Os benefícios do Laser Vaginal
O laser vaginal é famoso pelo rejuvenescimento e recuperação da elasticidade da vagina. Mas recentemente, ele tem atraído muitas mulheres para os consultórios por outros motivos.
O estrogênio, hormônio feminino, é a substância responsável por estimular o corrimento vaginal fisiológico (normal). Após a menopausa, o corpo feminino reduz a produção deste hormônio, e consequentemente, a presença do corrimento normal se torna mais escassa. O resultado é a redução da lubrificação da vagina que resseca e afina a mucosa vaginal.
O tratamento é feito por hormônios que compensam o nível de estrogênio que o corpo não produz mais.
Fora o afinamento e ressecamento, a atrofia vagina também diminui a elasticidade do tecido vaginal, provocando dores durante a relação sexual e redução da libido. A mulher também pode sentir incômodos ao urinar e ter corrimento anormal devido à falta de lubrificação.
Neste caso, é recomendado o uso de creme tópico apenas para as mulheres que não tiveram câncer de mama ou trombose.
E é aí que o laser vaginal entra na jogada. Ele atua na vascularização da mucosa e reestruturação do colágeno, uma fibra proteica essencial para manter a células unidas e firmes. Além disso, é perceptível a melhora na lubrificação da vagina e redução dos sintomas como ardor, corrimento e odor desagradável.
Em resumo, o laser é capaz de rearmonizar a flora vaginal prejudicada por todos estes problemas.
E como funciona?
O tratamento é feito através da introdução de uma sonda vaginal durante 20 minutos. A mulher deve fazer 3 sessões, uma por mês. Para atenuar os desconfortos durante o processo, é recomendado o uso de anestésicos ou películas protetoras.
Prós e contras
O laser vaginal se mostrou mais duradouro do que o uso contínuo de estrogênio (tópico ou sistêmico).
Mas infelizmente, este tipo de tratamento não tem cobertura pelo SUS e é custoso. Cada sessão a laser custa no mínimo mil reais.