OUTUBRO ROSA

Outubro Rosa é uma campanha de conscientização mundial sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. Rosa é a cor escolhida e neste mês vários lugares da cidade são iluminados.

Encontrando a doença precocemente

Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer) estima-se que em 2016 tenham sido diagnosticados 58 mil novos casos de câncer de mama, o que representa 28% dos casos das neoplasias malignas nas mulheres. Esses casos, se forem diagnosticados precocemente tem alto índice de cura. No primeiro estágio da doença existe possibilidade de cura de até 90% e a chance de cirurgia conservadora, preservando a mama, é muito maior, o que traz um impacto físico e emocional menor e colabora para melhor evolução de todo tratamento, que tende a ser menos agressivo. Nos casos onde a preservação da mama não é possível, existem técnicas de reconstrução, que reparam as alterações causadas pela cirurgia oncológica.

Prevenção

Ainda não temos um teste eficaz, como o exame de Papanicolaou do colo do útero, para prevenir o câncer de mama, mas algumas dicas podem diminuir o risco de aparecer a doença.

Hábitos de vida saudáveis como dieta adequada (com ingestão de fibras, saladas, frutas, legumes, oleaginosas, peixe, leite e queijos) e atividade física (recomenda-se a realização de 150 min de exercício semanal para haver impacto na diminuição do câncer) são fundamentais na prevenção. Combater o stress é fator importantíssimo para manter o sistema imunológico saudável; ele é a defesa do nosso corpo, inclusive contra tumores.

Diminua a ingestão de gordura animal e carboidratos. Evite excesso de bebida alcoólica e não fume. Preserve as horas de lazer.

Cuide-se

A realização do auto-exame mensal pode ajudar você a perceber pequenas alterações que não existiam na mama. Consulte seu médico anualmente ou em caso de uma dúvida. A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda a realização de mamografia anualmente a partir de 40 anos e antes disso, em casos de maior risco familiar. A mamografia detecta alterações que ainda não são diagnosticadas pelo exame clínico e conseguimos então tratar tumores menores, antes da sua detecção clínica, aumentando as chances de cura e de procedimentos menos agressivos.

Dr. Ricardo Faure