6 projetos de MSF que tratam a saúde da mulher
Tratar a saúde da mulher em contextos de crises e conflitos pode ser desafiador. Selecionamos seis países onde oferecemos cuidados específicos para essa população.
Afeganistão
A maternidade de Khost oferece cuidados de qualidade para mulheres e bebês desde dezembro de 2012. Médicos Sem Fronteiras (MSF) concentra esforços nos cuidados voltados para gestantes e recém-nascidos, com capacidade cirúrgica para atender partos com complicações.
Apenas em 2018, nossa equipe assistiu mais de 23.000 partos.
Burundi
Iniciado em julho de 2010, o Centro Urumuri realiza operações de fístula obstétrica. A fístula é um ferimento normalmente resultante de partos prolongados e causa com frequência incontinência urinária e/ou fecal. Além de consequências para a saúde da mulher, essa condição pode levar ao isolamento social por vergonha da incontinência.
Embora aproximadamente 1.200 mulheres desenvolvam fistula obstétrica no Burundi todos os anos, o Centro Urumuri de MSF ainda é a única instalação no país que oferece tratamento gratuito e integral a mulheres com fístulas simples ou complexas.
Zimbábue
Em 2015, Médicos Sem Fronteiras começou a apoiar o Ministério da Saúde e Assistência à Criança do Zimbábue em Gutu para ampliar os serviços preventivos e curativos do câncer de colo do útero.
Hoje, uma rede de seis centros de saúde e o hospital rural de Gutu oferecem prevenção abrangente e tratamento precoce: uma combinação de triagem, diagnóstico e tratamento.
Em 2019, 5.751 mulheres foram atendidas pelo projeto em Gutu.
Honduras
Em 2011, MSF abriu, em coordenação com o Ministério da Saúde e o Ministério Público, um projeto voltado para sobreviventes de violência sexual em quatro locais em Honduras.
Trabalhamos com atendimento de emergência a sobreviventes de violência sexual, oferecendo tratamento para infecções sexualmente transmissíveis, HIV e possível gravidez, além de apoio à saúde mental.
Líbano
Mulheres migrantes são ainda mais vulneráveis em termos de saúde e precisam de locais em que possam buscar cuidados médicos.
Desde setembro de 2013, mantemos um centro de atenção de saúde primária e um centro de assistência para mulheres no campo de refugiados de Shatila, onde palestinos, sírios e pessoas de várias outras nacionalidades vivem em condições miseráveis e de superlotação, com serviços limitados. Além disso, abrimos um centro para partos no hospital da Universidade Rafik Hariri.
Mali
Em parceria com o Ministério da Saúde, apoiamos o serviço de cuidados paliativos e oncologia no Hospital Universitário Point G em Bamako desde outubro de 2018.
O objetivo do projeto é fornecer opções de diagnóstico e tratamento para pacientes com câncer, muitos dos quais são mulheres. Delas, 27% têm câncer de mama, enquanto 41% têm câncer de colo de útero. MSF oferece também medicamentos para ajudar no tratamento da dor e aliviar os efeitos colaterais dos tratamentos de quimioterapia.