicogênio muscular. Muitas mulheres têm procurado adequar o tipo e intensidade de treino ao seu ciclo menstrual, seja pelos fatores acima ou pelos sintomas que essas variações hormonais provocam nessas atletas. E o contrário também é verdadeiro: treinar com intensidade e frequência que respeitem os sintomas característicos de cada fase com a intenção de amenizar todos esses efeitos adversos das variações.
Todas essas percepções só são possíveis para mulheres com ciclos sem interferência de hormônios externos, ou seja, para aquelas que não usam métodos contraceptivos hormonais. Cada vez mais as mulheres buscam o autoconhecimento através do ciclo menstrual e têm dado preferência por métodos contraceptivos não hormonais que mantenham suas características individuais. Os DIUs de Cobre e Cobre com Prata passaram a ser vistos como um grande aliado da independência feminina, pois mantém as características do ciclo natural da mulher.
Entender suas mudanças e usá-las ao seu favor significa ter sua saúde nas suas mãos. Use o exercício para curar o seu corpo e as variações do seu ciclo para potencializar as qualidades e será plena!
http://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/shutterstock_2030067848-730x350-1.jpg350730CEMEPhttp://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/logo_cemep_final-300x138-1.pngCEMEP2022-03-03 11:28:352022-03-03 11:28:35Fases do ciclo menstrual e performance esportiva
Após a chegada do bebê, um dos grandes desafios dos pais é dar banho em recém-nascido. A tarefa exige cuidado, pois a criança ainda não fica sentada sozinha, mas não é tão complicada quanto parece.
7 dicas de como dar banho em recém-nascido e cuidados importantes
A doutora Cláudia trouxe dicas para ajudar no banho do recém-nascido. Confira abaixo quais são elas:
Local onde dar o banho: segundo a pediatra, “deve ser com espaço suficiente para movimentar-se sem dificuldade. Além disso, portas e janelas devem estar fechadas para manter o ambiente aquecido, principalmente em dias frios”.
Temperatura da água: “deve estar entre 36 °C e 37 °C. Antes de colocar o recém-nascido na água, é importante usar termômetro ou antebraço para verificar a temperatura da água, nunca o cotovelo”, explicou Cláudia, justificando que temos menos sensibilidade no cotovelo, por isso ele não pode ser usado para analisar a temperatura da água.
Quantidade de água: a doutora comentou que “a quantidade de água na banheira deve ser na altura do umbigo com o recém-nascido na posição deitada.” Ela também recomenda deixar tudo o que você precisar para o banho ao seu alcance.
Começar pela cabeça: Cláudia deixou claro que “você deve lavar a cabeça do recém-nascido em primeiro lugar, depois continuar com o restante do corpinho”.
O banho deve ser rápido: a pediatra ressaltou que “o banho precisa ser rápida, para que a água não esfrie. Além disso, você não deve deixar o bebê sozinho nem por um segundo”.
Horário ideal: para Cláudia, não há um horário ideal. Ela explicou que “o horário ideal é aquele em que o cuidador tenha maior disponibilidade”. No entanto, relembrou que “nos meses de frio, escolher a hora mais quente do dia”. A pediatra também trouxe uma dica extra sobre o horário: “o banho de noite acalma o bebê, proporcionando um sono mais tranquilo”.
Produtos específicos para bebês: “usar produtos específicos para bebê e preferir o sabonete líquido com pH mais ácido (mais próximo do pH da nossa pele), que pode ser usado da cabeça aos pés”. A doutora especificou que shampoos só podem ser usados após os 6 meses de vida.
Conseguiu perceber que dar banho em recém-nascido não é tão difícil? A pediatra também comentou sobre o uso de hidratante para bebês, dizendo que podem ser usados após o banho, desde que sem cheiro e sem corantes. Quanto aos talcos, o melhor é evitar, pois “ressecam a pele e têm risco de aspiração”.
http://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/como-dar-banho-em-recem-nascido-00.jpg477775CEMEPhttp://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/logo_cemep_final-300x138-1.pngCEMEP2022-03-03 11:25:222022-03-03 11:25:23Como dar banho em recém-nascido: cuidados importantes com o bebê
As vitaminas para gestante tornam-se, muitas vezes, essenciais para garantir a saúde da mamãe e do bebê. Para saber mais sobre o assunto, entrevistamos a ginecologista e obstetra Fernanda de Andrade (CRM 5268030-3), que nos contou sobre as melhores opções na gravidez e esclareceu as principais dúvidas. Acompanhe!
10 vitaminas para gestantes
Seja devido à falta de algum nutriente durante a gravidez ou devido a uma alimentação e a hábitos inadequados, as vitaminas para gestante exercem papel fundamental. Ficou curiosa para conhecer as melhores? Confira a lista separada pela ginecologista!
1. Vitamina B6
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A vitamina B6 é encontrada em grãos integrais, gérmen de trigo, miúdos e legumes. Uma de suas ações é que a vitamina B6 auxilia no metabolismo dos carboidratos, proteínas e lipídeos. Fernanda explica que essa vitamina promove o alívio das náuseas, quando utilizada no primeiro trimestre.
2. Ácido fólico
Para as gravidinhas e, até mesmo, antes da gravidez, se você está planejando uma gestação, o ácido fólico é superimportante! Ele atua no processo de divisão celular e na formação da placenta e do embrião.
E não para por aí: segundo Fernanda, a falta dessa vitamina pode trazer sérias consequências para o bebê em formação, como a anencefalia, que é a ausência de cérebro. Mas em qual época começar a tomá-la? A ginecologista comenta que deve ser suplementada antes da gestação e nos primeiros três meses.
3. Vitamina K
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Dentre as vitaminas para gestante, a vitamina K é indicada por ser importante para a coagulação. É também um tratamento para grávidas com epilepsia.
“O tratamento das grávidas com epilepsia abrange a medicação crônica para prevenção das crises, a sua terapêutica aguda e a suplementação com ácido fólico e vitamina K”, como aponta o artigo da Maternidade Dr. Alfredo da Costa, Centro Hospitalar de Lisboa Central (1). Fernanda cita que essa essa vitamina deve ser suplementada principalmente no terceiro trimestre da gravidez.
4. Vitamina D
A vitamina D é produzida a partir da exposição solar e a sua ação está envolvida no metabolismo ósseo, além de no crescimento e no desenvolvimento do bebê. Ao ser suplementada no período da gravidez, é possível diminuir as chances de parto prematuro, bem como é fundamental para auxiliar no peso do bebê durante a sua formação.
Fernanda esclarece também que estudos demonstram que a vitamina D colabora para a diminuição da incidência de hipertensão na gravidez. A ginecologista recomenda-a principalmente para vegetarianas e para as que evitam a exposição solar.
5. Vitamina A
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Essa vitamina colabora com o sistema imunológico e combate infecções, além de ajudar no crescimento e no desenvolvimento dos fetos. “A vitamina A é necessária para diferenciação celular e proliferação para desenvolvimento das vértebras, medula espinhal, membros, coração, olhos e ouvidos, bem como regulação da expressão do gene”, explica Fernanda. Essa suplementação costuma ser receitada principalmente no primeiro trimestre da gestação.
A ginecologista alerta que se deve ter cautela ao começar o tratamento, pois a vitamina A é teratogênica – podendo causar, em excesso, malformações cardiovasculares e craniofaciais.
6. Vitamina E
A vitamina E possui propriedades antioxidantes que protegem as células dos radicais livres. A falta dessa vitamina pode trazer algumas como sequências, como apontam informações de uma publicação do Spandidos Publications: “baixos níveis de vitamina E podem levar ao excesso de radicais livres, resultando em envelhecimento da placenta, lesões endoteliais vasculares, aumentando a incidência de doenças hipertensivas na gravidez” (2).
A vitamina E pode ser suplementada desde o início da gravidez, mas os níveis devem ser monitorados pelo médico, para não ocorrer uma ingestão excessiva.
7. Vitamina C
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A vitamina C é uma queridinha que não poderia faltar na nossa lista! Ela tem inúmeras funções, como a sua ação para reduzir os radicais livres. Outros benefícios estão relacionados à formação de colágeno, à absorção de ferro e ao fortalecimento do sistema imunológico. Fernanda aponta que essa vitamina pode ser suplementada durante toda a gravidez, de acordo com as necessidades.
8. Vitamina B1
Essa vitamina, chamada de tiamina, tem ação no desenvolvimento cerebral do bebê e é também indicada em casos de vômito excessivo. “A deficiência nutricional de tiamina é rara em pessoas que consomem uma dieta moderadamente variada que contém grãos inteiros. No entanto, o vômito excessivo na gravidez pode causar depleção de tiamina, caso em que as vitaminas pré-natais contendo tiamina e outras vitaminas B podem ser benéficas”, segundo estudo publicado na Oxford Medicine Online (3).
9. Vitamina B2
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A falta dessa vitamina está entre as causas de anemia e de diabetes, por exemplo. Ela atua também na formação do feto, o que inclui ossos, músculos e nervos. É importante, inclusive, na lactação e no desenvolvimento do bebê, como sugere um artigo da Oxford Academic (4). Há indicações da vitamina B2 para gestantes a partir dos 3 meses e, até mesmo, durante a lactação.
10. Vitamina B3
A niacinamida pode prevenir diversos defeitos congênitos e malformações, como demonstrou um estudo publicado no New England Journal of Medicine (5). Além disso, oferece benefícios para o sistema nervoso da mamãe, e uma matéria do jornal Science traz ainda novas informações sobre o assunto: “É possível que o B3 extra nas vitaminas pré-natais padrão já seja útil. O excesso de niacina pode causar tontura, náusea e diarreia, mas doses baixas não apresentam efeitos colaterais conhecidos” (6).
Lembrando que é imprescindível consultar um profissional habilitado antes de ingerir qualquer tipo de suplementação ou de vitaminas para gestante, hein! E, se você tem mais dúvidas sobre o assunto, dê uma olhadinha no próximo tópico!
Dúvidas sobre vitaminas para gestantes
A ginecologista nos ajudou a esclarecer as principais dúvidas envolvidas no uso de vitaminas para gestante. Acompanhe os detalhes!
Quando se deve começar a tomar vitaminas na gravidez? “As vitaminas devem ser ingeridas tão logo a gestação se inicie, caso a gestante não tenha uma alimentação adequada. Como vivemos na época do fast food, a grande maioria das mulheres não ingere a quantidade de vitaminas adequada, daí a necessidade de suplementação”, comenta.
Toda gestante precisa tomar vitamina? “Nem toda gestante precisa tomar vitamina desde que tenha uma alimentação adequada, porém, em pacientes diabéticas, obesas e com histórico de cirurgia bariátrica, a suplementação é muito importante”, aponta.
Tem alguma vitamina para cabelos e unhas que a gestante pode tomar? De acordo com Fernanda, o Pantogar, cuja formulação contém pantotenato de cálcio, cistina, tiamina, queratina e ácido aminobenzóico, é indicado para melhorar a saúde das unhas e do cabelo. Ele pode ser usado a partir do segundo trimestre, se prescrito pelo seu médico.
Vitaminas para gestante engordam? A profissional explica que as vitaminas para gestante não engordam – o que determina o aumento de peso é uma dieta desequilibrada e hábitos inadequados. “Precisamos nos alimentar adequadamente e praticar atividade física para não ter ganho de peso excessivo na gestação”, conclui.
Os cuidados durante a gestação são essenciais e, muitas vezes, alguns componentes não podem ser ingeridos, porque podem trazer sérios riscos à saúde do bebê e da mamãe. Fique de olho!
Cuidados e contraindicações
Segundo Fernanda, o melhor suplemento vitamínico é aquele feito especialmente para as gestantes, pois terá a quantidade adequada de ingestão diária recomendada em sua composição.
Quanto às contraindicações, as vitaminas para gestante devem ser aprovadas e avaliadas pelo seu médico. Deve-se tomar muito cuidado com a quantidade diária, não as ultrapassando, como é o caso da Vitamina A que, em excesso, oferece o risco de malformação.
“Tem que tomar cuidado com suplementos vitamínicos isentos de prescrição, pois podem conter doses altas de vitamina A e devem ser interrompidos durante a gravidez”, finaliza. Em gravidez de alto risco, os cuidados são redobrados!
Além da suplementação vitamínica, ter uma alimentação balanceada e praticar exercícios físicos durante a gravidez são excelentes formas de manter os cuidados, proporcionando benefícios para uma gestação saudável!
http://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/vitaminas-para-gestante-0.jpg477775CEMEPhttp://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/logo_cemep_final-300x138-1.pngCEMEP2022-03-03 11:20:422022-03-03 11:20:42Como as vitaminas para gestante auxiliam na saúde da mamãe e do bebê
O congelamento de óvulos se tornou opção para as mulheres que querem adiar a maternidade por mudanças sociais, profissionais ou outras razões. Para falar sobre o assunto, a ginecologista e obstetra, especialista em Reprodução Humana, Dra. Carla Iaconelli (CRM-SP 124292 | RQE 51682), explicou o que é o procedimento, como funciona e respondeu às dúvidas mais frequentes. Confira!
A ginecologista informou ser “um tratamento oferecido para as mulheres que, por algum motivo, precisam ou desejam postergar a maternidade”. Então, os óvulos são coletados, colocados em nitrogênio líquido e, posteriormente, mantidos congelados a uma temperatura de 196 °C negativos.
Qual é a melhor idade para congelar os óvulos
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Segundo a Dra. Carla, não há uma idade limite, contanto que a paciente ainda os produza. Entretanto, o melhor resultado é obtido até os 35 anos, devido à qualidade dos óvulos. Como mencionado anteriormente pela profissional, o congelamento de óvulos “é indicado para todas as mulheres que precisem ou desejem postergar a maternidade”.
Sendo assim, pode ser “por motivos médicos (como quimioterapia ou radioterapia), para tratamento de câncer, endometriose e cirurgia ovariana, histórico ou risco de menopausa precoce, por motivos sociais, por ainda não ser o momento adequado na vida delas para engravidarem”, completou.
Como funciona o congelamento de óvulos
A ginecologista explicou que “é realizada uma avaliação inicial individualizada com cada paciente, com exame físico, de imagem e laboratoriais, seguido de orientações sobre planejamento reprodutivo e reserva ovariana”.
Ela comentou que cada pessoa é diferente e o motivo pelo qual buscam o procedimento também. “Após a avaliação, podemos iniciar o tratamento que consiste em estímulo ovariano com medicação específica (protocolo individualizado) e punção ovariana para captura, classificação e congelamento dos óvulos”, esclareceu.
Dúvidas frequentes respondidas pela especialista
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Qual é a média de preço para congelar os óvulos?
Carla Iaconelli (CI): “O valor varia de acordo com a medicação e a dose utilizada, com o profissional escolhido para acompanhar o caso e a clínica em que será realizada a coleta e o armazenamento. Tudo isso fica em torno de 20 mil reais. Ainda deve ser paga uma mensalidade para manter os óvulos sob congelamento (entre 100 a 200 reais por mês), que geralmente começa a ser cobrada 6 meses após o congelamento”, respondeu.
O SUS e os planos de saúde cobrem o procedimento?
CI: Segundo a doutora, “o SUS tem poucos serviços capazes de atender essa crescente demanda e os planos de saúde não cobrem o tratamento”.
Quanto tempo o óvulo pode ficar congelado?
CI: “Não há um prazo, uma vez congelados podem ficar por mais de 20 anos sem perder a qualidade.”
Quais são as chances de engravidar?
CI: “Varia de acordo com a idade em que o óvulos foram congelados”.
Normalmente, qual a quantidade de óvulos é recomendado congelar?
CI: “Depende da idade e da qualidade dos óvulos. Mas sabemos que quanto mais, melhor”, respondeu.
Existe algum risco à saúde da mulher em todo processo de congelamento?
CI: De acordo com a ginecologista, “não há riscos graves, se o processo for realizado com um especialista experiente em reprodução humana assistida. No entanto, há o risco de hiperestímulo ovariano que é quando os ovários respondem em excesso, mas um bom profissional saberá evitar e conduzir o caso sem danos à saúde da paciente”.
Se por algum motivo você estiver pensando em realizar o procedimento, converse com um profissional habilitado para ter todo o acompanhamento necessário e se sentir segura neste processo. Aproveite e saiba mais sobre inseminação artificial e tire todas as suas dúvidas!
http://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/congelamento-de-ovulos-00.jpg477775CEMEPhttp://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/logo_cemep_final-300x138-1.pngCEMEP2022-03-03 11:18:352022-03-03 11:18:356 dúvidas frequentes sobre congelamento de óvulos
Cólica, inchaço e distensão abdominal são sinais da condição, e podem ser diminuídos com o uso da enzima lactase, que proporciona liberdade para a ingestão de leite e derivados e alívio da má digestão
Está cada vez mais comum para homens e mulheres a busca por um corpo mais saudável, incluindo uma barriga “chapada”, ou definida. Porém, inchaço e desconforto abdominal podem estar entre os problemas que dificultam a conquista deste objetivo. O Dr. Eduardo André, Doutor pela FMUSP e Pós-Doutor em Gastroenterologia pela Universidade de Londres, afirma que, por exemplo, “os principais sinais da intolerância à lactose são cólicas, flatulência e também inchaço e diarréia, que ocorrem depois da ingestão dos produtos lácteos”.
Por conta disso, o especialista lembra que “após perceber a existência de algum desconforto, o ideal é procurar auxílio médico e entender melhor as reações do corpo”. No caso da intolerância à lactose, há uma incapacidade de digerir a lactose, o açúcar presente no leite e em seus derivados. “Não existe cura, mas o controle com suplementação da enzima lactase permite a ingestão de lácteos sem qualquer receio”, reforça o médico.
Essa é a boa notícia: existe solução para diminuir os desconfortos com a enzima lactase. Explicando melhor: trata-se de um suplemento, que pode ser utilizado diariamente, responsável pelo auxílio da digestão do açúcar do leite, a lactose.
O Dr. Eduardo André destaca que a opção do uso não deve dispensar o acompanhamento médico e de um nutricionista. “É importante, porém, que o paciente e demais envolvidos entendam que a enzima não tem nenhum efeito indesejado e proporciona liberdade para a ingestão do leite e derivados, alimentos importantes para o organismo”.
E a barriga chapada?
Sobre os exercícios físicos e alimentação equilibrada para um corpo ideal, o médico reforça: “o caminho para estar em forma é a união de um estilo de vida saudável com o entendimento de seu organismo”.
Em algumas situações, o aumento do volume do abdômen ou estufamento podem relacionar-se a problemas de mau funcionamento gastrointestinal ou intolerância.
Diferencial do mercado
Única com estudo clínico no Brasil, Perlatte (Eurofarma) pode ser consumida a qualquer hora e local, sempre antes das refeições lácteas, pois seu formato de comprimido pronto para o uso direto não necessita de preparação prévia ao consumo. Além disso, Perlatte é a única enzima no Brasil com eficácia testada e comprovada, diferenciais que fazem com que o suplemento seja o mais recomendado pelos especialistas. Para a melhor absorção da enzima no organismo, recomenda-se o uso prévio com um período médio de 15 minutos.
A intolerância à lactose
Segundo pesquisa conduzida pelo DataFolha, 35% da população com idade acima dos 16 anos, cerca de 53 milhões de pessoas, informam ter desconforto digestivo após o consumo de derivados do leite. No mundo, por volta de 60% a 70% da população possui dificuldade de digestão ou deficiência da enzima lactase.
A pesquisa mostra que, entre pessoas que relataram algum tipo de desconforto gastrointestinal, 88,2%, jamais receberam um diagnóstico médico, a maioria homens com mais de 35 anos. Apenas 4% das pessoas relataram terem ido procurar ajuda médica e, dentre esses, 1% foi diagnosticado com Intolerância à lactose, o que corresponde a 1,5 milhão.
As mulheres, por outro lado, apresentam maior incidência da doença, correspondendo a 59% dos casos. É importante, portanto, ficar alerta ao que desencadeia sintomas e, quando necessário, procurar atendimento por um profissional da área.
http://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/copo-de-leite.jpg599990CEMEPhttp://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/logo_cemep_final-300x138-1.pngCEMEP2022-03-03 11:16:542022-03-03 11:16:54Está difícil manter a barriga chapada?
O câncer de mama é um dos principais tipos de câncer que podem atingir a mulher, e acontece devido à multiplicação de células anormais no tecido mamário, formando um tumor maligno, inicialmente imperceptível, que pode aumentar e atingir outros locais do corpo.
Apesar de, nas fases iniciais, o câncer de mama não causar sintomas, o principal sinal que pode indicar a presença do tumor é a palpação de um nódulo endurecido, além de sintomas como dor, vermelhidão ou saída secreção pelos mamilos, por exemplo. O câncer de mama pode ter cura, entretanto isso varia de acordo com o tipo e com o estágio em que se encontra, por isso, é muito importante a realização da prevenção através do auto-exame e da mamografia.
Geralmente, o tratamento varia de acordo com a extensão do tumor, e costuma ser feito com tratamentos com cirurgia, quimioterapia e/ou radioterapia, além de medicamentos para aliviar sintomas que podem surgir, como enjôo ou dor.
Principais sintomas
Nas fases mais iniciais, o câncer de mama pode não provocar sintomas. À medida que cresce e as células tumorais se multiplicam, alguns sintomas que podem surgir são:
Aparecimento de um nódulo duro na mama ou próximo da axila, que pode ser percebido através do toque e do auto-exame da mama;
Saída de liquido pelo mamilo quando pressionado, podendo ser sangue;
Tamanho ou formato diferente das mamas, que antes não existia;
Ter a mama inchada, vermelha e quente e que causa coceira;
Ferida na mama que não cicatriza e tem mau cheiro.
Além disso, podem surgir nódulos na axila, já que os gânglios linfáticos destas duas regiões se comunicam. Saiba mais detalhes sobre os sinais e sintomas para identificar o câncer de mama em 12 sintomas do câncer de mama.
Como confirmar
O autoexame da mama e a mamografia pode levantar a suspeita do câncer de mama, entretanto, a confirmação é feito após consulta como mastologista, que irá fazer uma avaliação mais detalhada do nódulo e do exame e, se necessário, solicitar exames que podem ser mais específicos, como ultrassom, ressonância magnética ou, se a suspeita persistir, uma biópsia do nódulo mamário.
Exames de sangue também são feitos para identificar inflamação ou marcadores tumorais. Entenda como e quando fazer os exames que confirmam o câncer de mama.
Além disso, os testes genéticos podem ser feitos em alguns casos para avaliar se o câncer é causado por mutações genéticas ou para identificar se há risco deste câncer quando existem familiares próximos como pai, mãe, avós, tios ou irmãos diagnosticados com a doença. Confira, também, quando fazer testes genéticos para câncer de mama.
Quais são os fatores de risco
Alguns dos fatores que aumentam o risco para desenvolver o câncer de mama são:
Ter mais de 50 anos;
Já ter tido um câncer de mama anteriormente;
Ter alguém na família com câncer de mama, como mãe, irmã ou filha;
História familiar de câncer de mama em homens;
Alteração genética deste tipo de câncer, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2;
Ter entrado na menopausa depois dos 55 anos;
Obesidade e sobrepeso;
Sedentarismo;
Consumo de bebida alcoólica;
Exposição frequente a Raios-X ou outros formas de radiação;
No entanto, qualquer mulher pode ter este tipo de câncer. Para saber mais detalhes sobre alguns destes fatores e como evitar, confira quem tem mais risco de ter câncer de mama.
Como é feito o tratamento
O tratamento para câncer de mama depende varia com a gravidade e do estágio do câncer e, por isso, o médico oncologista poderá optar por um ou pela combinação de vários tratamentos. Ele é disponível através do SUS, nos centros de oncologia da cidade, assim como pode ser feito de forma particular.
Geralmente, são utilizadas intervenções com quimioterapia, radioterapia e cirurgia para a retirada do tumor, e a ordem do tratamento depende das condições em que o tumor foi diagnosticado. A cirurgia também é variável, podendo-se retirar toda a mama ou parte dela, podendo ser necessária a remoção dos nódulos linfáticos da axila, se estes tiverem sido atingidos.
Após a cirurgia, em alguns casos, o tratamento pode ser continuado, como forma de tentar eliminar ou evitar a progressão da doença, o que também depende das características e gravidade do tumor. Para saber como é o pós-operatório da cirurgia confira como é a recuperação após retirada da mama.
Câncer de mama no homem
O câncer de mama também pode surgir no homem, embora seja muito raro, sendo que os sintomas são semelhantes ao câncer de mama nas mulheres e há maiores chances de cura, quando é descoberto precocemente.
Existem vários tipos de câncer da mama, como carcinoma ductal in situ ou carcinoma ductal invasivo por exemplo e, normalmente, o tratamento inclui quimioterapia, radioterapia ou mesmo cirurgia para remover o tumor. Veja como o tratamento é feito em: Câncer de mama masculino.
Como prevenir o câncer de mama
A prevenção do câncer de mama é feita ao se adotar um estilo de vida saudável, diminuindo assim os fatores de risco. Por isso, é orientado ter uma alimentação saudável, com frutas, legumes e verduras, a prática de exercícios físicos regulares, evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e eliminar o cigarro.
Entretanto, para prevenir de forma eficaz este câncer, é necessário realizar de forma regular a Mamografia, que já pode ser indicada pelo médico após os 35 anos e deve ser realizada a cada 2 anos, dos 50 aos 69 anos.
Além disso, também é importante a realização do autoexame da mama mensal, 3 a 5 dias após o término da menstruação. A importância do autoexame é sempre relembrada nas campanhas anuais do governo, conhecidas como outubro rosa. Entenda o passo-a-passo de como fazer o autoexame da mama de forma correta.
Desodorante pode causar câncer de mama?
Aparentemente os desodorantes antitranspirantes não aumentam o risco de desenvolver câncer de mama, pois não existem estudos que confirmem que as substâncias usadas para produzir estes produtos causem câncer, ao contrário de alguns fatores já comprovados. Estes produtos têm efeito apenas nas glândulas que produzem suor, não afetando as células mamárias.
Quais são os tipos de câncer de mama
Existem vários tipos diferentes de câncer de mama, a depender do seu desenvolvimento, sendo que alguns são mais agressivos que outros. Os principais são:
Carcinoma ductal in situ – conhecido por CDIS;
Carcinoma lobular in situ – conhecido por CLIS;
Carcinoma ductal invasivo conhecido por CDI, que é cerca de 80% dos cânceres da mama invasores ou invasivos;
Carcinoma lobular invasivo conhecido por CLI;
Carcinoma inflamatório da mama é um câncer agressivo, mas muito raro.
Além destes tipos de câncer de mama, também existem outros que são ainda mais raros, como o carcinoma medular, o carcinoma mucinoso, carcinoma tubular e o tumor filoide maligno.
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Fundado em 2009, com sede em Fortaleza e representação em Recife, o Instituto Maria da Penha (IMP) https://www.institutomariadapenha.org.br/ é uma organização não governamental sem fins lucrativos. O seu surgimento está diretamente ligado à história de vida de Maria da Penha, que se tornou um símbolo de luta no combate à violência doméstica contra a mulher. Vítima constante de agressões por parte do marido, ficou paraplégica após levar um tiro nas costas enquanto dormia, em 1983. A fragilidade jurídica ficou evidente ao se constatar que o primeiro julgamento do seu agressor só foi acontecer em 1991, oito anos depois da tentativa do assassinato. Mesmo condenado a 15 anos de prisão, seu ex-marido continuou solto. Em 1998, o caso ganhou dimensão internacional e o governo brasileiro foi responsabilizado por negligência, omissão e tolerância em relação à violência doméstica praticada contra as mulheres brasileiras. A Lei veio na esteira dessa condenação, numa tentativa legal de acabar com essa impunidade no Brasil.
Para Regina Celia Barbosa, vice-presidente do IMP, são muitas as contribuições da Lei. “Ela apresenta as providências legais cabíveis a serem tomadas pela autoridade policial nos casos de violência doméstica contra a mulher. Essas providências são de grande importância, vez que proporcionam às vítimas maior proteção, fato não observado antes da vigência da Lei, pois tudo se resumia a lavratura dos Boletins de Ocorrência ou dos Termos Circunstanciados de Ocorrência, deixando as vítimas sem qualquer procedimento satisfatório. Seu Artigo 45 também trouxe mudanças para a lei de execuções penais, onde o juiz poderá determinar o comparecimento obrigatório do agressor a programas de recuperação e reeducação”, explica Regina.
Ela ainda cita outros mecanismos previstos, destacando-se as medidas protetivas de urgência, que poderão ser determinadas pelo juiz em até 48 horas após a comunicação da violência, mediante requerimento da vítima ou do Ministério Público. A Lei alterou o Código Penal e permite que agressores sejam presos em flagrante ou tenham a prisão preventiva decretada. Estipulou ainda a criação dos juizados especiais de violência doméstica e familiar contra a mulher, para dar mais agilidade aos processos. Desde 2015, o Código Penal brasileiro incluiu como qualificadora do homicídio o fato do crime ser cometido contra mulher em razão das condições do sexo feminino, o feminicídio (Lei nº 13.104/2015).
Para Regina, o grande desafio é garantir a segurança da mulher após a denúncia. “A mulher em situação de violência tem uma jornada a percorrer dependendo do tipo de violência que está sofrendo. Quando ela sofre a violência física, imediatamente deve pedir ajuda aos vizinhos, a polícia. Todavia, isso muitas vezes é extremamente difícil! Portanto, ela deve antever esse momento quando possível, caso sofra continuamente com essas situações, procurando um Centro de Referência de Atendimento à Mulher. O Centro de Referência tem uma equipe multidisciplinar que conta com os serviços de advogada, psicóloga e assistentes sociais as quais, juntas, fornecerão a mulher atendimento humanizado e acolhimento com uma escuta ativa. A partir daí todas as informações necessárias à mulher, desde a questão do processo penal contra o agressor, a ajuda psicológica, como também assistência social a ela e aos filhos (caso seja uma mulher mãe) serão fornecidas pela equipe. Vale ressaltar, porém, que quando a violência contra a mulher ocorre em capitais ou regiões metropolitanas, as medidas protetivas mostram-se mais eficazes. Entretanto, quando ocorrem no interior, por exemplo, as garantias públicas são frágeis, precárias, colocando em risco a vida de quem denuncia a violência. Nessas regiões e diante desse fato, as mulheres tendem a silenciar, o que é terrível. Quando isso acontece, fica evidente a inoperância das políticas públicas, sejam do Brasil, de seus estados ou municípios”, finaliza Regina.
História de vida real
Nossa personagem, que aqui terá seu nome completo preservado, é a Manu, tem 37 anos, muitos deles vividos em situações extremas. Manu, tem paralisia cerebral por conta de complicações no parto, apresenta problemas na coordenação motora – precisa da cadeira de rodas para se locomover – mas tem o aspecto cognitivo completamente preservado. Manu viveu dois tipos de violência: contra a mãe e contra si própria. “Meu pai se separou da minha mãe quando eu tinha seis meses de vida. Dez anos depois, minha mãe arrumou um companheiro. Quando eu tinha 12 anos, nasceu minha irmã, fruto desse relacionamento. Nessa época as coisas ainda estavam boas, muito por conta da presença da minha avó, que morava conosco. Ela faleceu uma semana antes da minha irmã nascer. E somente duas semanas após a vinda dela ao mundo, tudo começou a mudar”, conta.
O padrasto, que crescera em um ambiente violento, começara com agressões físicas e verbais contra a mãe. “Era com muita frequência, toda a semana. Tapas, empurrões, xingamentos. Chamávamos a polícia, e quando ela chegava, não acontecia nada. Meu padrasto se acalmava e fazia um teatro na frente dos policiais. Como não havia sangue, nem marcas aparentes de violência, os policiais iam embora. Passaram a não mais atender nossos chamados depois de algum tempo, porque pensavam que era uma briga comum, entre marido e mulher, e que logo tudo voltaria ao normal, só que não”, explica Manu, que é estudante de jornalismo.
Os extremos da violência física foram caracterizados pelo rompimento de um dos tímpanos da mãe. “As agressões físicas são terríveis, mas as verbais parecem entrar na sua alma. Era desesperador viver naquele ambiente, até que saí de casa aos 18 anos, por não suportar mais tudo aquilo. Meu padrasto era sufocante em todos os sentidos, eu não podia falar com ninguém, chegou a agredir amigos meus por conta de ciúmes. Voltei para casa três anos depois, assim que minha mãe finalmente pôs um fim no relacionamento. Ela aguentou tudo aquilo por conta da minha irmã, pequena na época”, diz Manu.
Quando tudo começava a correr bem, a mãe, que sempre trabalhou, sustentando a casa, foi acometida por um câncer no intestino e veio a falecer. Manu tinha 27 anos e a irmã, 14. “Ganho um salário mínimo, nos viramos como dá e estou estudando jornalismo, quero seguir nessa profissão pela qual sempre fui apaixonada”.
Vivendo a violência contra si
Além das situações enfrentadas pela mãe, ela própria sofreu com um tipo de violência terrível, a de ser molestada. “Por conta de estar na cadeira de rodas, preciso de auxílio para algumas tarefas, entre elas de higiene. Em alguns momentos, parentes meus se aproveitaram da situação e tocaram em partes íntimas do meu corpo. Diziam não ter intenção, ser ‘sem querer’, mas eu sabia que não. Eu era adolescente na época, e fiquei com medo de exteriorizar essas situações. Temia pela minha mãe e irmã de sofrerem retaliações”, relata Manu. Nesses relatos, um dado importante: a Lei Maria da Penha simplesmente não existia. “Acredito que após a promulgação da Lei, muitas mulheres se sentiram encorajadas a denunciar a violência doméstica. Não foi o que aconteceu comigo, infelizmente. A Lei veio para ajudar na mudança desse cenário, acho que as mulheres agora se sentem mais amparadas. Mas ainda há muito para avançar”, finaliza Manu.
http://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/image_processing20200602-17512-1b8mz7m.jpeg452800CEMEPhttp://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/logo_cemep_final-300x138-1.pngCEMEP2022-01-31 10:39:342022-01-31 10:39:35Instituto Maria da Penha e seu papel vigilante ao cumprimento da Lei
A menopausa é o nome dado à última menstruação, que geralmente acontece entre 45 e 55 anos, marcando o fim da fase reprodutiva da vida da mulher. Isso significa que ela esgotou seu estoque de óvulos, que foram liberados desde a puberdade, mês a mês, ao longo de 30, 35 anos. O período que se segue após a cessação da menstruação é chamado de climatério. Segundo o médico cancerologista Drauzio Varella, pelo menos 18 milhões de brasileiras estão atualmente no climatério. A palavra climatério significa “fase crítica” e dá nome a um período realmente conturbado da vida feminina, que começa por volta dos 40 anos e se estende até a pós-menopausa. Sua principal característica são as transformações físicas e emocionais decorrentes do desequilíbrio na produção dos hormônios femininos pelos ovários. Os sintomas que marcam a entrada no climatério são semelhantes aos de uma TPM, só que acentuada e prolongada. Na TPM, a sensação de inchaço no corpo e mamas, as dores fortes de cabeça ou enxaquecas, as alterações de humor (nervosismo, irritação, tristeza profunda e mesmo depressão) podem manifestar-se ao longo de até quinze dias antes da menstruação. Do meio para o fim do climatério são comuns, ainda, a irregularidade nos ciclos e a variação do fluxo menstrual. A ginecologista da Clínica FemCare, Prof. Flávia Fairbanks, explica que nesta fase da vida, a mulher pode apresentar diversos sintomas, isolados ou em conjunto. Os mais comuns são fogachos (ondas de calor), insônia, palpitações, diminuição da libido e da capacidade de concentração, secura vaginal que causa dor ou desconforto nas relações sexuais e mal-estar geral. E atenção: até 80% das mulheres vão sofrer com os fogachos.
A maior consequência da menopausa é a perda da capacidade de produzir um hormônio feminino muito importante: o estrogênio. “Esse fato é responsável pelos sintomas desagradáveis deste período e, a longo prazo, pode também comprometer a saúde cardiovascular, aumentando os riscos”, acrescenta a Dra. Flávia.
Alertas Algumas mulheres chegam à menopausa precocemente, antes dos 40 anos. E isso acontece por inúmeras causas, sendo as mais comuns a herança genética, a exposição ambiental a agressores (por exemplo, radiação e quimioterapia), entre outras. “Há necessidade de acompanhamento ginecológico e, na maioria das vezes, quando não há contraindicação absoluta, indica-se a reposição hormonal”, explica a Dra. Flávia. Mas e se a mulher passou dos 55 e ainda não chegou à menopausa? O que fazer? Para a Dra. Flávia, esses casos são mais comuns em famílias nas quais há casos parecidos de menopausa tardia. “Essas mulheres podem ter risco aumentado para algumas doenças estrogênio-dependentes, como lesões mamárias, ovarianas e uterinas”, avisa. Durante a menopausa aumenta o risco de doenças cardiovasculares como hipertensão arterial, diabetes e dislipidemias (aumento de lípides sanguíneos), além da ocorrência de osteoporose e de alguns tipos de câncer, tais como câncer de mamas, ovários e endométrio. Em relação á gravidez, as mulheres devem estar informadas de que após a instalação definitiva do climatério, ou seja, 12 meses após a menopausa, não há mais chances de gestação natural com óvulos da própria mulher. No entanto, caso receba óvulos doados, ela poderá gestar. Para isso, é importante estar com boa saúde.
Convivendo com o Climatério Mas não é fácil lidar com essas mudanças e por isso é fundamental contar com o apoio dos familiares. “Eles devem entender que este é um período de transição e de profundas oscilações hormonais, logo, requer cuidados especiais e paciência”, enfatiza Dra. Flávia. Para tirar de letra essa fase, a médica aconselha manter um estilo de vida saudável, que poderá ser obtido mais facilmente por meio de assistência multiprofissional: médica, nutricional e psicológica. Ela lembra que as mulheres precisam sempre buscar informações sobre as mudanças que ocorrem em seu corpo. “Não há nada mais importante do que entender o que está acontecendo consigo mesma, principalmente em momentos de mudanças profundas, como ocorre neste período. Isso auxilia na melhor aceitação dos processos, na adesão aos tratamentos propostos e, a longo prazo, na manutenção da qualidade de vida”, finaliza a Dra. Flávia.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (6) o Projeto de Lei 2058/21, que estabelece medidas sobre o trabalho de gestantes durante a pandemia, prevendo sua volta ao presencial após imunização. A proposta será enviada ao Senado.
De autoria do deputado Tiago Dimas (Solidariedade-TO), o texto muda a Lei 14.151/21, que garantiu o afastamento da gestante do trabalho presencial com remuneração integral durante a emergência de saúde pública do novo coronavírus.
O projeto foi aprovado na forma do substitutivo da relatora, deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF), e garante o afastamento apenas se a gestante não tenha ainda sido totalmente imunizada (15 dias após a segunda dose). Hoje, não há esse critério.
Exceto se o empregador optar por manter a trabalhadora em teletrabalho com a remuneração integral, a empregada gestante deverá retornar à atividade presencial nas hipóteses de:
– encerramento do estado de emergência;
– após sua vacinação, a partir do dia em que o Ministério da Saúde considerar completa a imunização;
– se ela se recusar a se vacinar contra o novo coronavírus, com termo de responsabilidade; ou
– se houver aborto espontâneo com recebimento da salário-maternidade nas duas semanas de afastamento garantidas pela CLT.
Para a relatora, o texto garante o afastamento enquanto não há a proteção da imunização e também resolve o problema do setor produtivo. “Hoje, 100% está sendo pago pelo setor produtivo e, muitas vezes, o microempresário não tem condições de fazer esse pagamento. Várias mulheres querem retornar ao trabalho, pois muitas vezes elas têm uma perda salarial porque ganham comissão, hora extra”, disse Paula Belmonte.
O autor destacou as vantagens da solução encontrada. “O projeto assegura a saúde das gestantes e o afastamento dos casos necessários com sua renda integral, mas temos que tomar uma medida porque o empresário que está lá na ponta, tendo que garantir o salário do afastamento da gestante e contratando a substituta, não aguenta continuar pagando por isso”, ponderou Tiago Dimas.
Gravidez de risco Caso as atividades presenciais da trabalhadora não possam ser exercidas por meio de teletrabalho ou outra forma de trabalho a distância, mesmo com a alteração de suas funções e respeitadas suas competências e condições pessoais, a situação será considerada como gravidez de risco até ela completar a imunização, quando deverá retornar ao trabalho presencial.
Esse período será considerado como gravidez de risco e ela receberá o salário-maternidade desde o início do afastamento até 120 dias após o parto ou, se a empresa fizer parte do programa Empresa Cidadã de extensão da licença, por 180 dias. Entretanto, não poderá haver pagamento retroativo à data de publicação da futura lei.
Antes do parto, a gestante continuará a ter de retornar ao trabalho presencial nas hipóteses listadas no projeto (imunização, por exemplo), quando o empregador não optar por manter as atividades remotas.
Carência Em últimas negociações feitas em Plenário, a relatora decidiu acatar emenda para retirar o cumprimento de carência para o recebimento dessa extensão do salário-maternidade.
Ao optar por não se vacinar, a gestante deverá assinar termo de responsabilidade e de livre consentimento para o exercício do trabalho presencial, comprometendo-se a cumprir as medidas preventivas adotadas pelo empregador.
O texto considera que a opção por não se vacinar é uma “expressão do direito fundamental da liberdade de autodeterminação individual” e não poderá ser imposto a ela qualquer restrição de direitos em razão disso.
Pontos rejeitados O Plenário rejeitou todos os destaques apresentados pelos partidos que tentavam mudar o texto. Confira:
– destaque do PCdoB pretendia manter a regra atual, de afastamento com remuneração sem condições para a volta ao trabalho presencial;
– destaque do PT tinha o mesmo objetivo do apresentado pelo PCdoB;
– destaque do PT pretendia manter as empregadas gestantes com comorbidades afastadas do trabalho presencial;
– destaque do Psol pretendia retirar a volta ao trabalho presencial da gestante que se recusar a se vacinar contra o novo coronavírus;
– destaque do PSB pretendia excluir dispositivo que definia a opção pela não vacinação por parte da gestante como uma expressão do direito fundamental da liberdade de autodeterminação individual;
– destaque do PT pretendia garantir que o retorno ao trabalho presencial das lactantes durante a pandemia seguiria os mesmos critérios e condições definidas pelo Ministério da Saúde, ouvido o Conselho Nacional de Saúde.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
http://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/pregnant-1245703_1920-1.jpg480620CEMEPhttp://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/logo_cemep_final-300x138-1.pngCEMEP2021-11-09 12:27:502024-03-16 10:57:30Câmara aprova retorno de gestantes ao trabalho presencial após imunização contra Covid-19 Fonte: Agência Câmara de Notícias
Infecção provocada por fungos do gênero Cândida, a candidíase pode ocorrer em qualquer estação do ano, pois é considerada oportunista, isto é, ela se aproveita de um momento de maior fragilidade do organismo e da proliferação de microorganismos no ambiente, como conta a Dra. Flávia Fairbanks, professora e ginecologista da Clínica FemCare.
A médica explica que, no verão, a candidíase é comum devido à alta frequência a praias e piscinas, além do uso contínuo de biquínis molhados, contatos com areia e cloro, podendo estas situações mudar o pH ou alterar a flora vaginal, permitindo a instalação da infecção.
Já no inverno, a situação é outra: roupas justas e abafadas em excesso prejudicam a oxigenação vulvovaginal e também podem propiciar as infecções. Além disso, o abuso de álcool (vinhos, espumantes) e carboidratos devido ao frio (até os chocolates) também auxilia na acidificação vaginal e favorece as infecções fúngicas. “Por fim, a maior incidência de infecções nessa época, como gripes e resfriados, principalmente se tiverem sido acompanhados da necessidade de uso de antibióticos, também pode contribuir para a ocorrência da candidíase”, destaca.
Vale saber que este fungo, em níveis e condições normais, vive em nosso organismo sem causar maiores danos, mas ao encontrar ambiente propício para sua reprodução e um sistema imunológico deficiente, se multiplica, causando os sintomas de candidíase.
Grandes estudiosos da ginecologia afirmam que 75% das mulheres teriam, pelo menos, um episódio de candidíase na vida e 5% delas teriam o quadro de candidíase recorrente (mais de quatro episódios por ano). Apesar de não ser considerada uma doença sexualmente transmissível, ela pode ser transmitida através de relações sexuais, afetando homens e mulheres. Nas mulheres, os sintomas são dor, coceira, ardência, inchaço e vermelhidão na vulva, associados a dor para urinar e durante a relação sexual e, principalmente, corrimento esbranquiçado tipo leite talhado.
O primeiro passo para o tratamento é determinar as causas, combatê-las e evitar recidivas. O médico pode indicar antimicóticos e pomadas antifúngicas de uso local. Quando não são suficientes, ele prescreve medicamentos por via oral por tempo mais prolongado. Cabe ao ginecologista escolher o que é melhor para cada paciente.
Quando a candidíase vaginal não é tratada corretamente, ela pode se tornar um quadro persistente, repetindo em intervalos cada vez menores. Em casos mais sérios, em que existe depressão do sistema imunológico, a infecção é capaz de atingir órgãos vitais e, inclusive, gerar complicações nos rins, pulmões e levar a óbito.
Muitas mulheres sentem vergonha em falar sobre o assunto, mas a Dra. Flávia Fairbanks diz que não há nenhum motivo para isso, pois se trata de um problema de saúde que merece tratamento adequado. “O importante é ter informação, conhecimento, bom acesso ao serviço de saúde e cuidar/gostar bastante de si mesma. Isso vence qualquer obstáculo”, destaca.
Gravidez
Na gravidez existe aumento da incidência de candidíase devido à liberação dos hormônios da placenta que determinam o aumento da acidez vaginal, tornando o ambiente ideal para o fungo, além de existir uma diminuição da imunidade naturalmente nessa fase. Uma mulher grávida é dez vezes mais suscetível do que quando não está esperando bebê. Importante ressaltar que a infecção por Cândida na mãe não prejudica o bebê. Se no momento do parto a mulher ainda tiver a infecção, há uma pequena chance de contágio quando a criança passar pelo canal vaginal. No entanto, não é grave e é facilmente tratável.
Durante os três primeiros meses de gravidez, os médicos não recomendam o uso de medicamentos. por isso, neste período, é preciso utilizar métodos naturais e o reforço da imunidade através de alimentos saudáveis.
Prevenção
Tudo o que permitir uma boa ventilação dos órgãos genitais é benéfico como forma de prevenir a infecção: dormir sem calcinha, utilizar calcinhas de algodão e evitar roupas de tecidos sintéticos e muito justas. Além disso, não consumir antibióticos sem necessidade, evitar o uso contínuo de absorventes internos, cuidar da higiene íntima, preferir o uso de papel higiênico branco e sem perfume, usar camisinha em todas as relações sexuais, bem como realizar as consultas preventivas periodicamente e seguir as recomendações do médico.
Ter uma rotina saudável e sem estresse também é fundamental para manter o sistema imunológico fortalecido. Algumas mudanças no cardápio podem prevenir a infecção e colaborar para acelerar o tratamento. A nutricionista da UNG Universidade, de Guarulhos, SP, Cristiane Botelho da Silva, lembra que a multiplicação fúngica descontrolada, se presente também no intestino, faz com que haja uma liberação de subprodutos que passam pela parede intestinal, causando uma variedade de sintomas como fadiga, gases, diarreia, infecções repetitivas, irregularidades menstruais, alergias, sensibilidade a medicamentos e até mesmo depressão.
Embora o primeiro passo seja uma avaliação médica, Cristiane Botelho da Silva diz que o nutricionista em conjunto com o médico pode orientar na melhoraria dos sintomas. A seguir, ela dá algumas dicas de alimentação para ajudar a lidar com o problema.
O que evitar – Açúcares e carboidratos refinados e simples como biscoitos, arroz branco, macarrão e pão branco. Além de nutrir a Cândida, o doce modifica o pH intestinal.
– Vinho, cerveja e outras bebidas fermentadas pela ação dos fungos. Enquanto estiver com candidíase, todos os alimentos que contém fungos devem ficar de fora do cardápio, como cogumelos, vinagres e produtos que o incluem (ketchup, mostarda, azeitona e picles) e massas com fermento biológico (pão, pizza e torta).
– Alimentos ácidos, como arroz polido (branco), bebidas alcoólicas, café, doces (chocolates, bolos, tortas, sorvete, bala, adoçados com açúcar), refrigerantes normais e todos os cereais refinados.
Cristiane Botelho da Silva salienta que os probióticos são excelentes para a saúde intestinal e global do organismo e cabe ao médico receitar o melhor. Já a cebola e o alho são ótimos no combate tanto da Cândida quanto de outros parasitas, e devem ser consumidos na forma crua ou em suplementos de óleo ou extrato de alho.
“Uma alimentação equilibrada, com muita salada nas refeições, que são excelentes para a saúde intestinal, ajuda no controle da candidíase. A folha verde escura tem muitas fibras que auxiliam na fermentação das boas bactérias, mantém o pH do intestino adequado e, por consequência, controla os fungos”, explica.
Ela também indica o consumo de vitaminas e minerais, pois o sistema imunológico necessita de alguns nutrientes para o seu bom funcionamento, ajudando na prevenção e no tratamento da candidíase vaginal.
A nutricionista lembra que essas orientações são gerais e que o controle da infecção deve ser conduzido por um profissional, conciliando orientação dietética ao cuidado médico de um ginecologista.
http://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/15804803555e3437634465b_1580480355_3x2_rt.jpg16002400CEMEPhttp://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/logo_cemep_final-300x138-1.pngCEMEP2021-09-20 10:44:332021-09-20 10:44:34Candidíase: Infecção comum, mas que merece atenção.
A TPM é o período que precede a menstruação. Durante esse período, podem aparecer sintomas psicológicos e físicos, que podem desaparecer no primeiro dia do fluxo menstrual e, em algumas mulheres, somente com o fim do fluxo. Continue a leitura para saber quais são e como tratar.
A principal causa da TPM é a alteração hormonal durante o período menstrual, que interfere no sistema nervoso central. Parece existir uma conexão entre os hormônios sexuais femininos, as endorfinas (substâncias naturais ligadas à sensação de prazer) e os neurotransmissores, tais como a serotonina.
SINTOMAS DA TPM
Os sintomas da TPM podem ser físicos ou emocionais. Os principais sintomas da TPM incluem:
Sintomas Emocionais
Depressão;
Tristeza e vontade de chorar;
Irritabilidade;
Ansiedade;
Insônia;
Fome em excesso ou falta de apetite;
Sonolência;
Dificuldade de concentração;
Cansaço.
Sintomas Físicos:
Dor de cabeça;
Fome em excesso ou falta de apetite;
Sonolência;
Acne;
Aumento de peso;
Inchaço nas mamas;
Dores osteomusculares;
Distensão abdominal.
Para caracterizar a TPM não é necessária a ocorrência de todos esses sintomas, que devem desaparecer com o fluxo.
DIAGNÓSTICO DA TPM
Todos os meses, a tensão pré-menstrual atrapalha a vida pessoal e profissional de diversas mulheres em todo o mundo. Em geral, os sinais da TPM aparecem na metade do ciclo menstrual e desaparecem em até dois dias após o início da menstruação.
Tempo de diagnóstico – costuma ser demorado, principalmente pela falta de exames que comprovem a existência da tensão pré-menstrual. As mulheres que têm sintomas mais severos passam por diversos médicos e demoram anos para serem diagnosticadas com a TPM.
Ajuda médica – outra questão é que a maioria das mulheres que têm sintomas intensos de tensão pré-menstrual não procuram ajuda médica por acreditarem que eles são normais ou que o médico não dará importância para a queixa.
Apesar de não ter diagnóstico e tratamento específicos, a TPM pode ser caracterizada por um quadro de sintomas que podem ser amenizados por meio do tratamento correto. Se você passa por esse sofrimento todos os meses, não espere pela sua próxima menstruação, procure o quanto antes um ginecologista e explique seu problema para iniciar o melhor tratamento para o seu caso. A TPM tem tratamento!
TRATAMENTOS E CUIDADOS DA TPM
Pílula anticoncepcional – como a TPM está ligada à ovulação, muitas mulheres podem se beneficiar do uso da pílula anticoncepcional, que suspende a menstruação.
Antidepressivos – em casos graves de síndrome disfórica pré-menstrual, é necessária uma medicação mais específica. Atualmente, os medicamentos com melhores resultados são os antidepressivos. Eles têm melhorado muito a qualidade de vida das mulheres com a disfunção.
Vitaminas, minerais e ácidos – embora não haja comprovação científica, resultados de tratamentos com a vitamina B6 (piridoxina), a vitamina E, o cálcio e o magnésio mostram que essas substâncias podem melhorar os sintomas. O mesmo acontece com o ácido gama linoleico, que é um ácido graxo essencial presente no óleo de prímula.
Nunca se automedique, isso pode causar outros problemas e até agravar ou mascarar sinais e sintomas. Somente o médico pode indicar o melhor tratamento para o seu caso.
CONVIVENDO COM A TPM
Para muitas mulheres, a TPM pode atrapalhar as tarefas diárias, sejam profissionais ou pessoais. Veja algumas dicas para amenizar os sintomas da TPM:
Realize atividades que proporcionem bem-estar – como passear no parque ou ter um hobbie;
Faça exercícios físicos – uma caminhada, andar de bicicleta, nadar ou jogar tênis são alguns exemplos que podem ajudar a reduzir a tensão e a melhorar a autoestima;
Controle sua agenda – evite agendar compromissos importantes nos dias que antecedem a sua menstruação;
Cuide de seu corpo – faça isso mesmo que você não vá sair de casa, pois ajuda a elevar a autoestima;
Afaste os pensamentos negativos – seja otimista e mentalize coisas boas;
Tenha uma alimentação balanceada – coma verduras, frutas e legumes e evite alimentos muito industrializados e fritos;
Diminua o sal – ele ajuda a desencadear os inchaços, pois contribui para a retenção de líquidos;
Redobre os cuidados com a pele – o aumento de oleosidade da pele e surgimento de acne está relacionado com esse período;
Evite o consumo excessivo de carboidratos e açúcares – como doces, chocolates e amendoim.
http://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/tpm-imagem2.jpg480850CEMEPhttp://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/logo_cemep_final-300x138-1.pngCEMEP2021-09-20 10:39:352021-09-20 10:39:35Síndrome da tensão pré-menstrual - TPM
A prática esportiva foi sempre bem-vinda. Mas com a pandemia, ganhou uma relevância ainda maior
Desde março de 2020 nossas rotinas foram afetadas drasticamente. A pandemia da Covid-19 trouxe limitações e consequências dos mais variados tipos, sendo uma delas o aumento do sedentarismo. Estudos comprovam que a humanidade reage de forma padrão após pandemias e/ou tragédias e um desses padrões é abdicar dos exercícios físicos. Pior, essa tendência será verificada não só no momento que estamos vivendo, mas também pelos próximos cinco anos. Diante desse cenário, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez uma nova recomendação. “Ao invés dos 150 minutos por semana de exercícios, agora é sugerido de 150 a 300 minutos por semana para compensar o tempo em que ficamos parados”, diz a doutora Maita Poli, ginecologista, médica do esporte, chefe do setor de ginecologia do esporte da Escola Paulista de Medicina e diretora da Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva.
Porém, a doutora chama a atenção para algumas particularidades. “Quando se menciona que o ideal é de 150 a 300 minutos por semana de exercícios físicos, estamos falando de atividades moderadas. Caso a mulher consiga fazer exercícios de alta intensidade, 75 minutos por semana são suficientes. Chamamos de atividade moderada aquela em que você não consegue manter um diálogo enquanto se exercita. Se você está se exercitando e consegue falar normalmente, essa atividade tem uma intensidade muito baixa, e não é a ideal. Andar e conversar, por exemplo, é melhor que nada, mas é insuficiente. Já a atividade de maior intensidade utiliza 80% da frequência cardíaca máxima”, explica.
Benefícios
Correr, nadar, pedalar e até mesmo dançar são exercícios recomendados e são conhecidos como “aeróbicos”. O ideal, entretanto, é que se intercale com os chamados exercícios “anaeróbicos” porque eles não só se complementam, como fazem que a rotina diária da prática esportiva não seja repetitiva. “Outra recomendação da OMS é que se busque praticar atividades ao ar livre, logicamente, seguindo os protocolos de segurança local. Na infância, recomenda-se brincadeiras de todo o tipo. Na adolescência até a fase adulta, exercícios aeróbicos, mesclados com força e flexibilidade. Na pós-menopausa, exercícios intervalados de alta intensidade como, por exemplo, pular corda ou fazer polichinelo num ritmo acelerado por um minuto, para depois descansar por dois. Para mulheres que têm ‘ondas de calor’, a Ioga é uma opção interessante a ser incorporada”, afirma Poli.
Existem programas de exercícios na Internet e no YouTube, mas é preciso critério para a escolha de um ou mais deles. O Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACSM, em inglês), por exemplo, traz vídeos no YouTube que podem ser seguidos. O “HIIT” (High Intensity Interval Training) é outra tendência mundial que está em alta, assim como os exercícios que são feitos com o próprio peso do corpo, como barra-fixa e flexões de braço. Mas é importante buscar orientação com um profissional da saúde, especialmente para quem escolhe os exercícios de alta intensidade. Existe, inclusive, um questionário (vide link mais abaixo) que identifica a necessidade ou não de avaliação médica, antes de se programar para suas sessões de atividade física.
A prática regular de atividade física traz uma série de benefícios, como: Sensação de prazer, pois otimizam a produção de serotonina e citocina; colaboram para manutenção do peso corporal elevando a autoestima; ajudam a controlar a pressão arterial prevenindo o acidente vascular cerebral (AVC) e a diabetes, principalmente após a menopausa, quando o estrógeno diminui sensivelmente; colabora para prevenir o câncer de mama e o câncer de colón (intestino); ajuda no combate a depressão e melhora o humor, entre outros.
Recomendações
A doutora Maita Poli diz que “para as mulheres de até 35 anos que queiram praticar exercícios de maior intensidade, recomenda-se uma avaliação cardiológica. E para aquelas que estão acima dessa faixa etária, além da avaliação cardiológica também devem fazer um teste ergométrico”. A médica ressalta que a prática regular de atividade física requer atenção aos sinais do próprio corpo que normalmente avisam quando algo pode estar errado ou em excesso. “A interrupção da menstruação para quem tinha o ciclo bem controlado, ou o aparecimento de lesões ósseas, articulares e musculares com frequência, podem ser sinais de problemas consequentes de uma atividade física muito intensa”. Doutora Poli conclui afirmando que “uma boa alimentação e um sono de qualidade são essenciais para a recuperação do corpo e bons resultados. Se alimentar adequadamente, treinar de forma segura, descansar o corpo para depois retornar, são ações que devem ser obedecidas para que a mulher alcance o seu bem-estar por meio das atividades físicas”.
http://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/download-3.jpg183275CEMEPhttp://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/logo_cemep_final-300x138-1.pngCEMEP2021-09-20 10:34:582021-09-20 10:34:59Exercícios para o bem-estar feminino
A puberdade é um período de intensas mudanças, e, para as meninas, uma das grandes expectativas é a menarca, nome técnico para a primeira menstruação.
Viver essa expectativa pode gerar um misto de emoções – positivas e negativas – tanto na menina quanto no meio familiar. Criar um ambiente de diálogo é ferramenta-chave para facilitar este processo e incentivar a construção de uma boa relação da menina com o ciclo menstrual.
Mas como fornecer boas informações?
Como e em quais momentos falar sobre isso?
O que é a menstruação
A menstruação é um sangramento que acontece, em geral, mensalmente. Ela é um período com duração de 3 a 6 dias, que faz parte do ciclo menstrual.
A menstruação marca o início do ciclo menstrual, quando ocorre uma queda hormonal e o endométrio, que é o tecido que reveste o útero por dentro, descama, saindo na forma de sangue pela vagina.
Durante a puberdade, o cérebro e os ovários das meninas começam a produzirhormônios. Esses hormônios estimulam as mudanças corporais, o amadurecimento dos óvulos e a multiplicação do endométrio, até acarretarem nos primeiros ciclos menstruais.
Um ciclomenstrual é todo o período entreuma menstruação e outra, durando cerca de 23 a 35 dias. Em algum momento do ciclo menstrual, ocorre a ovulação (liberação do óvulo) e, entre 10 e 16 dias depois, inicia a menstruação, começando um novo ciclo.
Durante a adolescência, nem sempre os primeiros ciclos são regulares e ovulatórios, mas ocorrem sangramentos de qualquer forma. Esse primeiro sangramento chama-se menarca, e geralmente acontece entre os 10 e 14 anos de idade.
Anos antes, alguns sinais começam a aparecer, como o aumento da secreção vaginal (completamente normal e saudável), o início do crescimento dos seios e o aparecimento de pelos nas axilas e na região do púbis.
Quando falar sobre?
Ainda que a menarca ocorra entre 10 e 14 anos, o ideal é conversar sobre antes dela acontecer.
Dessa forma, a menina pode se preparar aos poucos, entender que é um processo fisiológico natural e saber o que fazer quando menstruar pela primeira vez.
Facilmente encontramos mulheres adultas que até hoje guardam traumas em relação às suas menarcas justamente porque não sabiam o que estava acontecendo e a quem pedir ajuda. Por isso é tão importante que possamos quebrar esse ciclo de tabus.
Logo, quanto antes se falar sobre menstruação, melhor. É importante que o assunto seja natural, e que se reforce a menstruação como um evento positivo, de que o corpo está funcionando de forma saudável. Portanto, não reforçar “apelidos” com sentido negativo, como “monstra”, nem falar que rolar de dor durante a menstruação é normal – porque não é e não deveria ser.
“Mas acho muito nova…”
É preciso considerar que as meninas que têm contato com mulheres adultas que menstruam e/ou que vivem em regiões urbanas e frequentam regularmente a escola geralmente sabem o que é a menstruação desde pequenas. Ou, ao menos, já têm alguma noção.
É comum ouvirmos histórias de crianças com 3, 4 ou 5 anos de idade que viram a mãe, a irmã, a tia ou a prima menstruadas e perguntaram se elas estavam machucadas, já que sangrar, para uma criança, geralmente está relacionado a um ferimento e a dor.
Neste momento, não é preciso dar uma explicação científica sobre funcionamento hormonal e descamação do endométrio, pois uma criança muito nova sequer tem cognição para entender isso.
Dê informações simples, proporcionais e objetivasàs curiosidades da criança: diga que não dói, que acontece com as mulheres mais velhas e que significa que o corpo delas está saudável e funcionando bem. Simples assim.
Se a criança já tiver alguma noção sobre gravidez – e que mulheres fazem bebês dentro de suas barrigas -, dá para explicar que a menstruação é um aviso de que ela está sem bebê naquele mês, por exemplo.
O processo vai ser contínuo. Não é preciso ter um roteiro e dar todo que é tipo de informação em uma só conversa. Ofereça o que pode ser útil à menina, se mostre aberta. Leia sobre a menstruação, tire dúvidas sobre o processo e mostre segurança e confiança para conversar, respeitando o espaço e a intimidade que você tem com ela. Compartilhe sua experiência também!
Menstruou! E agora?
Crianças, quando menstruam, continuam crianças. Não viram “moças” ou “mulheres” imediatamente.
O processo de mudança de mentalidade característico da puberdade e do adolescer – passar de criança para adulta – vai acontecer no seu tempo. Não acontece de um dia pro outro, com uma mudança total, e nem acontece em decorrência da menstruação.
Em alguns momentos, a menina pode apresentar um comportamento considerado mais “infantil” e, em outros, mais “adolescente”. Isso é normal!
Essas mudanças nãoestão diretamenterelacionadas a menarca, então não se pode pressionar a menina a agir de forma diferente ou abrir mão de comportamentos considerados infantis (como brincar, por exemplo) apenas porque menstruou.
Alguns pontos práticos e muito importantes de se ter em mente caso esteja lidando com uma menina que menstruou pela primeira vez:
1) Respeite a privacidade dela. Se a menina pedir para não contar a mais ninguém por enquanto, seja família, amigos ou vizinhos, respeite. Quando reconhecemos a menstruação como algo natural e corriqueiro, pode ser uma novidade pequena para nós, mas para ela é uma informação nova a se lidar e que requer novos hábitos a se adotar, por mais preparada que esteja. Busque ter empatia com ela neste momento.
2) Parabenize-a, diga que está feliz por ela estar saudável e crescendo. Ofereça ajuda e dê dicas práticas: se ela for usar os protetores descartáveis primeiro (absorventes), oriente sobre os tamanhos, a retirar de tantas em tantas horas, enrolar e colocar no lixo (jamais no vaso sanitário), a reforçar a lavagem das calcinhas e manter a rotina de higiene normal, etc…
3) Não precisa necessariamente levá-la ao ginecologista apenas porque menstruou pela primeira vez. A não ser que, claro, a menina expresse este desejo ou tenha queixas (dores fortes, fluxo muito intenso, ardência ou coceira, etc). Menstruar é tão fisiológico quanto respirar e fazer a digestão. Da mesma forma que pouquíssimas pessoas considerariam levar os filhos meninos a um urologista durante a puberdade sem queixas ou problemas, apenas por estarem crescendo, não há porque forçar uma consulta a um(a) médico(a) especialista em sistema sexual e reprodutor feminino se não há razões para isto.
Em resumo…
É preciso criar uma rede de conversa que forneça confiança e segurança para a criança-adolescente desde cedo. Podemos dizer que este é o grande segredo.
Este cuidado precisa estar em todo lugar: na família, na escola, na saúdepública. Todas(os) temos o direito de crescer de forma saudável, com conhecimento básico sobre nosso próprio corpo e com respeito a ele. E é nisso que esperamos colaborar! 🙂
E a sua experiência, como foi? Teve espaços de conversa antes da sua primeira menstruação?
http://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/DSC_0650-1024x445-1.png4451024CEMEPhttp://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/logo_cemep_final-300x138-1.pngCEMEP2021-07-27 14:53:472021-07-27 14:53:48Como conversar sobre primeira menstruação com as meninas
A doença se caracteriza pela perda involuntária de urina e conta com três tipos: a de esforço, quando há perda de urina em atividades que contraem a região do abdômen (tossir, espirrar, rir e fazer atividade física de alto impacto); a de urgência, quando há súbita vontade de urinar e a pessoa não consegue chegar a tempo no banheiro e a mista (caso de idosos e diabéticos, ou pessoas com lesões na coluna/medulares), que associa os dois tipos anteriores. Entre as causas mais comuns para não conseguir “segurar” o xixi estão a alteração da parte hormonal e a perda de massa muscular com a chegada da menopausa, gestação e o parto, tabagismo, lesões, e até mesmo a anatomia do órgão genital feminino aumenta as chances de desenvolver o problema duas vezes mais do que nos homens. “É uma doença totalmente tratável, mas poucas mulheres procuram por tratamento, na maioria das vezes por vergonha ou por achar que faz parte do envelhecimento, mas existem muitos casos em jovens, principalmente mulheres atletas.
As mulheres também são muito suscetíveis a problemas de saúde urológicos, seja por conta da gestação e do parto, chegada da menopausa ou até mesmo por conta da anatomia do órgão genital feminino. O que pouca gente sabe é que alguns problemas no trato podem ser tratados por um urologista. Parte da população acredita que essa especialidade médica trata apenas de problemas relacionados à saúde masculina.
Segundo o coordenador do Centro Especializado em Urologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Carlo Passerotti, dois problemas de saúde, com causas distintas, atingem muito as mulheres: infecção urinária e incontinência urinária.
“São duas doenças do trato urinário fáceis de se tratar se forem bem acompanhadas por especialista. Em alguns casos, as pacientes só chegam ao consultório do urologista quando o caso já é mais grave. O urologista é o especialista indicado para encontrar a causa dos problemas e tratar do começo ao fim”, explica. “A falta de conhecimento e as vezes até vergonha, acabam tardando o diagnóstico correto e o tratamento adequado”, complementa.
Incontinência Urinária
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, a incontinência urinária atinge 72% das mulheres no mundo. Cerca de 20% dos casos de incontinência são em mulheres adultas, e em idosas pode chegar a 50%.
A doença se caracteriza pela perda involuntária de urina e conta com três tipos: a de esforço, quando há perda de urina em atividades que contraem a região do abdômen (tossir, espirrar, rir e fazer atividade física de alto impacto); a de urgência, quando há súbita vontade de urinar e a pessoa não consegue chegar a tempo no banheiro e a mista (caso de idosos e diabéticos, ou pessoas com lesões na coluna/medulares), que associa os dois tipos anteriores. “O problema não está só na bexiga, mas também na musculatura pélvica, que sustenta os órgãos da região”, diz o urologista.
Entre as causas mais comuns para não conseguir “segurar” o xixi estão a alteração da parte hormonal e a perda de massa muscular com a chegada da menopausa, gestação e o parto, tabagismo, lesões, e até mesmo a anatomia do órgão genital feminino aumenta as chances de desenvolver o problema duas vezes mais do que nos homens.
“É uma doença totalmente tratável, mas poucas mulheres procuram por tratamento, na maioria das vezes por vergonha ou por achar que faz parte do envelhecimento, mas existem muitos casos em jovens, principalmente mulheres atletas. Muitas pacientes não percebem que tem essa perda involuntária da urina”, comenta Dr. Passerotti.
O problema, principalmente na forma mais grave, pode causar impacto na qualidade de vida da mulher, comprometendo aspectos sociais, físicos e sexuais da paciente. O tratamento com fisioterapia e exercícios para fortalecer a região pélvica, como o Pilates, resolve boa parte dos casos, sendo necessário em alguns, o uso de medicamentos, como antidepressivos em doses baixas, que costumam ter o efeito de “travar” o xixi. Nos casos mais graves o tratamento também pode ser cirúrgico, com uma pequena cirurgia via vaginal, ou até inserção de neuromodulador (como marca-passo) na coluna ou também a aplicação de Botox na bexiga.
Infecção urinária
Cerca de 80% dos casos de cistite, popularmente chamada de infecção urinária, são causados pela bactéria Escherichia coli (E. Coli) e é uma doença que acomete mais as mulheres. Estima-se que metade da população feminina no mundo terá pelo menos um episódio na vida, com chances do quadro se repetir futuramente.
A Sociedade Brasileira de Urologista estima que 50% das mulheres apresentam recorrência. “A necessidade de se procurar um urologista está em investigar a causa do problema, já que mulheres que já tiveram a infecção, tendem a ter mais chances do problema voltar. Em boa parte dos casos, chegam a ter até três episódios de cistite em um ano por não tratar a causa da doença”, esclarece o urologista.
As mulheres são mais atingidas por causa da anatomia do órgão feminino. A maioria dos casos é causada por bactérias que já estão no organismo, e descem para a uretra, mais curta do que a dos homens, por onde sai a urina e que é muito próxima da vagina e do ânus. Entre os sintomas estão ardência ao urinar, urgência para fazer e segurar o xixi, e ter vontade de correr para o banheiro mesmo com a bexiga vazia. A maioria das mulheres tem o primeiro diagnóstico dessa infecção na juventude, quando são sexualmente ativas. Pessoas com diabetes, retenção de urina ou incontinência urinária e bexiga “caída” têm mais chances de desenvolver a doença.
Nos casos mais graves, a infecção pode atingir os rins, denominada pielonefrite, e causar febre e dores nas costas, e até mesmo levar a infecção generalizada. A escolha do melhor tratamento leva em consideração os sintomas apresentados pela paciente, bem como a sensibilidade das bactérias aos antibióticos.
http://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/Incontinencia_urinaria_feminina.jpg7601140CEMEPhttp://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/logo_cemep_final-300x138-1.pngCEMEP2021-07-27 14:51:292021-07-28 11:25:50Incontinência urinária atinge 72% das mulheres no mundo
Apesar dos avanços na igualdade de gênero ainda caminharem a passos lentos no Brasil e no mundo, são cada vez mais comuns os exemplos de liderança feminina de sucesso. As mulheres no poder ganham força e mostram que as empresas podem alçar voos mais altos com a diversidade e a presença feminina.
Segundo o estudo “Delivering through diversity”, da McKinsey, as companhias com mulheres no poder conseguem ter lucros maiores. Os rendimentos são, em geral, 21% acima da média, de acordo com os dados coletados em 12 países com mais de mil empresas.
Líderes brasileiras
Elaboramos uma lista com oito mulheres no poder no comércio, na saúde, em serviços e na tecnologia:
1. Luiza Helena Trajano (Magazine Luiza)
Com o espírito vendedor e empreendedor, tornou o Magazine Luiza, fundado pelos seus tios, uma das maiores lojas varejistas do Brasil. Passou por diversos departamentos da empresa e assumiu o comando em 1991. Expandiu a rede de Franca, no interior de São Paulo, para todo o país e a transformou em um e-commerce de sucesso.
2. Sônia Heiss (Dudalina)
Uma das herdeiras da camisaria, que foi aberta em Balneário Camboriú em 1957, assumiu a presidência da loja em 2003 após suceder um dos seus irmãos. Em somente dois anos, elevou o faturamento em 50%. Também foi responsável por transformá-la na maior exportadora de camisas do Brasil.
3. Janete Vaz e Sandra Costa (Laboratório Sabin)
Sócias há mais de 30 anos depois de se conhecerem em um pequeno laboratório em Brasília, as duas fundaram o Laboratório Sabin. Hoje, com mais de 200 unidades, o Sabin é um dos dez maiores laboratórios do país.
4. Luzia Costa (Sóbrancelhas)
Aprendeu a fazer design de sobrancelhas na adolescência na zona rural de Minas Gerais. Casou, enfrentou problemas financeiros e, então, montou um pequeno negócio de depilação, massagem e desenho de sobrancelhas em Ubatuba. Fez sucesso na região, depois abriu seu primeiro salão em 2013 e, hoje, é uma franquia com mais de 200 lojas no Brasil e expansão na Argentina e Bolívia.
5. Cristina Junqueira (Nubank)
É cofundadora do Nubank ao lado do colombiano David Vélez e do americano Edward Wible. A fintech, fundada em 2013, mudou a relação dos consumidores com bancos e cartões e se tornou pioneira ao fornecer um cartão de crédito gratuito e digital. Agora, a startup também oferece o serviço de conta corrente digital.
6. Cristina Palmaka (SAP Brasil)
Atua no setor de TI há mais de 30 anos e é CEO da SAP Brasil desde 2013. No ano passado, foi eleita pela Forbes entre os 25 melhores CEOs do Brasil e recebeu o prêmio Gestor do Ano do Six Sigma Brasil. A SAP também ganhou o certificado Economic Dividends for Gender Equality pelo compromisso com a igualdade de gênero no trabalho.
7. Fiamma Zarife (Twitter)
Ganhou visibilidade com projetos de inovação e chegou ao Twitter em 2015 como diretora de desenvolvimento de agência. Em 2017, foi nomeada como diretora-geral da empresa no Brasil e iniciou estratégias para fortalecer a marca e melhorar os resultados financeiros.
8. Paula Paschoal (PayPal Brasil)
Chegou ao PayPal em 2010 e passou pela direção de desenvolvimento de negócios e de vendas. Assumiu a diretoria-geral no Brasil em julho do ano passado e se tornou responsável pela expansão dos negócios locais. A empresa destaca a sua política para mulheres, com 50% dos cargos de liderança ocupados por executivas.
Líderes estrangeiras
Vale registrar as 24 CEOs mulheres presentes na Fortune 500, lista com as 500 maiores empresas dos Estados Unidos. E também citar a relação das 100 mulheres mais poderosas do mundo em 2017, segundo a Forbes.
Aqui, fizemos uma seleção de sete representantes da liderança feminina, que estão mencionadas nas listas acima:
1. Ginni Rometty (IBM)
Ocupou os cargos de vice-presidente sênior e executivo de grupo para vendas, marketing e estratégia em 2009. É considerada a líder que levou a empresa para a computação cognitiva, análise de dados, produtos na nuvem e inteligência artificial. Tornou-se a primeira mulher a ser CEO e presidente da IBM em 2012.
2. Indra Nooyi (Pepsico)
Após ingressar na empresa em 1994 e se tornar diretora financeira em 2001, foi nomeada CEO e presidente em 2006. Liderou a reestruturação da Pepsico, com foco na alimentação mais saudável e adquirindo marcas como a Quaker, dona do Gatorade – referência em isotônicos.
3. Safra Catz (Oracle)
Ocupa o cargo de co-CEO da Oracle ao lado de Mark Hurd desde setembro de 2014. É considerada a responsável pela estratégia agressiva da Oracle, com mais de 100 aquisições desde 2005. É uma das executivas com melhor remuneração no mundo. Também faz parte do conselho de administração do Walt Disney Company.
4. Susan Wojcicki (YouTube)
Foi a primeira gerente de marketing do Google em 1999. Tornou-se vice-presidente sênior de Publicidade e Comércio e liderou o desenvolvimento de produtos publicitários e analíticos como Adwords, AdSense e Analytics. Defendeu a compra do YouTube em 2006 e em 2014 virou CEO da empresa.
5. Angela Ahrendts (Apple)
Depois de liderar uma reformulação como CEO da marca de moda de luxo Burberry, chegou à Apple como vice-presidente sênior de lojas de varejo e online. Comanda o desenvolvimento do projeto e expansão das novas Apple Stores.
6. Phebe Novakovic (General Dynamics)
Após trabalhar no Departamento de Defesa dos Estados Unidos, ingressou na General Dynamics em 2001. Tornou-se CEO e presidente da empresa de defesa e desenvolvimento aeroespacial em 2013. Recuperou os estoques da companhia e retomou os lucros.
7. Lisa Davis (Siemens)
Após ser vice-presidente executiva, de estratégia e energia alternativa da Shell, assumiu o cargo de CEO e presidente da Siemens Corporation em 2017. É membro do conselho de administração da Siemens AG e supervisiona as operações globais de energia da empresa. Participou da fusão com a espanhola Gamesa, criando uma das maiores fabricantes mundiais de turbinas eólicas.
Por que temos tão poucas mulheres no poder?
Apesar dos exemplos de sucesso, a porcentagem de liderança feminina ainda é muito menor em comparação aos homens. De acordo com a pesquisa da McKinsey, a Austrália é o país com a maior parcela de mulheres em cargos de liderança, com 21%.
Para questionar o motivo de termos poucas líderes, a COO do Facebook, Sheryl Sandberg, debateu o tema nesta palestra do TED e deu conselhos para as mulheres alcançarem os cargos mais altos.
Igualdade de gênero no trabalho
Com o Runrun.it, você tem a melhor ferramenta para fazer uma gestão de pessoas justa, tornando as relações de trabalho mais transparentes. O software te ajuda a gerenciar sua empresa com mentalidade moderna e com oportunidades iguais para o crescimento dos colaboradores.
http://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/01_1_mulher_dia.png234640CEMEPhttp://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/logo_cemep_final-300x138-1.pngCEMEP2021-07-27 14:48:482021-07-27 14:48:4915 exemplos de sucesso de mulheres no poder
Neste texto vou escrever sobre um tema relevante para as mulheres, principalmente aquelas que já viram a sua barriga quadruplicar de tamanho no final da gestação, a DIÁSTASE ABDOMINAL. A diástase do músculo reto abdominal (DMRA) consiste no afastamento da musculatura abdominal que ocorre durante a gestação e persiste no período puerperal. Trata-se de uma condição que pode gerar desconforto e dores lombares. (De SOUSA, et al., 2017).
Muitas de vocês já perceberam que após uma gestação nosso abdome parece que não é mais o mesmo, e isso é uma grande verdade. Se você iniciou a gestação com peso adequado e assim também a concluiu com ganho adequado (+8-12Kg), após o nascimento a barriga estará mais inchada por alguns dias, mas logo volta a ser muito próximo do que era antes, geralmente em menos de quatro semanas, principalmente se você conseguir amamentar. Normalmente é percebida no terceiro trimestre de gestação ou no puerpério imediato. Depois desse período que chamamos de puerpério tardio (após 15 dias do parto), você pode começar a perceber que a musculatura do reto abdominal estará mais “afastadinha”. Se esse afastamento for maior do que 2 cm, damos o nome de diástase da musculatura reto abdominal (DMRA) e provavelmente você precisará de técnicas de treinamento físico e reabilitação para voltar a ser como antes.
Mas, claro, depois de um barrigão, nunca mais essa musculatura estará na proximidade que era antes de engravidar.Para as mamães mais cheinhas, que começaram a gestação com sobrepeso ou obesidade, e também para aquelas que ganharam peso excessivo durante a gravidez, a diástase abdominal pode ser muito maior. Aliás, ela já poderia existir mesmo antes da gestação, pois o abdome era distendido pela quantidade de tecido adiposo presente. As mulheres nessa condição podem precisar de procedimentos cirúrgicos com mais frequência e poderão apresentar episódios de dores lombares recorrentes.
FATORES DE RISCO PARA DMRA
Obesidade
Multiparidade
Gestações Múltiplas
Macrossomia fetal
Flacidez prévia da musculatura abdominal
Polidrâmnio
Para o diagnóstico da diástase abdominal deve-se posicionar a paciente em decúbito dorsal, com os membros inferiores fletidos e a sola dos pés ao solo, com os membros superiores estendidos e próximos ao tronco (posição para realização do exercício de abdominal simples). Solicita-se a mulher que realize a flexão anterior do tronco até que as escápulas percam o contato com o solo. Nessa posição deve-se manter a isometria enquanto o avaliador posiciona uma das mãos na linha médica (sobre a cicatriz umbilical), horizontalmente, realizando leve pressão. Caso haja afastamento da musculatura é possível perceber e aferir a distância provável. Como anteriormente descrito, o afastamento maior do que 2 cm ou, mais ou menos 2 dedos, são relevantes e merecem avaliação mais profunda. Sugerimos na DoctorFit, quando identificada essa situação, a realização de exame de imagem (ultrassonografia da parede abdominal).
A pergunta que recebo sempre é como melhorar dessa condição sem precisar de cirurgia?
Existem estudos que comprovam três metodologias efetivas para a redução da DMRA:
1. Intervenção fisioterapêutica ou do profissional de educação física:
Execução de exercícios de reeducação respiratória e aqueles que estimulam a contração da musculatura abdominal, adutores e assoalho pélvico, a partir de 30 dias de sessões de treino 3 vezes por semana.
2. Eletroestimulação
Correntes de estímulos de baixa intensidade reduzem a DMRA melhorando a qualidade da contração muscular quando aplicado na inserção e origem da musculatura abdominal, em um período de pelo menos 6 semas com sessões de 20 minutos, três vezes por semana.
3. Ginástica hipopressiva
Um recurso de baixo custo e fácil aplicação que pode ser feito em casa, 1 vez ao dia, por 15-20 minutos.
Mas, assim como tem atitudes que podem melhorar a sua diástase abdominal, por outro lado, algumas situações podem piorar como: má postura, excesso de peso (principalmente com acúmulo de gordura abdominal) e pranchas e exercícios em decúbito ventral (sem o apoio do abdome no solo ou outra superfície).
Melhorar dessa condição vai depender do empenho da puérpera!
Você se sente preparada?
http://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/diastese-abdominal-o-que-e-e-como-melhorar-sem-cirugia-dra-clarissa-rios-doctorfit.jpg8001200CEMEPhttp://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/logo_cemep_final-300x138-1.pngCEMEP2021-07-27 14:46:212021-07-27 14:46:22DIÁSTASE ABDOMINAL: O QUE É E COMO MELHORAR SEM PRECISAR DE CIRURGIA?
O ginecologista é o médico que acompanha a saúde da mulher desde a sua infância à terceira idade, cuidando de questões que vão da prevenção e o tratamento de doenças do sistema reprodutor feminino às orientações sobre sexualidade. O profissional de ginecologia é considerado como um “clínico” da mulher, pois está sempre atento à saúde das pacientes de maneira geral, podendo diagnosticar irregularidades comuns ao universo feminino, como no aparelho digestivo, no coração ou a osteoporose. Por isso, o ginecologista deve ser um médico de confiança, com quem a mulher se sinta à vontade para expor todas suas dúvidas e angústias, se for o caso.
Entretanto, falar de assuntos tão íntimos assusta a maioria das pacientes e as deixam relutantes ao marcar a primeira consulta. Para que você fique à vontade durante o acompanhamento, é preciso escolher um ginecologista que a deixe bastante à vontade para fazer as perguntas que você quiser. Mas, como escolher o profissional que vai acompanhá-la antes mesmo de conhecê-lo?
♥ Você pode escolher ser atendida por um homem ou por uma mulher. Muitas meninas dizem se sentir mais confortáveis ao falar de assuntos femininos com uma ginecologista mulher. Isso depende de cada pessoa. Você também pode avaliar se prefere uma pessoa mais jovem, que tenha a linguagem aproximada da sua, ou se prefere alguém mais experiente.
♥ Buscar indicação com familiares e amigas é uma boa opção. Pergunte a elas sobre o perfil do profissional e sobre a maneira como ele trabalha. Geralmente, a mãe indica o próprio ginecologista para a filha, mas você não precisa necessariamente frequentar o mesmo médico que ela.
♥ Procure saber sobre a disponibilidade do médico e sobre a localização do consultório. Se for muito difícil de conseguir um horário com o profissional, você já sabe que terá de marcar as consultas com bastante antecedência. Se o médico atende em mais de um endereço, ou se atende perto da sua casa, melhor ainda.
♥ Se você foi à consulta e não gostou do profissional, seja qual for o motivo, sinta-se livre para trocar de ginecologista. O mais importante no acompanhamento ginecológico é estabelecer uma relação de confiança com o seu médico. Se você vai ao consultório e se sente reprimida para expor suas dúvidas; se você acha que o profissional não consegue transmitir a você todo conhecimento necessário, procure outro médico.
O profissional de ginecologia é considerado como um “clínico” da mulher, pois está sempre atento à saúde das pacientes de maneira geral, podendo diagnosticar irregularidades comuns ao universo feminino, como no aparelho digestivo, no coração ou a osteoporose.
http://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/Consulta-ginecologista-na-Paulista.png6281200CEMEPhttp://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/logo_cemep_final-300x138-1.pngCEMEP2021-07-27 14:44:432021-07-27 14:44:43Como escolher um ginecologista
Na maioria dos casos a diabetes gestacional não causa nenhum sinal ou sintoma, sendo apenas diagnosticada no momento em que a gestante realiza exames de rotina, como medição da glicose, por exemplo.
No entanto, em algumas mulheres pode surgir sintomas como:
Ganho excessivo de peso na grávida ou no bebê;
Aumento exagerado do apetite;
Cansaço excessivo;
Vontade de urinar frequente;
Visão turva;
Muita sede;
Boca seca;
Náuseas;
Infecções frequentes na bexiga, vagina ou pele.
Nem todas as mulheres grávidas desenvolvem diabetes gestacional. A diabetes gestacional acontece com mais facilidade em mulheres que possuem histórico de diabetes, estão acima do peso, fazem uso de medicamentos hipoglicemiantes ou possuem hipertensão, por exemplo.
Como confirmar o diagnóstico
O diagnóstico da diabetes gestacional é feito por meio de exames de sangue para verificar a quantidade de glicose circulante no sangue, devendo a primeira avaliação ser feita em jejum. Mesmo que a mulher não apresente sinais ou sintomas indicativos de diabetes gestacional, o exame diagnóstico deve ser realizado.
Normalmente o tratamento da diabetes gestacional é feito com o controle da alimentação e a prática regular de exercícios físicos, mas por vezes, o médico pode receitar hipoglicemiantes orais ou até mesmo a insulina, se for difícil manter a glicemia controlada. É importante que o diagnóstico e tratamento para a diabetes gestacional seja feito rapidamente, pois assim é possível diminuir a ocorrência de riscos para mãe e para o bebê.
Um bom exemplo do que se pode comer na diabetes gestacional é uma maçã acompanhada de um biscoito de água e sal ou do tipo maisena, pois esta combinação possui baixo índice glicêmico. No entanto, um nutricionista poderá indicar uma dieta adequada para diabetes gestacional.
http://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/sintomas-da-diabetes-gestacional_37042_l.jpg427640CEMEPhttp://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/logo_cemep_final-300x138-1.pngCEMEP2021-07-27 14:41:452021-07-27 14:41:459 possíveis sintomas de diabetes gestacional
Um “chip” promete dar um empurrãozinho na busca pelo corpo em forma e definido. Os implantes de gestrinona –hormônio sintético feminino– vêm ganhando adeptas “fit” e preocupando associações médicas pelo uso hormonal para questões estéticas.
O implante em questão tem, como função inicial, a contracepção e até mesmo a interrupção da menstruação. O “chip” de gestrinona, entretanto, acabou ganhando uma função a mais, que o levou inclusive a ficar popularmente conhecido como “chip da beleza”.
O potencial do dispositivo no ganho de massa muscular e na eliminação de celulite foram responsáveis pela fama do “chip”.
Por cinco anos, Jéssica Brum, 29, foi fisiculturista, até que decidiu abandonar a atividade por questões de saúde. “Eu tive quase tudo. Já desmaiei, já fiquei com taquicardia, tive muita espinha, aumento de pelos e ficava muito irritada”, diz, ao citar o resultado do uso de anabolizantes.
“Quando parei de competir, fiquei mais dois anos ‘trincada’. No primeiro ano de curso na faculdade eu já aumentei o peso e o corpo não ficou mais definido”, conta Brum, agora estudante de nutrição.
Após exames e liberação médica, Brum optou pelo implante para manter o corpo mais bombado e também para “atender” a cobrança das redes sociais. “Depois que parei as competições perdi muitos seguidores”, diz. “As pessoas queriam saber o motivo de não estar mais definida, de não postar mais fotos de biquíni.”
Brum afirma ter também uma motivação profissional. Segundo ela, quando se tornar uma nutricionista, “as pessoas vão julgar [seu trabalho] pela imagem postada nas redes sociais”.
Para a jornalista e atriz Deborah Albuquerque, 32, a mãozinha nos treinamentos também pesou na decisão de aderir ao “chip da beleza”, mas a contracepção e níveis hormonais baixos foram as questões centrais. Após a realização de exames, a jornalista ganhou seu “chip” na última quarta (1º).
“Eu não vivo do meu corpo”, diz, ressaltando não ser uma modelo fitness. “Sou muito mais focada em como vou entrar para a novela do que ver como vai ficar meu abdômen.”
CUIDADOS
Segundo Dolores Pardini, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), contudo, para a maioria das mulheres, a questão da contracepção não é levada em conta quando o assunto é o “chip da beleza”; a busca é por massa muscular.
“Nós não somos contra o implante de gestrinona em si. O problema ocorre quando a indicação não é bem realizada, feita em academias. Eu já tive pacientes que o professor da academia falou para colocar”, afirma Pardini, vice presidente do departamento de endocrinologia feminina e andrologia da Sbem.
A especialista afirma que para a colocação de um implante como o de gestrinona são necessários orientação médica e exames para verificar o estado de saúde.
Há contraindicação, por exemplo, para pessoas obesas, com hipertensão e tendência à acne.
Além disso, entre os possíveis efeitos colaterais do implante estão aumento de pelos, acne e do colesterol, além de queda de cabelo.
“Hoje precisamos primeiro falar dos riscos para o paciente, para ele não achar que só há benefícios em alguma prática”, afirma César Fernandes, presidente da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), que diz que inicialmente a gestrinona era usada para o tratamento da endometriose –de forma geral, doença na qual o endométrio se encontra fora do útero.
Segundo José Maria Soares, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, a pressão por estética é perigosa para a sociedade. “Imagina uma paciente que faz algo em busca de um corpo mais firme e acaba perdendo cabelo.”
Além da falta de regulamentação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o nome do produto é outro ponto que incomoda o presidente da Febrasgo.
“É muito sedutor. A palavra ‘chip’, sendo que não é um ‘chip’ mesmo, dá um tom de modernidade e a beleza é uma busca das pessoas hoje”, afirma.
A falta de controle de doses e dos hormônios usados preocupa os ginecologistas Soares e Rodrigo Bonassi, da Febrasgo.
Fernandes afirma que a indicação de um implante hormonal manipulado não é algo proibido ou negativo. Contudo, diz que o ginecologista deve deixar claro para a paciente a motivação para a decisão e o motivo de não indicar métodos mais consagrados e respaldados pela literatura científica, como pílula, DIU (Dispositivo Intrauterino) e até mesmo o outro implante hormonal disponível no mercado, à base de etonogestrel.
“É algo muito inseguro para validarmos e aceitarmos como uma prática que possa ser usado por todas as mulheres”, afirma Fernandes.
Como funciona o “chip da beleza”
Implante subcutâneo libera hormônios periodicamente
EFEITOS – Contracepção – Interrupção da menstruação – Aumento da libido – Tratamento da endometriose – Aumento de massa muscular
POSSÍVEIS EFEITOS ADVERSOS – Aumento de oleosidade – Acne – Aumento de pelos – Queda de cabelo
CONTRAINDICADO PARA PESSOAS COM – Doenças cardíacas – Problemas com colesterol – Diabetes
Fonte: Folha de São Paulo.
http://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/d0d354668f69293e040aa69de3140c78_L.jpg5001170CEMEPhttp://clinicacemep.com.br/wp-content/uploads/logo_cemep_final-300x138-1.pngCEMEP2021-07-27 14:38:432021-07-27 14:38:44Uso de 'chip' hormonal para ficar em forma preocupa médicos
A mulher é mais vulnerável a Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) do que o homem, de acordo com o presidente da Sociedade Cearense de Ginecologia e Obstetrícia, Fernando Aguiar. ”A anatomia feminina é um receptáculo, a vagina é mais úmida que o pênis. A uretra feminina também é mais curta, o que facilita a entrada de germes, além de ser próxima a duas cavidades, o ânus e a vagina”, explica ele. O ginecologista Frederico Perboyre acrescenta que a higiene do pênis também se torna mais fácil por ser um órgão exteriorizado.
O ginecologista Sérgio dos Passos Ramos considera que a mulher transmite mais que o homem as DSTs por não fazer facilmente o diagnóstico. ”No homem, a maioria dos problemas se manifestam claramente e ele logo identifica. Na mulher, podem ficar mais escondidas”.
As DSTs são transmitidas através do contato sexual, que não se resume a penetração do pênis na vagina. De acordo com o ginecologista Sérgio dos Passos Ramos, essas doenças podem ser transmitidas em todo o contato do pênis com a vagina, com a vulva (parte externa da vagina), com o ânus ou com a boca. Portanto, não é necessário ejaculação para contaminação por vírus e bactérias. Qualquer contato sexual pode transmitir doenças como Aids e HPV. Daí a importância do preservativo em toda relação sexual.
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