Saúde da mulher: a importância da prevenção no combate às doenças
A saúde da mulher é um dos assuntos mais discutidos atualmente, afinal, elas somam a maior parte da população brasileira.
Apesar das campanhas de saúde voltadas para esse público serem recorrentes, o cuidado com a prevenção no combate às doenças deve primeiramente partir de cada uma.
Como anda sua saúde, mulher? Há quantos meses você não vai ao médico ou faz algum exame? E o seu check-up anual, está sendo realizado rigorosamente?
A falta de tempo dificulta a frequência de cuidados básicos, mas não pode impedir de realizá-los. Não espere os sintomas de alguma possível doença aparecer para procurar aconselhamento médico!
Cuidar da saúde é essencial para a manutenção da qualidade de vida. Muito mais do que tratar sintomas quando eles aparecem. Afinal de contas, a prevenção ainda é uma das principais atitudes que pode salvar vidas.
Segundo a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, no Brasil, as principais causas de morte da população feminina são:
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- Doenças cardiovasculares, destacando-se o infarto agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral;
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- As neoplasias, principalmente o câncer de mama, de pulmão e o de colo do útero;
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- As doenças do aparelho respiratório, marcadamente as pneumonias (que podem estar encobrindo casos de aids não diagnosticados);
- Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas, com destaque para o diabetes.
Analisando estes fatos, nós do Laboratório Padrão, preparamos para você uma lista dos exames preventivos de rotina que devem ser realizados periodicamente pela mulher, para garantir a manutenção da sua saúde. Confira!
Check-up laboratorial
O que acha de aproveitar o mês de cuidado da mulher para fazer um check-up laboratorial?
É rápido e simples!
No check-up do Laboratório Padrão, são realizados exames laboratoriais de rotina que são essenciais para verificar a sua saúde!
A triagem laboratorial por meio de exames complementares é mais um aliado na prevenção de doenças e na melhoria da qualidade de vida.
Os exames realizados que fazem parte do Check-up, são:
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- Hemograma, exame de sangue que demonstra alterações no sangue, como anemias, infecções e inflamações;
- Glicose, também conhecido como teste da glicose, verifica a quantidade de açúcar presente no sangue, muito importante para diagnosticar a diabetes;
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- Colesterol total e frações, exame de sangue que mede as taxas de colesterol e das suas frações, HDL (o “colesterol bom”), LDL (o “colesterol ruim”) e triglicerídeos (tipo de gordura) presentes na corrente sanguínea;
- Creatinina, avalia a função dos rins, pois ela é um resíduo produzido pela quebra de uma proteína chamada creatina fosfato;
- TSH, o exame avalia distúrbios na Tireoide. O TSH é um hormônio produzido na hipófise e estimula a glândula tireoide na produção de dois hormônios, a triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), responsáveis pela regulação do metabolismo ao transformar nutrientes em energia;
- TGO, este exame é usado principalmente para verificar danos no fígado. Ele avalia os níveis da enzima transaminase glutâmico oxalacética (TGO) no sangue;
- TGP, é uma enzima que fica guardada dentro do fígado. Junto com a TGO, elas são dosadas para avaliar a saúde deste órgão;
- Grupo Sanguíneo, este exame é usado para determinar o grupo sanguíneo ABO e o fator Rh. É importante saber essa informação para casos de haver em algum procedimento, como uma cirurgia, a necessidade de transfusão de sangue;
- Urina Rotina, serve para diagnosticar problemas que afetam o sistema renal e urinário;
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- Parasitológico, é um exame realizado a partir de uma amostra de fezes do paciente, para identificar a presença de vermes no intestino;
- Sangue Oculto, avalia a presença de pequenas quantidades de sangue nas fezes sendo capaz de identificar pequenos sangramentos no trato digestivo.
Ultrassom
O exame de ultrassom, também chamado de ecografia, é um método de diagnóstico por imagem.
Ele auxilia na identificação de doenças e/ou variações anatômicas baseando-se na forma, tamanho e textura das estruturas (órgãos) que são avaliados.
Os benefício da ultrassom para a saúde da mulher, são:
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- Variações da anatomia habitual, que pode comprometer o funcionamento normal do aparelho reprodutor, impedindo a gravidez, por exemplo;
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- Acompanhamento gestacional, pré-natal e detecção de possíveis malformações no embrião;
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- Constatação de processos tumorais, como o câncer de mama;
- Monitoramento da saúde íntima, como por exemplo, a análise do útero, ovários e colo uterino.
A ultrassonografia é uma técnica que não emite radiação, pois é feita por meio de ondas sonoras de alta frequência (inaudíveis), emitidas pelo aparelho e que causam vibrações nos tecidos do corpo.
Essas vibrações produzem um eco, que é lido instantaneamente pelo aparelho e convertido em imagem.
Dessas forma, quanto maior a frequência das ondas, mais nítidas serão as imagens geradas pelo aparelho de ultrassom.
O exame de ultrassom da mama faz uma análise precisa do tecido mamário a fim de detectar nódulos e alterações, como lesões. Sendo também um instrumento indispensável para guiar biópsias locais.
É importante lembrar que ela não substitui a mamografia ou vice-versa. Ambos exames são complementares, e podem ser solicitados conforme a faixa etária da paciente e o tipo de diagnóstico a ser levantado.
Já a ultrassonografia transvaginal, ou endovaginal, analisa os órgãos reprodutivos femininos – ovários, útero e colo uterino, identificando o estado destas estruturas e se há alguma alteração nelas.
Mamografia
O exame de mamografia tem a função principal de detectar o câncer de mama ainda em fase inicial para que seja possível iniciar o tratamento imediatamente.
A probabilidade de se ter sucesso no tratamento, quando o câncer de mama é identificado precocemente, supera os 90%.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama ainda é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo inteiro e o mais comum entre as mulheres.
As taxas de mortalidade no país, devido ao câncer de mama, ainda são bastante elevadas, principalmente porque a doença é diagnosticada em estágios avançados.
Realizando a mamografia periodicamente, você estará cuidando da sua saúde. Afinal, o exame detecta lesões milimétricas que, não são facilmente identificadas através do exame físico de palpação.
A recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia é que as mulheres comecem a realizar a mamografia anualmente a partir dos 40 anos de idade.
Para mulheres que estão no grupo de risco, a idade deve ser a partir dos 35. Já para as pacientes que possuem idade entre 50 e 69 anos, o intervalo máximo deve ser de até 2 anos entre os exames.
Ressonância Magnética
O exame de ressonância magnética é uma excelente técnica de diagnóstico por imagem, aplicado em pacientes com suspeita de diferentes patologias.
O material é gerado em alta definição e, sendo assim, ajuda a identificar fatores como lesões, tumores e adversidades em diferentes órgãos.
A ressonância magnética é um método de diagnóstico por imagem altamente eficiente e já consagrado para avaliação do crânio, abdômen e articulações.
Atualmente, este método tem contribuído de forma significativa no estudo das mamas. As mulheres com prótese mamária, podem encontrar dificuldade em realizar e perceber alterações na mama apenas pelo exame físico, pois perde-se a sensibilidade.
Sendo assim, os exames de imagem (ultrassom, mamografia e ressonância magnética) são imprescindíveis e, desses, o mais eficaz para as pacientes com próteses mamárias é a ressonância magnética.
Como a ressonância possui maior sensibilidade de visualização anatômica das mamas, ela consegue evidenciar alterações iniciais e/ou pequenas complicações com as próteses ou mesmo:
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- Rupturas devido a traumas;
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- Defeitos de fabricação;
- Deterioração do material, uma vez que próteses têm tempo de validade.
A principal indicação da ressonância magnética é na diferenciação de cicatriz cirúrgica e recidiva tumoral, bem como em mamas pós-radioterapia e quimioterapia.
Sendo útil também quando existe discordância entre os resultados do ultrassom e mamografia na análise de um nódulo.
Vírus HPV
O HPV (Papilomavírus humano) é a doença sexualmente transmissível mais comum no mundo e possui mais de 200 tipologias , entretanto somente 150 estão catalogadas e sequenciadas geneticamente.
Cada tipo do vírus pode ocasionar verrugas em determinadas partes do corpo, como: vulva, vagina, colo do útero, pênis, ânus, garganta, boca, pés e mãos.
Dependendo das manifestações causadas pelo vírus HPV, as lesões podem ser precursoras do câncer, como o de garganta ou de ânus, geralmente associados às tipologias 16 e 18.
No Brasil, a maior incidência é de 4 subtipos de HPV que atingem homens e mulheres. São eles:
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- Os tipos 16 e 18: que são de alto risco para o câncer do colo do útero;
- Os tipos 6 e 11: responsáveis pelo aparecimento dos condilomas acuminados, verrugas conhecidas popularmente como cristas-de-galo, nos genitais masculinos e femininos.
A vacina HPV foi desenvolvida para evitar a contaminação pelo HPV (Human Papiloma Virus ou Papiloma Vírus). Pois as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) são o precedente da maioria dos casos de câncer de colo de útero e pode ser combatida ou amenizada com a vacina HPV, distribuída no Brasil.